Após ataques aéreos israelenses, 9 agentes da ONU morrem em Gaza
De acordo com a ONU, ao menos 18 das suas instalações na Faixa de Gaza, incluindo escolas que abrigam civis, foram danificadas pelos ataques
atualizado
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Desde o início dos bombardeios israelenses na Faixa de Gaza no sábado (7/10), nove funcionários da Organização das Nações Unidas (ONU) morreram devido a ataques aéreos vindos de Israel, em resposta as ofensivas do grupo extremista Hamas, de acordo com a Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Próximo Oriente (UNRWA, sigla em inglês).
Nesta quarta-feira (11/10), o Hamas e Israel entram no quinto dia de conflito aberto. Até agora, a guerra no Oriente Médio provocou mais de 2,2 mil mortes de palestinos e israelenses. Durante a madrugada, novos ataques ao território palestino foram efetuados, segundo relato de correspondentes em Jerusalém.
Em relato à Associated Press, a diretora de comunicações da agência, Juliette Touma, declarou que “a proteção dos civis é fundamental, inclusive em tempos de conflito (…) Eles deveriam ser protegidos de acordo com as leis da guerra.”
Veja o rastro de destruição em Israel e no território palestino:
Escolas danificadas após “cerco total” a Gaza
Logo após os primeiros bombardeios, o governo de Israel decretou “cerco total” a Gaza, com cortes de eletricidade, água, alimentos e combustíveis na região. O território que abriga cerca 2,3 milhões de palestinos pode estar à beira de uma nova crise humanitária.
Na terça (10/11), a UNRWA informou que ao menos 18 das suas instalações em território palestino, incluindo escolas que abrigam civis, sofreram danos colaterais e diretos devido aos ataques aéreos.
Até o momento, a ONU estima que mais de 187.500 pessoas foram deslocadas em Gaza e cerca de 137 mil pessoas estão abrigadas em mais de 80 escolas da UNRWA em toda a região de Gaza.