18 de janeiro de 2005: lançado ao ar o gigante agora (quase) inútil
O maior avião do mundo ainda desperta admiração nos aeroportos onde pousa. Mas as companhias aéreas não o querem mais
atualizado
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Orgulho de pai e de mãe. É isto que está escancarado nos rostos do todo o staff da Airbus nesta fria tarde de janeiro de 2005 no aeroporto de Toulouse-Blagnac, o que quintal do maior fabricante europeu de aviões. E com razão. O mundo nunca viu um bebê deste tamanho: 275 toneladas vazio, podendo acomodar até 850 passageiros se as poltronas fossem todas de classe econômica.
Mas não serão, porque as primeiras companhias que passaram encomendas do A380 pretendem dar mais atenção aos privilegiados do deck de cima. Que seja, ainda serão 550 portadores de bilhetes a cada empuxe, em Singapura e sobre tudo no Oriente Médio, já que hoje só Emirates ainda voa com o gigante.
Airbus não aceita mais encomendas desde o ano passado. Quinze anos só. Uma carreira muito curta para um avião, ainda mais levando em conta que foram sete anos de pesquisa: os primeiros rascunhos são de 1998. Pior: o exemplar que fez o primeiro voo comercial, da Singapore Airlines, está assim hoje >
Airbus não aceita mais encomendas desde o ano passado. Quinze anos só. Uma carreira muito curta para um avião, ainda mais levando em conta que foram sete anos de pesquisa: os primeiros rascunhos são de 1998. Pior: o exemplar que fez o primeiro voo comercial, da Singapore Airlines, está assim hoje >
Um avião de US$ 450 milhões vendido no desmanche por US$ 45 milhões? O que acontece com o gigante do ar? Os Cabeças da Notícia da Radio Metrópoles te contam mais nesta segunda-feira (18/01), de 07H00 às 09H00 em 104.1 FM em Brasília e região, e no mundo inteiro (et aussi à Toulouse) pelo aplicativo.