59 anos de muito som

Ouça a história musical de Brasília

por:

Luiz Prisco / Clara Campoli
Raquel Martins / Felipe Moraes

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59 anos de muito som

Brasília deixou de ser aquela cidade tão jovem a ponto de não possuir suas próprias tradições. A capital idealizada por Oscar Niemeyer, Lucio Costa e Juscelino Kubitschek, que completa 59 anos neste domingo (21/04/19), construiu uma identidade musical ao longo dessas quase seis décadas de efervescência cultural.

Na época da inauguração, os bailes e as canções das rádios eram a trama sonora que conduzia a formação daquela cidade, então dominada por monumentos e barro. Nos anos 1970, surge um patrimônio do Distrito Federal: a Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional, sob a batuta do maestro Claudio Santoro.

A capital do poder viraria, na década seguinte, do rock'n'roll. A turma da Colina e seu principal líder, Renato Russo, produziriam o primeiro movimento artístico nascido em Brasília e destinado a dar a cara de contestação ao país em redemocratização.

Em 1990, o reggae do Natiruts e o deboche punk dos Raimundos ganharam projeção nacional – assim como rap produzido nas quebradas do Distrito Federal por Japão, GOG e X, do Câmbio Negro. Nos anos seguintes, Brasília continuou formando artistas, como o Móveis Coloniais de Acaju, Alok e Ellen Oléria. Uma cidade-monumento que inspira música.

Neste especial, o Metrópoles reconta década por década a formação musical da cidade. Faz isso por meio do som: cada período é descrito em podcasts, nos quais artistas, jornalistas e pesquisadores que cunharam nossa identidade cultural relembram a história de Brasília.

59 anos de muito som

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