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Aéreas cancelam voos para a Ucrânia. KLM deixa de sobrevoar país

A precaução em relação ao país europeu remonta o ataque a avião da Malásia em 2014 sobre o leste do país que causou morte de 298 pessoas

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Bandeira da Ucrânia em monumento. Ao fundo vê-se o céu azul - Metrópoles
1 de 1 Bandeira da Ucrânia em monumento. Ao fundo vê-se o céu azul - Metrópoles - Foto: Getty Images

Diante de uma possível invasão da Ucrânia pela Rússia, empresas aéreas já estão cancelando ou redirecionando voos que pousariam no país do leste europeu.

Neste domingo (13/2), a companhia aérea ucraniana SkyUp comunicou que um voo com origem em Portugal para Kiev foi desviado para Chisinau, capital da Moldávia, depois que o arrendador irlandês do avião afirmou proibir voos no espaço aéreo ucraniano.

No sábado (12), a companhia aérea holandesa KLM também cancelou todos os voos para a Ucrânia e decidiu deixar de sobrevoar o espaço aéreo do pais até novo aviso.

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Imagens feitas por um satélite mostram tropas do exército russo perto da fronteira com a Ucrânia
As forças da Rússia estão implantadas em quatro locais no oeste do país, perto da área fronteiriça
Pesquisa revela como a guerra entre Rússia e Ucrânia está sendo financiada com Bitcoin
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O governo russo já deslocou cerca de 100 mil militares para a fronteira entre os dois países

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As forças da Rússia estão implantadas em quatro locais no oeste do país, perto da área fronteiriça

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A companhia considerou alto o perigo de sobrevoar o território levando em consideração o ataque de um avião da Malásia em 2014 sobre uma área do leste da Ucrânia controlada por rebeldes apoiados pela Rússia. Neste ataque, todas as 298 pessoas a bordo morreram.

A Rússia nega que pretenda invadir a Ucrânia, mas reuniu mais de 100 mil soldados perto da fronteira e enviou tropas para a vizinha Bielorrússia. Segundo os Estados Unidos, com o aumento do poder de fogo da Rússia, a invasão pode ocorrer dentro de um curto prazo.

No sábado (12), em uma ligação de uma hora com o presidente russo, Vladimir Putin, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse que invadir a Ucrânia causaria “sofrimento humano generalizado” e que o Ocidente estava comprometido com a diplomacia para acabar com a crise, mas “igualmente preparado para outros cenários”.

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