10 de novembro de 1940: o FBI ganha uma turma animada de informantes
O pai/desenhista se tornou amigo de J. Edgar Hoover, patrão da agência federal. E ofereceu seus serviços para fazer propaganda
atualizado
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Hollywood, fábrica de sonhos e de estrelas… Em nosso mundo de redes sociais, de WhatsApp e de YouTube, difícil para os artistas hoje se esconder da curiosidade do público. Suas vidas são seguidas, comentadas, julgadas. Mais difícil ainda ser uma mulher ou um homem atrás do personagem que o fã imagina.
Mas todas e todos são. E revelam às vezes convicções e posicionamentos que destoam com a imagem amplamente divulgada pelos assessores de imprensa e marketing. Em nossa curiosidade de hoje, é também bom lembrar o clima da época.
Estamos em 1940. Os Estados Unidos nem falam em entrar em guerra na Europa. Eles só observam. E particularmente ao leste do conflito: a União Soviética. Que tem um pacto com o regime nazista na Alemanha.
No ano seguinte, a geopolítica vai mudar: haverá o ataque de Hitler na Rússia em julho, e Pearl Harbour em dezembro. Soviéticos e americanos estarão “do mesmo lado” até 1945. Mas as mentalidades não mudam, e para os americanos, o perigo é o comunismo.
Walt Disney é (muito) americano. E por isso vai colaborar com o FBI na identificação dos comunistas em seus estúdios, e até propor botar sua turma e seu futuro parque a serviço do governo US. É esta história que os Cabeças da Notícia te contam hoje, entre 07H00 e 09H00 na Rádio Metrópoles. 104.1 FM em Brasília e região, e em todo o mundo pelo aplicativo.