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Chega a 6,4 mil o número de mortos na guerra entre Israel e Hamas

A Faixa de Gaza tem sido palco da contraofensiva de Israel ao grupo extremista Hamas. Só nas últimas 24 horas, foram mortos 436 palestinos

atualizado

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Corpos de palestinos mortos em ataques israelenses estão sendo transportados para sepultamento no necrotério do Hospital Al Aqsa em Deir El Belah, Gaza - metrópoles
1 de 1 Corpos de palestinos mortos em ataques israelenses estão sendo transportados para sepultamento no necrotério do Hospital Al Aqsa em Deir El Belah, Gaza - metrópoles - Foto: Ashraf Amra/Anadolu via Getty Images

O número de palestinos mortos na contraofensiva de Israel ao grupo extremista Hamas subiu para pouco mais de 5 mil nesta segunda-feira (23/10), de acordo com informações do Ministério da Saúde de Gaza (MOH). Desse número, mais de 2 mil são somente crianças.

Só nas últimas 24 horas, foram 436 palestinos mortos, segundo o ministério. Desse número, 182 são crianças. A maioria das vítimas está na região sul da Faixa de Gaza.

O número exato de mortos em Gaza é de 5.087 palestinos, 2.055 sendo crianças e 1.119 mulheres. Além disso, são mais de 15 mil palestinos feridos no conflito no Oriente Médio.

Com os 1,4 mil mortos em Israel, o total de baixas chega a pouco mais de 6,4 mil. Juntos, o número de feridos passa de 19,8 mil. A Agência da ONU ainda afirmou que ao menos 340 mil habitantes estão desabrigados na região em detrimento do conflito entre Israel e Hamas, e 2,4 milhões estão na situação de “deslocados”.

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O secretário-geral das Nações Unidas, Antonio Guterres, inspeciona suprimentos de socorro dos Emirados Árabes Unidos no Aeroporto Internacional de El Arish, antes de sua visita à passagem de fronteira de Rafah, entre o Egito e a Faixa de Gaza
António Guterres, secretário-geral da ONU, fala durante uma conferência de imprensa em frente à passagem da fronteira de Rafah
Fumaça sobre a cidade de Gaza
Mesquita Al-Abba após bombardeio
Padaria Al Nuseirat após ser atingida por bomba
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Suprimentos de socorro enviados pelo governo paquistanês aos palestinos estão no Aeroporto Internacional de El Arish, prontos para serem enviados através da passagem de fronteira de Rafah, entre o Egito e a Faixa de Gaza

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O secretário-geral das Nações Unidas, Antonio Guterres, inspeciona suprimentos de socorro dos Emirados Árabes Unidos no Aeroporto Internacional de El Arish, antes de sua visita à passagem de fronteira de Rafah, entre o Egito e a Faixa de Gaza

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António Guterres, secretário-geral da ONU, fala durante uma conferência de imprensa em frente à passagem da fronteira de Rafah

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Fumaça sobre a cidade de Gaza

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Mesquita Al-Abba após bombardeio

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Padaria Al Nuseirat após ser atingida por bomba

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Entrada do hospital Al-Ahli Arab após o ataque a bomba

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Os mais de 2 milhões de palestinos que vivem na Faixa de Gaza, nesse contexto, seguem entregues a uma guerra sem horizonte de fim. O número de palestinos mortos havia subido para 4.741 no domingo (22/10), de acordo com informações do MOH.

Até o sábado (21/10), a quantidade de pessoas que perderam a vida era de 4.385. Durante a semana passada, metade dos óbitos na Faixa de Gaza eram de mulheres e crianças, e, agora, 70% delas são crianças e mulheres.

Relembre a situação que deixou tantos mortos

O conflito na região teve início em 7 de outubro, quando um grupo de 2,5 mil homens armados do grupo Hamas cruzou a fronteira da Faixa de Gaza com Israel e atentou contra diversos civis. Na ocasião, foram mais de 1,4 mil pessoas mortas, e 200 feitas de reféns. Desse número, duas mulheres norte-americanas foram liberadas na última sexta-feira (20/10), e uma refém descendente de brasileiros foi morta.

Mais de 200 mil israelenses foram deslocados de suas casas desde o início dos acontecimentos, principalmente devido aos ataques do grupo libanês Hezbollah, que se juntou ao conflito em apoio ao Hamas. Essa situação, inclusive, agravou uma tensão de um possível envolvimento de outros países, como o Irã, e a escalada para um conflito generalizado.

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Avião com repatriados brasileiros vindos de Israel chega a Recife
Equipe de saúde da FAB, composta por dois médicos, dois enfermeiros e uma psicóloga
A aeronave KC-30, de prefixo FAB-2902, decolou da Base Aérea, em Brasília
Avião aterrisa em Tel Aviv para buscar brasileiros após ataques do Hamas
Na foto, avião KC-390 da FAB, avião para resgatar brasileiros na guerra entre Israel e Hamas
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Quinto avião da FAB a partir para resgatar brasileiros no confronto entre Israel e Hamas

GOV BR e FAB
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Avião com repatriados brasileiros vindos de Israel chega a Recife

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Equipe de saúde da FAB, composta por dois médicos, dois enfermeiros e uma psicóloga

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A aeronave KC-30, de prefixo FAB-2902, decolou da Base Aérea, em Brasília

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Avião aterrisa em Tel Aviv para buscar brasileiros após ataques do Hamas

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Na foto, avião KC-390 da FAB, avião para resgatar brasileiros na guerra entre Israel e Hamas

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O Brasil no Oriente Médio

Quanto ao Brasil, mais de 1,4 mil pessoas foram repatriadas desde o início dos conflitos no Oriente Médio, e a última aeronave vinda de Israel chegou nesta madrugada. Faltam, agora, os brasileiros que estão na Faixa de Gaza – impedidos de chegar à passagem de Rafah, para o Egito, devido ao conflito. Contudo, ainda não há uma previsão de quando haverá o desembarque desses passageiros, que serão transportados por meio da aeronave VC-2 (Embraer 190) da FAB, já que ainda não há autorização para resgate dos brasileiros.

A aeronave está no Cairo, no Egito, desde a quarta-feira (18/10) passada, e também levou kits humanitários. Foram enviados 40 purificadores de água e kits de medicamentos e insumos de saúde para ajuda humanitária. Os purificadores têm capacidade de tratar mais de 220 mil litros por dia.

Essas negociações ocorrem por meio do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e o ministro das Relações Exteriores (MRE), Mauro Vieira. Entre sexta-feira (13/10) e sábado (14/10), Lula negociou diretamente com os presidentes de Israel, Isaac Herzogdo Egito, Abdul Fatah al-Sisi, e da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas.

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