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Hamas adia entrega de reféns e diz que Israel quebrou acordo

No 1º dia de trégua, o Hamas libertou 13 israelenses. Neste sábado, integrantes do grupo afirmaram que Israel não cumpriu parte do acordo

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1 de 1 Imagem colorida mostra Reféns de Israel libertados pelo Hamas durante trégua - Metrópoles - Foto: Erik Marmor/Getty Images

O grupo extremista Hamas adiou a libertação mais um grupo de reféns israelenses feitos no dia 7 de outubro. Sairiam das mãos dos terroristas, no segundo dia de trégua com Israel, 14 mulheres e crianças.

Ainda não há informações dos supostos 42 palestinos em prisões israelenses que também seriam soltos. Mas o Serviço Prisional do país confirmou estar preparando a saída do grupo.

Apesar da acusação do Hamas em relação a Israel, o grupo disse estar pronto para receber novas propostas.

Segundo Taher al-Nunu, conselheiro do chefe do gabinete político do Hamas, afirmou à TV Al Jazeera, os israelenses não cumpriram tudo o que foi combinado em relação à libertação dos presos e à entrada de caminhões com ajuda humanitária no norte da Faixa de Gaza.

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Ambulância da Cruz Vermelha transportou reféns
Funcionários da Cruz Vermelha esperam do lado de fora da prisão de Ofer, em Israel
Familares de reféns se reúnem na "Praça dos Reféns", em Tel Aviv
Palestinos tentam voltar para casa ao norte da Faixa de Gaza
Milhares de palestinos deslocados vão verificar suas casas no início da pausa humanitária de 4 dias para troca de prisioneiros e ajuda em Khan Yunis
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Chegada de reféns do Hamas

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Ambulância da Cruz Vermelha transportou reféns

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Funcionários da Cruz Vermelha esperam do lado de fora da prisão de Ofer, em Israel

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Familares de reféns se reúnem na "Praça dos Reféns", em Tel Aviv

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Palestinos tentam voltar para casa ao norte da Faixa de Gaza

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Milhares de palestinos deslocados vão verificar suas casas no início da pausa humanitária de 4 dias para troca de prisioneiros e ajuda em Khan Yunis

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Além disso, o representante do Hamas acusou militares israelenses de atirarem em palestinos que voltavam para casa em Gaza, o que teria levado duas pessoas à morte.

“Estamos abertos a propostas de mediadores e estamos prontos para examinar propostas de novos negócios”, prometeu Al-Nunu. Mas deixou um aviso: “Se Israel não se comprometer a fornecer ajuda ao norte de Gaza, isso ameaça todo o acordo”.

Uma delegação do Catar chegou a Israel para garantir a continuação do acordo de reféns, durante a trégua. “Parte da equipe da missão do Catar chegou para coordenar as partes e garantir que o acordo continue a progredir sem problemas e para discutir mais detalhes sobre o acordo em curso”, informou um dos diplomatas envolvidos.

Uma boa notícia veio do Egito e tem relação à extensão do período de trégua. Chefe do Serviço de Informação do Estado egípcio, Diaa Rashwan afirmou que há conversas sobre o assunto, o que “significa a libertação de mais detidos em Gaza e prisioneiros palestinos em prisões israelenses”.

A guerra começou no dia 7 de outubro, quando o Hamas promoveu uma ação terrorista de invasão a Israel. Mais de 1.200 pessoas, entre civis e militares, acabaram mortas. A partir daí, o governo israelense promoveu uma ofensiva aérea e depois terrestre na Faixa de Gaza.

Entrada de ajuda humanitária

Apesar das denúncias do Hamas, a Coordenação de Atividades Governamentais nos Territórios afirmou que quatro caminhões de combustível e quatro de gás de cozinha entraram hoje na Faixa de Gaza vindos do Egito. A iniciativa faz parte do acordo de cessar-fogo entre Israel e o Hamas.

“O combustível e o gás de cozinha são destinados à operação de infraestruturas humanitárias essenciais em Gaza”, publicou o órgão do Ministério da Defesa de Israel no Twitter.

Primeiro dia de trégua entre Israel e Hamas

Nesta sexta (24/11), o dia foi marcado pela libertação do primeiro grupo de reféns, formado por 13 mulheres e crianças israelenses. Os extremistas também permitiram a saída de 10 tailandeses e um filipino, que deixaram o cativeiro após negociações com os governos de seus países. No total, 24 reféns foram libertados (veja abaixo). Eles foram entregues a representantes da Cruz Vermelha em Rafa, no sul da Faixa de Gaza.

Neste sábado, o Ministério dos Negócios Estrangeiros da Polônia confirmou que um cidadão do país estava entre os liberados.

“Saudamos a informação sobre o cessar-fogo na Faixa de Gaza, que permitiu a libertação do primeiro grupo de reféns, incluindo um cidadão polonês, e aumentou o fornecimento de ajuda humanitária ao enclave”, afirmou o órgão em um comunicado.

“Ao mesmo tempo, a Polônia continua a exigir firmemente que Israel consinta com a saída segura da Faixa de Gaza de outros cidadãos poloneses”, continua a nota.

Veja quem são os reféns libertados por Israel e o Hamas nessa 6ª feira

O acordo prevê a libertação de 50 dos cerca de 240 reféns capturados. O combinado entre os dois lados da guerra é que a libertação seja gradual, portanto, em levas de 12 a 13 pessoas em cada um dos quatro dias de trégua.

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