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28 de janeiro de 1985: os americanos cantam para a África

É o veterano Harry Belafonte que iniciou o projeto, mas quando Quincy Jones tomou a liderança, virou evento espetacular

atualizado

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MJ Beats
Lionel Richie, Kenny Rogers, Michael Jackson, Quincy Jones
1 de 1 Lionel Richie, Kenny Rogers, Michael Jackson, Quincy Jones - Foto: MJ Beats

Pânico e revolta nos grupos de jornalistas que cobram a cerimônia de premiação do American Music Awards nesta noite de gala de 28 de janeiro de 1985 em Los Angeles. Impossível obter entrevistas com os artistas, premiados ou não. Mesmo os que se apresentam no palco não permanecem no evento, e saem correndo em suas limusinas.

Os mais bem informados até sabem o que está acontecendo, mas não exatamente onde. É no estúdio da A&M. Michael Jackson já está lá desde 20H30. E, aos poucos, mais de cinquenta dos maiores artistas da atualidade vão se juntar para cantar o que será um dos maiores hits da história da música: mais de 8 milhões de cópias vendidas.

A ideia partiu do veterano cantor e ator Harry Belafonte que, como o mundo todo, ficou chocado com as imagens de crianças morrendo de fome na Etiópia. Nesta primeira metade dos anos 80, o mundo vai bem, a finança amplia seu domínio, as bolsas de valores produzem jovens milionários toda semana.

Um inglês, Bob Geldof, já tinha feito movimento parecido, no fim de 1984, com “Do They Know It´s Christmas”. Agora é a vez dos americanos. Belafonte chama seu amigo produtor Quincy Jones, e projeto logo engata. É que Jones conhece dez entre dez grandes artistas da música. E particularmente Lionel Richie e Michael Jackson. A dupla é encarregada de escrever música e letra.

Richie vai passar uma semana no rancho de Jackson. Duas melodias serão escritas, enquanto Michael quase que sozinho prepara as rimas. No final, ainda, o astro de Thriller vai dar os últimos toques na música, em duas horas e meia, e os dois partem para a primeira gravação, que será mandada depois a cada um dos cantores do dia 28.

Mas, foram só americanos no We Are The World? Não mesmo. Uma das peças chaves é este músico brasileiro>

Paulinho da Costa
Paulinho da Costa, percussionista vedete de Los Angeles

Como foi a gravação? Quanto tempo? E sobretudo que foi a ameaça que Stevie Wonder fez a todos para conseguir terminar antes da madrugada? Descubra a história de We Are The World nesta quinta-feira (28/01) nos Cabeças da Notícia da Rádio Metrópoles, entre 07H00 e 09H00. Em 104.1 FM em Brasília e região, e all over the world pelo aplicativo.

 

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