Não houve conluio entre Rússia e Trump nas eleições, diz investigação
O secretário de Justiça americano, William Barr, analisou o relatório do procurador especial Robert Mueller
atualizado
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O secretário de Justiça americano, William Barr, enviou ao Congresso, neste domingo (24/3), um documento sobre investigação da interferência russa nas eleições de 2016. Ele analisou o relatório do procurador especial Robert Mueller e diz que não encontrou evidências de conluio entre a campanha do presidente Donald Trump e a Rússia para prejudicar a candidata Hillary Clinton.
As conclusões também destacam que não há evidências suficientes para apontar que Trump obstruiu justiça de forma ilegal, mas ressaltou que não pode isentá-lo de tal prática. “Enquanto este relatório não conclui que o presidente cometeu um crime, também não o isenta.”
Pouco após a divulgação da carta de Barr, Trump se manifestou a repórteres. “Não houve conluio com os russos e nem obstrução de justiça”, disse ao embarcar em West Palm Beach, Flórida, rumo a Washington.
Em rápidos comentários, o presidente aproveitou para fazer novas críticas à investigação de Mueller. Trump afirmou que a apuração foi “ilegal” e “vergonhosa para o nosso país”, além de ter ressaltado que “várias coisas ruins e negativas” aconteceram nos EUA por causa da investigação sobre a interferência do Kremlin na eleição.
A porta-voz da Casa Branca, Sarah Huckabee Sanders, também fez comentários sobre a divulgação do documento de Barr. De acordo com ela, o conselho especial comandado por Mueller não encontrou nenhum conluio nem obstrução de justiça cometida por Trump. “O procurador-geral Barr e o vice-procurador-geral Rod Rosenstein determinaram que não houve obstrução. A investigação do Departamento de Justiça aponta para uma total e completa isenção de culpa do presidente dos EUA”, escreveu Sanders em seu perfil no Twitter.