6 de novembro de 1814: nasce Sax, que a vida toda só pensou naquilo
É a história de um adolescente que se queixa que seu instrumento é curto demais. Não é incomum. Mas Adolphe vai fazer o que nenhum outro fez
atualizado
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Aos 15 anos, ele foi simplesmente proibido de se inscrever nos concursos de música em sua cidade natal, Dinant, a uma centena de quilômetros ao sul de Bruxelas, a capital de Bélgica. Ele tocava tão bem o clarinete que o júri da cidade o declarou “hors concours”, para dar chance aos outros.
Caiu na marmita quando pequeno: seu pai fabricava instrumentos, com especialidade nos de sopro. Então trompas, trompetes e clarinetes não faltavam em casa. Não há registro de opinião dos vizinhos da família Sax, mas não há duvida que eles precisavam gostar de música. O dia todo.
Aos 24 anos, indo morar em Paris, Adolphe Sax ganhava a vida tocando e fabricando instrumentos. Mas sentia a falta de algo incomum: orifícios. Para fazer mais notas com seu instrumento, é claro. Partindo do clarinete, ele imaginou um tudo maior, com um bico mais estreito, onde ia colocar uma palheta.
E não faz só um: logo criou uma família de sete instrumentos, com afinação diferente, indo do barítono ao sopranino, explorando todos os tons que podiam ser usados tanto na música clássica quanto na popular. Era o saxofone, um dos, na verdade o único instrumento que tem data de nascimento registrada (21/03/1846) e pai conhecido: Adolphe Sax
Dado o sucesso até hoje da invenção, era de se imaginar um homem rico e feliz no fim de sua vida. Não era nem um, muito menos outro. Por que? Os Cabeças da Notícia vão te explicar, nesta sexta-feira (06/11) na Radio Metrópoles 104.1 FM em Brasília e região, e no resto do mundo pelo aplicativo