7 de dezembro de 1941: o pior dia da vida de Kazuo Sakamaki
Presidente da filial da Toyota no Brasil de 1969 a 1983, o japonês só chorou em vez em público: quando teve que recordar este dia
atualizado
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O filme Pearl Harbor de 2001, com seu elenco de estrelas de Hollywood e uma reconstituição milionária da base americana no Havaí foi sucesso de bilheteria, mesmo se a crítica não gostou muito do tom meloso e das imprecisões históricas.
Em poucas horas, 353 aviões japoneses bombardeiam a frota US estacionada no Pacífico, fazem 2,4 mil vítimas e lançam os Estados Unidos no conflito. Se é verdade que as relações com o Japão, que integrava uma aliança com a Alemanha e a Itália, estavam cada vez piores, o fato é que não havia ainda uma declaração oficial de guerra.
Quando então presidente americano Franklin D. Roosevelt, horas mais tarde, qualificou este 7 de dezembro como “o Dia da Infâmia”, ele provavelmente ainda não sabia que a frase ia ficar marcada na cabeça e na vida de muita gente. E não só de americanos.
A ataque japonês não foi feito só com aviões. Dez mini-submarinos ajudaram com seus torpedos. No comando de um deles, Sakamaki San. Que foi o primeiro prisioneiro de guerra dos americanos. E nunca mais ia falar deste dia em público, a não ser 50 anos depois.
Nesta segunda-feira (07/12), os Cabeças da Notícia da Rádio Metrópoles contam a história daquele que se tornaria Presidente da Toyota no Brasil nos anos 70, e nunca falava do terrível dia. Em 104.1 FM em Brasília e região, e pelo aplicativo no resto do mundo (incluindo Havaí)