4 de novembro: dia do inventor por causa da mais bela mulher do mundo
Apesar de ter estrelado dezenas de filmes, a vida de Hedy Lamarr oferece um roteiro ainda mais espetacular: o de uma linda mulher genial
atualizado
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Ela foi a musa de milhões, enquanto a segunda guerra botava o mundo a ferro e fogo. De Algiers (1938) a Sansão e Dalila (1949), os anos 40 foram os anos Lamarr. Quer dizer, Lamarr no cinema, quando adotou o nome fugindo da Europa antissemita e de um marido despótico. Mas nasceu Kiesler, na Aústria de 1914.
Poderia ter sido mais uma dessas imigrantes bonitas, cabelos negros, olhos claros, pele branca e traços finos, que passavam a porta dos magnatas de Hollywood, e muitas vezes tinham que experimentar o sofá antes das câmeras. Mas Hedy logo topou com o maior, Louis B. Mayer, fundador da MGM, e não foi na Califórnia mas em Londres.
Casada com o maior fabricante de armas da Áustria, a jovem de 23 anos servia de troféu para os negócios, que iam crescendo com a Itália e a Alemanha. Planejou uma verdadeira fuga, com direito a empregada-sósia e furto de colar valiosíssimo.
Sua carreira, seus seis casamentos, seus processos contra estúdios, as acusações de pequenos furtos, seus últimos 25 anos de vida em reclusa na Florida, onde só falava com as pessoas por telefone, no qual podia ficar pendurada durante seis horas por dia, tudo figura no rol dessas estrelas de cinema malucas, cuja beleza serve de único cartão de visita.
Então porque a data aniversário de seu nascimento é também o Dia Mundial do Inventor? Sem dúvida, vários deles se extasiaram vendo seus filmes, até um, o primeiro, Extasy, onde ela tem 18 anos e a câmera fica em close no seu rosto transfigurado por um orgasmo.
Não é por isso. É que é graças a Hedy Lamarr que você está lendo esta matéria neste instante. Os Cabeças da Notícia da Radio Metrópoles te contam mais nesta quarta-feira, entre 07H00 e 09H00 em 104.1 FM em Brasília e região ou no resto do mundo pelo aplicativo