24 de novembro de 1874: patenteada a invenção que enfurece os cowboys
Como todas as invenções geniais, é simples: pontas de ferro enroladas num fio. Mas vai mudar a América. E deixar Joseph Glidden milionário
atualizado
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Joseph Glidden teve uma boa e longa vida de pequeno proprietário agrícola nos Estados Unidos da segunda metade do século XIX. Instalado no Illinois, apreciado de seus concidadãos, chegou até a se candidatar em primárias para o cargo de Senador local pelo partido democrata. Uma pequena personalidade regional. Isto antes de 1874.
Porque a partir do momento que recebe sua patente, a coisa muda de figura. Naquele mesmo ano, ele produziu cerca de 50 km de seu invento, o arame farpado. Dois anos depois, são 423 mil km que saem de sua fábrica de DeKalb. Trinta anos mais tarde, ele morre sendo um dos homens mais ricos do país.
Suas terras no Illinois, já que agora era industrial, não eram muitas. Mas a herança que deixou no Texas era considerável: 1.350 km² num rancho com 12 mil cabeças de gado. Para as indústrias Glidden, a fazenda era a vitrine do produto, se é que precisava. Afinal, como dizia a propaganda, o farpado era “a maior invenção da década”.
Como em muitas invenções simples, é provável que tenha tido outros tipos de arame farpado criados anteriormente. E Glidden teve que justificar na Justiça da autoria da invenção. Ele então demostrava como ele fazia as pontas de seu fio.
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