8 de dezembro de 1980: “As vozes me mandaram matar John Lennon”
Mark Chapman, na noite fria de Nova Iorque, selou um destino de 40 anos de cadeia para ele. E de imortalidade para o líder dos Beatles.
atualizado
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A pandemia de Covid-19 não mudou sua rotina. A cada dois anos, em agosto, Mark Chapman é ouvido por uma comissão que tem o poder de oferecer sua liberdade condicional. Mas desde 2000, o pedido é recusado. Onze vezes. Hoje com 65 anos, o assassino de John Lennon continua encarcerado no estado de New York.
Enquanto o lendário então ex-líder dos Beatles teve uma vida de feitos extraordinários e de exageros, a de Chapman era de uma banalidade que ele considerou insuportável. As tais vozes que ele diz ter ouvido seriam signos de transtorno mentais, mas os peritos não o consideraram incapaz.
Alegou uma ou duas vezes ter assassinado por punir o blasfêmia do cantor ter se considerado “mais popular que Jesus Cristo”, o que vale até hoje a Lennon uma reputação satanista em grupos ultra-religosos. Mas também declarou que pretendia matar “alguém famoso”, tendo como primeiras opções Elizabeth Taylor e Johnny Carson, o apresentador de TV.
Os Cabeças da Notícia da Rádio Metrópoles contam mais sobre o crime que marcou a música e a sociedade há exatos 40 anos, nesta terça-feira (08/12) entre 07H00 e 09H00. Em 104.1 FM em Brasília e região, e na portaria do Edifício Dakota em Nova Iorque ou em qualquer outro lugar do mundo pelo aplicativo.