27 de outubro de 312: uma visão no campo de batalha muda o rumo do império
Após anos de perseguição aos cristãos, com direito a torturas e jogos de circo com leões, Constantino recebe um sinal que muda tudo
atualizado
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Em 312, Constantino ainda não era o imperador que deu seu nome à capital da parte oriental da dominação romana, Constantinópolis, que hoje se chama Istambul, na Turquia. Filho de um dos quatro chefes auxiliares, ele esteve com seu pai na Britânia, em York, em 306 quando este faleceu durante uma batalha. E foi imediatamente aclamado novo chefe por seus soldados.
Mas a rota para chegar ao trono do império ia ser longa e recheada de traições, negociações e obviamente de batalhas contra os outros pretendentes. Estamos na entrada de Roma, na ponte Mílvia no rio Tibre, neste 27 de outubro de 312. Para chegar à “cidade eterna”, Constantino ainda tem um obstáculo: as tropas de Magêncio, que governa a cidade e esta parte do império.
O chefe está se preparando para a batalha, cercado de seus lugares-tenentes. Provavelmente os deuses pagãos são invocados, afinal os romanos são religiosos, mas veneram muitas divindades, algumas vindas dos gregos, só que com outros nomes. Há anos que os augustos e cesares combatem um grupo fervoroso chamado de cristões.
Como se negam a reverenciar os deuses latinos e também não reconhecem o caráter divino dos imperadores, as autoridades romanas os perseguem de todas as maneiras, em episódios bem conhecidos de execuções, torturas e participações sangrentas nos jogos circenses, acabando em lutas contra animais ferozes e famintos.
Constantino não pensa nisto no momento. A batalha de amanhã será decisiva, e ele precisa vencer. No fim da tarde, indeciso ainda sobre a tática a usar, ele levanta a cabeça em direção ao céu. E a visão é fulgurante…
O que Constantino viu neste céu de 27 de outubro de 312 em Roma? Os Cabeças da Notícia da Radio Metrópoles vão te contar, nesta terça-feira (26/10) entre 7H e 9H. FM 104,1 em Brasília, ou pelo aplicativo