Todos os nossos mortos:

O Distrito Federal não será mais o mesmo depois do novo coronavírus: 2020 ficará marcado na história de centenas de famílias do DF – até a última atualização deste texto, são 192 lares – que foram atingidas fatalmente pela doença.

Em algum momento deste ano, esse grupo de pessoas enterrou seus entes queridos com caixão fechado, sem ter a certeza de quem estava dentro. O velório precisou ser curto, com poucos participantes. Às vezes, sequer era possível fazer uma oração. No fim de toda essa parte burocrática, o luto foi vivido no isolamento social, longe do abraço de pessoas amadas.

Quando o corpo humano entra em contato com o Sars-CoV-2, o desfecho é imprevisível. Eliete dos Santos internou o pai, Luiz Gonzaga, de 67 anos, em uma sexta-feira. O aposentado perdeu a vontade de comer e ficava facilmente cansado, mas continuava falante. Dois dias depois da entrada no pronto-socorro, estava entubado e sedado.

“Dói muito entregar seu parente aos médicos e nunca mais abraçá-lo. Meu pai sempre cuidou de mim, mas, quando ele precisou, não pude estar ao lado dele para retribuir o carinho”, conta, entre lágrimas. Em 2 de maio, devido a complicações no sistema respiratório decorrentes do novo coronavírus, Luiz Gonzaga dos Santos perdeu a batalha contra a doença.

Uma equipe médica do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) acompanhou o idoso até o fim, mas, apesar da atenção e do carinho recebidos na unidade de saúde, ele morreu longe dos filhos, que sempre foram muito companheiros de Luiz Gonzaga. “É muito sofrido perder seu pai e não poder se despedir”, desabafa Eliete.

A história da família dos Santos está se tornando rotina nos hospitais da capital do Brasil. O DF já perdeu para a pandemia do novo coronavírus 15 Marias, 9 Josés, 8 Franciscos e 4 Joãos. As estatísticas – que viraram até briga entre o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e a imprensa – têm nome e sobrenome.

Neste especial, o Metrópoles elenca as vítimas da Covid-19 no Distrito Federal. Dos 192 mortos – até o momento –, a equipe de reportagem conseguiu identificar 140 dos que perderam a luta contra a doença e conversar com 64 famílias. Os nomes completos só aparecem na extensa lista (veja abaixo) mediante autorização dos parentes.

O nosso compromisso é conseguir, até as próximas semanas, o rol completo. Se você conhece uma vítima de Covid-19, gostaríamos de saber a história dela. No canto superior esquerdo da tela, há um campo para enviar as informações. Ajude-nos a dar rosto aos números; histórias às estatísticas; e humanidade a essa pandemia.

Com os perfis das vítimas do novo coronavírus, é possível criar um grupo amostral do ataque da Covid-19 ao DF. A reunião de dados, o cruzamento das informações e a análise dos índices extraídos a partir deste levantamento oferecem panorama que pode ajudar na busca de soluções para esta crise sanitária.

Os dados mostram, por exemplo, que 1,3% dos mortos no DF importaram a doença; 7,3% foram infectados por transmissão local; e 91,4% contraíram o vírus em transmissão comunitária. Essas informações indicam a importância de a disseminação de Covid-19 ser contida.

Também conseguimos mapear diferentes perfis atingidos pelo coronavírus. Aos 101 anos, Dionísio Costa, morador do Riacho Fundo, se tornou a pessoa mais velha do DF acometida pela doença. Em contrapartida, com apenas 22 anos, a jovem A.S.P, de Samambaia, também apareceu na sondagem. Ela apresentava comorbidades e, no dia 1º de maio, figurou nos registros oficiais como a vítima mais nova da Covid-19 na capital da República.

Apesar dessas diferenças tão gritantes, o Distrito Federal se enquadra na curva de outros países. Por exemplo: 75,5% das mortes computadas no DF foram de pessoas com mais de 60 anos. A maioria desses pacientes apresentava comorbidades – como hipertensão (51,7%), diabetes (30%) e obesidade (11,7%).

O levantamento também aponta que a média de idade das vítimas é de 67,1 anos (sexo masculino) e 72,2 anos (feminino). Apesar de, em geral, os homens serem a grande parte dos mortos (57%) em decorrência do novo coronavírus no DF, essa não é a realidade encontrada em todas as regiões administrativas. Na Ceilândia (16 mulheres e 15 homens) e no Guará (7 mulheres e 2 homens), por exemplo, o sexo feminino lidera o número de óbitos por Covid-19.

O DF se tornou referência no combate ao novo coronavírus. Ibaneis Rocha (MDB) foi o primeiro governador a optar pelo isolamento social. Em 11 de março, o chefe do Executivo local decretou a suspensão das aulas por cinco dias e proibiu aglomerações. As medidas se tornariam ainda mais restritivas nas semanas seguintes.

As rápidas decisões permitiram que o governo preparasse, com certa antecedência, o sistema de saúde para receber as vítimas da pandemia. Após dois meses do primeiro decreto, Ibaneis decidiu reabrir o comércio de maneira escalonada. O GDF perdeu R$ 2 bilhões de arrecadação após a imposição das medidas de isolamento social. A volta de um lockdown parcial ou total está condicionada a dois fatores: o crescimento diário de casos e a quantidade disponível de unidades de terapia intensiva (UTIs).

Nos últimos dias, o isolamento social chegou ao nível mais baixo desde o início da pandemia. Na quinta-feira (04/06), por exemplo, Ceilândia registrou apenas 36% de adesão da população ao confinamento. Trata-se, justamente, da região administrativa com a maior incidência de mortes.

A taxa de ocupação das UTIs, que até recentemente apresentava índices confortáveis, chegou a 47,44% dos leitos do sistema de saúde público e privado – condição bem mais próxima do limite desejado pelas autoridades.

Ao passo que o número de infectados cresce e o isolamento social diminui, o governo ainda define as próximas medidas. Há uma boa vontade de abrir totalmente o comércio e retomar as atividades cotidianas. Mas tudo dependerá da escalada de novos casos, da quantidade de mortes que virão e, especialmente, da capacidade do sistema de saúde local em acolher esses doentes.

Ainda não é possível dimensionar qual a extensão da lista que, hoje, o Metrópoles apresenta à sociedade. Infelizmente, é certo que esses números serão aumentados e, com eles, a dor e o sofrimento de muitos brasilienses que agora estão em paz, mas que podem ter de aprender a lidar com o drama da perda de um de seus queridos.

A gente não consegue se livrar 100% dessa condição, mas quem pode deve fazer a sua parte. A nossa será o esforço constante de contar as histórias daqueles que se foram, explicar o contexto da doença, investigar as possibilidades de cura e fiscalizar as ações de governo. Todas as ferramentas que, de alguma forma, possam contribuir com o processo de retorno à normalidade.

DIRETORA-EXECUTIVA
Lilian Tahan
EDITORA-EXECUTIVA
Priscilla Borges
EDITOR-CHEFE
Otto Valle
COORDENAÇÃO E EDIÇÃO
Olívia Meireles
REPORTAGEM
Ana Karolline Rodrigues
Isadora Teixeira
ANÁLISE DE DADOS
Lucas Marchesini
REVISÃO
Viviane Novais
EDICÃO DE ARTE
Gui Prímola
DESIGN
Moisés Amaral
EDIÇÃO DE FOTOGRAFIA
Daniel Ferreira
Michael Melo
TECNOLOGIA
Allan Rabelo
Saulo Marques
André Marques

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O Metrópoles está produzindo uma matéria especial sobre a história de cada uma das vítimas do novo coronavírus no Distrito Federal. A ideia é mostrar que elas não são apenas números em uma estatística, mas pessoas com narrativas diferentes e especiais. Se você tem algum parente ou amigo vítima da Covid-19, gostaríamos conhecer o relato sobre esse ente querido e contá-lo com dignidade.

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M*** C*** de L*** C***

  • 55 anosHomem
  • Candangolândia
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A*** de F*** A***

  • 63 anosMulher28/05/2020
  • não informadoSamambaia
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M*** A*** O***

  • 85 anosMulher
  • Sobradinho
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Viviane Rocha de Luiz

Viviane Rocha de Luiz

  • 61 anosMulher23/03/2020
  • Obesidade e hipertensãoSudoeste

Viviane Rocha de Luiz, de 61 anos, amava conhecer lugares diferentes. Pelo menos uma vez ao ano, pegava um avião para desbravar novo país. Também adorava repetir destinos e percorrer distâncias menores: não perdia um encontro de família em São Carlos (SP), sua cidade natal.

Vivi, como era carinhosamente chamada por todos, veio para Brasília, há 16 anos, por motivos profissionais. “Ela sonhava com um final de vida tranquilo, decente, para viver em paz”, conta Douglas Alessandro Rocha de Luiz, 57 anos, único irmão de Viviane.

Arquivo Pessoal
Imagem

Moradora do Sudoeste, a paulista era graduada em enfermagem e obstetrícia e tinha especializações em saúde pública. Em seu último emprego, assumiu o cargo de assessora da Câmara Técnica de Vigilância Sanitária do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass).

“Vivi era defensora da saúde pública no Brasil. Ela acreditava que todos as pessoas deviam ter acesso a medicamentos de qualidade e tratamentos dignos”

Douglas Alessandro, irmão da vítima

Solteira, sem filhos e faltando pouco tempo para se aposentar, Vivi planejava voltar para São Carlos em 2021, pois não conseguia se desapegar da casa que os pais deixaram para ela e o irmão no interior paulista. “Ela valorizava muito a família e, mesmo morando distante, sempre se fazia presente, com telefonemas ou mensagens”, conta Vanessa Quatrochi, prima e melhor amiga da enfermeira.

Primeira vítima

Um mês após a confirmação do primeiro caso de novo coronavírus no Brasil, Viviane foi diagnosticada com a doença. Ela teve contato com uma pessoa contaminada que veio de São Paulo para Brasília.

Quando fez o primeiro exame específico de Covid-19, Viviane recebeu o laudo com resultado inconclusivo. Mas, como sentia desconforto respiratório e apresentava febre, deu entrada no Hospital Regional da Asa Norte (Hran) na madrugada do dia 22 de março, com o apoio de um amigo.

Além de obesidade mórbida e hipertensão arterial sem tratamento, doenças consideradas comorbidades, Vivi ainda era ex-fumante. O estado de saúde da assessora do Conass logo preocupou a família. “Não consegui pegar um avião, então viajei de ônibus mesmo para estar com a minha irmã. Mas só consegui vê-la de longe, quando ela desceu da ambulância e entrou no hospital”, lamenta Douglas.

Como a capital do país ainda registrava os primeiros casos de Covid-19 na época, o irmão da vítima diz que a rápida piora do quadro de Viviane pegou todos de surpresa. “Os médicos ainda estavam quebrando a cabeça para lidar com essas novas regras de isolamento, entender melhor tudo isso. Era tudo muito novo”, assinala Douglas.

Após sofrer parada cardiorrespiratória na manhã de 23/03, a paulista não resistiu e faleceu. O resultado da contraprova, que saiu somente cinco dias depois, atestou a morte pelo novo coronavírus. Viviane, então, se tornou a primeira pessoa que teve a vida interrompida pela Covid-19 no Distrito Federal.

“Não pude me despedir, estar ao lado dela e nem dar aquele abraço gostoso, demorado, cheio de carinho, que sempre trocávamos nos encontros de família”, desabafa Vanessa.

Hoje, a saudade aperta o coração daqueles que viram a distância de Viviane se tornar definitiva. Mas, como lembram os mais próximos, as lembranças da generosidade de Vivi e do amor deixado por ela sempre vão estar por perto. “Minha irmã era uma pessoa extremamente amorosa, amiga, dedicada e verdadeiramente feliz”, enfatiza Douglas.

Ao recordar-se dos tempos bons que passou ao lado da prima, Vanessa se diz grata pela presença de Vivi em sua vida. Agora, a família e os amigos guardarão Viviane como uma “luz que nunca irá se apagar”.

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Carminha Borges de Lima

Carminha Borges de Lima

  • 66 anosMulher19/05/2020
  • Hipertensão e diabetesSobradinho

Saudade é a palavra que vem à cabeça de Claudinete Alcides Lima, 35 anos, quando pensa na mãe, Carminha Borges de Lima, 66.

A dona de casa se tornou a 69ª vítima do coronavírus no Distrito Federal. Portadora de hipertensão e diabetes, faleceu em 19 de maio de 2020. Carminha deixou o marido, quatro filhos e três netos.

O primeiro sintoma foi um formigamento nos pés. Depois, fraqueza e falta de apetite. No Hospital Regional de Sobradinho, a família recebeu o diagnóstico: Covid-19. Carminha precisou ser transferida para uma unidade de saúde de Santa Maria (HRSM), de onde não saiu com vida. “Tenho muitas saudades dela. Parece mentira ela ter ido”, lamenta a filha.

Carminha se mudou de Buriti dos Lopes (PI) para o DF há 20 anos. A região administrativa escolhida pela piauiense para se estabelecer com a família foi Sobradinho

Passear e visitar os familiares no interior da Bahia e em Águas Lindas (GO) eram os passatempos prediletos da dona de casa. “Minha mãe gostava muito de conversar. Quando ela estava calada, sabíamos que não estava nada bem”, assinala Claudinete.

Problemas de saúde a impediram de trabalhar, lembra a filha, mas não a impossibilitou de cuidar da família. “Era uma mulher guerreira, corajosa, forte. Ela me ensinou que, nesta vida, precisamos lutar e não desanimar.”

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Maurílio José de Almeida

  • 77 anosHomem29/03/2020
  • neoplasia, cardiopatia e pneumopatiaNúcleo Bandeirante
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Adão Marcelino Dionísio

  • 65 anosHomem
  • Brazlândia
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D*** S*** de C***

  • 73 anosHomem31/03/2020
  • hipertensãoPlano Piloto
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J*** de S*** S***

  • 89 anosHomem19/05/2020
  • hiperplasia e nefropatiaPark Way
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José Romildo Pereira da Silva

José Romildo Pereira da Silva

  • 50 anosHomem02/04/2020
  • DiabetesGama

Aos 50 anos, José Romildo Pereira da Silva não parava de fazer planos. Queria celebrar a primeira década de casamento ao lado da mulher, Márcia Cristina dos Santos Silva; planejava uma viagem com a família da esposa para Caldas Novas (GO). Faltavam poucos meses para ele se aposentar da Polícia Militar, após 30 anos de serviço.

Graduado em psicologia, Romildo pretendia, depois de deixar a corporação, trabalhar exclusivamente no centro de recuperação para dependentes químicos em Ceilândia. Mas, antes, queria aproveitar os primeiros meses da vida de aposentado para descansar e desbravar diferentes cantos do país ao lado de Márcia. Os sonhos do militar, no entanto, foram interrompidos.

Arquivo Pessoal
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Tudo mudou quando os sogros do PM, Adalgiza Gonçalves, de 80 anos, e Benedito dos Santos, de 84, chegaram a Brasília para visitar o casal. O encontro, que deveria ser prazeroso, não demorou para se tornar motivo de aflição. Após passarem mal no dia 26 de março, Romildo e Benedito foram internados com falta de ar em diferentes hospitais do Distrito Federal.

Em uma semana, o quadro de saúde do policial piorou significativamente. No dia 2 de abril, Márcia perdeu o marido. E 48h depois da morte do companheiro, ela teve de se despedir do pai. Assim como Romildo, Benedito entrou para as estatísticas das vítimas do novo coronavírus no DF.

“Até o dia 12 de março, quando meus pais chegaram a Brasília, meu esposo não estava doente. Depois de uns cinco dias, nós três começamos a manifestar diferentes sintomas, cada um de um jeito. Meu pai não conseguia caminhar, eu sentia que estava com dengue e o Romildo parecia ter um resfriado”, relata a companheira do militar.

Estado de saúde agravado

No dia 22 de março, mesmo após tomar remédio para a gripe, Romildo viu seu estado de saúde se agravar. Diabético, ele fazia parte do grupo de risco da Covid-19. “Ele estava muito mal, não conseguia trabalhar. O médico deu um atestado de 14 dias após diagnosticá-lo com gripe alérgica”, conta Márcia.

A família, então, não saiu mais de casa. “Ficamos o tempo todo de máscara. Minha mãe não tirava a proteção para nada, por isso ela foi a única de nós que não pegou coronavírus”, diz a viúva do policial. Quatro dias depois de se medicar contra a gripe, Romildo começou a sentir falta de ar. Preocupada, Márcia, que é enfermeira, o levou para o Hospital Maria Auxiliadora, no Gama.

Arquivo Pessoal
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Após a triagem inicial, o PM seguiu direto para unidade de terapia intensiva (UTI). “O médico disse que o estado dele era gravíssimo e me sugeriu rezar bastante. É muito ruim você ver a pessoa normal em casa e, em menos de uma semana, deixá-la no hospital naquele estado”, desabafa.

Dois dias depois da internação, o teste de Covid-19 de Romildo deu positivo. “Eu também fiz exame porque meu pai e meu marido estavam muito graves. Como não queria deixar minha mãe sozinha, voltei para casa e fiquei com ela, cada uma em um cômodo”, frisa a viúva.

Márcia ficou isolada por duas semanas e só saiu depois de o novo exame de coronavírus testar negativo. Durante esse período, Romildo contraiu bactéria no hospital, teve acidente vascular cerebral (AVC) e falência múltipla dos órgãos. O policial não resistiu e perdeu a luta contra a Covid-19.

Casamento

O sofrimento de perder duas pessoas amadas, com apenas dois dias de diferença, assola Márcia e outros membros da família. Aos poucos, eles têm tentado manter viva a memória de Romildo e Benedito: ambos são lembrados diariamente com carinho.

Ao falar sobre os 10 anos de casamento com o militar, Márcia se emociona. “Eu era tratada como uma princesa. Meu marido tomava conta de tudo, agendava minhas consultas e fazia café da manhã. Ele era muito amigo dos meus filhos também”, enfatiza a companheira de Romildo.

Arquivo Pessoal
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Márcia e o PM se conheceram no centro de recuperação para dependentes químicos em que ambos atuavam como voluntários. Desde então, tornaram-se inseparáveis. “Nós nunca trabalhávamos no mesmo turno. Como eu estava divorciada, o pessoal sempre perguntava se eu conhecia o Romildo. Ele era solteiro. Nossos colegas nos achavam parecidos. Quando finalmente nos conhecemos, a impressão era de que já tínhamos uma relação”, relata a enfermeira, com um sorriso no rosto.

Vida nova

Há 13 anos, Romildo teve problemas com alcoolismo após perder um irmão. Ele fez tratamento exatamente nesse centro de reabilitação, em Ceilândia. Anos depois, retornou ao local como voluntário – o objetivo era ajudar pessoas a superar seus vícios.

“Depois disso, nasceu um novo Romildo. Ele queria recuperar todo o tempo que perdeu. E então aproveitou a vida ao máximo comigo”, conta a enfermeira.

Quando se casou com Márcia, o policial passou a tratar os três filhos da esposa como se fossem dele também. “A família do Romildo era a gente. Até o meu netinho de dois anos o reconhece como avô”, ressalta a viúva do PM.

Arquivo Pessoal
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Márcia não tem lembranças positivas do primeiro casamento, mas conta que o segundo relacionamento trouxe de volta a esperança no amor. Histórias para contar e sorrir ela tem de sobra. “Parei de trabalhar há um ano e ele construiu um ateliê no nosso lar para eu me sentir bem com a nova rotina. Romildo queria que eu vivesse em uma casa de boneca”, salienta.

Ao olhar para trás e lembrar dos momentos ao lado de Romildo, Márcia tem a certeza de que teve “uma vida abençoada”. Agora, permanecem a saudade e o carinho. “Meu marido me fez acreditar que existe homem bom. Ainda tínhamos muito a fazer, mas enquanto estivemos juntos, vivemos tudo da melhor maneira possível. E eu agradeço a ele por tudo.”

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E*** M*** da C*** A***

  • 77 anosMulher02/04/2020
  • hipertensão e diabetesSanta Maria
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M*** A*** d*** R*** M***

  • 61 anosMulher03/04/2020
  • epilepsiaLago Sul
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Josué Dias de Alencar

Josué Dias de Alencar

  • 67 anosHomem03/04/2020
  • Diabetes e hipertensãoAsa Norte

Josué Dias de Alencar, de 67 anos, nasceu em Itainópolis (PI). Mas foi em Brasília que o piauiense fixou raízes, constituiu família e consolidou sua carreira.

Após 40 anos trabalhando na área de tecnologia do Banco do Brasil, aposentou-se. Aproveitava o tempo livre na semana para se dedicar à esposa – o casal adorava acompanhar algumas séries durante a tarde. Já aos sábados e domingos, sua programação predileta era encontrar as irmãs e a mãe.

Casado por 30 anos e pai de três filhos, Josué ainda teve a alegria de se tornar avô. “Sempre gostou de estar próximo à família. A maior satisfação dele era ter todos por perto”, destaca Mateus Alencar, 27 anos, herdeiro do aposentado.

Arquivo Pessoal
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No início do ano, Josué fez uma viagem para a Espanha. Em 12 de março, retornou ao Brasil e, quatro dias depois, começou a apresentar febre.

“Levamos o meu pai para fazer o exame do coronavírus e aguardamos cinco dias para o resultado, que deu negativo. Enquanto isso, as condições de saúde foram piorando”, lembra Mateus.

No dia 24/03, com muita fraqueza, procurou uma unidade de saúde próxima à sua casa. Na ocasião, o aposentado precisou ser internado. “Ficou no hospital Santa Lúcia da Asa Norte. Foi muito bem cuidado pelos médicos. Todos os dias eles ligavam para dar informações sobre o quadro do meu pai”, elogia o filho da vítima.

Josué era diabético e hipertenso – comorbidades que podem agravar o quadro de um paciente com Covid-19. Depois de ser diagnosticado com a doença, teve complicações em seu estado de saúde e faleceu no dia 3 de abril.

Exatamente um mês após completar seu último ano de vida, Josué se tornou o 8º morador do DF a perder a luta contra o novo coronavírus. A morte do aposentado deixou a família desolada.

“Meu pai é a minha maior e melhor referência de homem. Sinto muito a falta dele e não sei por quanto tempo a dor vai durar”, desabafa Mateus.

“Energia incrível”

Josué ficará na memória de quem o conheceu como um homem bondoso, carismático e que encantava a todos, afirma o filho. “Não é porque é meu pai, mas o cara era incrível. Não tinha uma pessoa que falasse mal dele.”

No coração do aposentado, sempre havia espaço para mais amor. Ele repetia com frequência a importância da felicidade na vida a todo momento. Adorava contar piadas e se alegrava com as risadas das pessoas que amava. O piauiense de Itainópolis deixou boas recordações para quem teve o privilégio de conhecê-lo.

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M*** da C*** S*** R***

  • 61 anosMulher03/04/2020
  • diabetesGama
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Benedito dos Santos

Benedito dos Santos

  • 84 anosHomem04/04/2020
  • HipertensãoGama

Benedito dos Santos trabalhou por 40 anos como caminhoneiro. A partir do transporte de alimentos, garantiu durante décadas o sustento da família. Pai de quatro filhos, passava grande parte de seus dias pelas rodovias brasileiras, mas, quando voltava para casa, se desdobrava para estar presente e aproveitar bons momentos com quem mais amava.

Evangélico e apegado à religião, Benedito frequentava a igreja sempre que podia. Após se aposentar, as viagens a trabalho se encerraram e ele passou a morar em tempo integral em Uraí (PR), sua cidade natal. Gastava todo o tempo livre cuidando da família. Apenas a herdeira Márcia Cristina dos Santos Silva, de 50 anos, vivia longe. Aposentada, ela resolveu vir com os filhos para o Distrito Federal.

Arquivo Pessoal
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Mesmo distante, Márcia fazia questão de manter contato com os familiares. “Meu pai era uma pessoa muito amorosa com os filhos e fazia o possível para participar das nossas vidas. Ele não deixava de falar comigo. Usava bastante as redes sociais para conversarmos”, relata.

Reencontro

No início deste ano, Benedito veio ao DF, ao lado da esposa, visitar Márcia, o genro e os netos. O casal ficou hospedado na casa da filha, no Gama. A família havia programado uma viagem para Caldas Novas (GO), onde pretendia descansar. No entanto, o reencontro tomou outros rumos.

“Percebemos que meu pai começou a ficar muito cansado, não conseguia levantar, e ele não era assim. Um dia, acordou e desmaiou logo em seguida”, conta a aposentada.

Quase ao mesmo tempo, o marido de Márcia, José Romildo Pereira da Silva, 50 anos, também passou a apresentar problemas de saúde. Com a rápida piora no quadro dos dois, ambos precisaram ser internados no dia 26 de março. Romildo ficou sob cuidados médicos no Hospital Maria Auxiliadora, no Gama, e Benedito, no Hospital Regional da Asa Norte (Hran).

Na unidade pública de saúde, o idoso de 84 anos recebeu o diagnóstico do novo coronavírus. “Nos vimos pela última vez no dia 27. Depois, precisei me isolar em casa com a minha mãe”, relata Márcia, que também contraiu a doença. Ela se curou sem precisar de internação.

No dia 2 de abril, Márcia recebeu a notícia da morte do marido. Sem ainda ter assimilado a perda de Romildo, foi informada pelos médicos, 48 horas depois, de que o pai havia falecido. Benedito se tornou a 10ª vítima da Covid-19 no Distrito Federal.

“Não sei colocar em palavras o tamanho da minha dor. Naquele momento, só conseguia pensar em não perder minha mãe também. Ficávamos cada uma em um cômodo da casa, usando máscaras”

Márcia Cristina, filha de Benedito

“Brincalhão”

Apesar do sofrimento inimaginável, Márcia escolheu ser resiliente. Ela se apegou às lembranças alegres vividas ao lado do pai. “Ele era muito palhaço. Durante as nossas chamadas de vídeo, pulava na frente da câmera, fazendo graça. Colocava uma panela na cabeça e andava pela casa igual ao Menino Maluquinho”, relembra, aos risos.

Benedito era nostálgico. Amava contar histórias de seu passado e repassar aprendizados aos filhos, aos 11 netos e 10 bisnetos. “Tudo que sou hoje é graças a ele e à minha mãe”, frisa Márcia.

Aprendendo a lidar com o luto, a esposa do caminhoneiro, Adalgiza Gonçalves, 80, ainda tem dificuldade de verbalizar a dor da perda. Com poucas palavras, a viúva tenta resumir o seu sentimento em relação a Benedito: “O meu marido cuidou muito de mim durante todo o nosso casamento. O meu querido, que Jesus levou, era realmente uma pessoa muito boa o tempo todo”.

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Geovani Comochena

Geovani Comochena

  • 37 anosHomem05/04/2020
  • ObesidadeSamambaia

Sempre quando um de seus pacientes morria, o enfermeiro Geovani Comochena, de 36 anos, sofria como se tivesse perdido alguém da família. “As pessoas internadas no abrigo onde o meu marido trabalhava eram como filhos para ele. Às vezes, perguntado quando seria pai, brincava: ‘Eu já tenho 50 crianças para tomar conta’”, relata a esposa da vítima, Regiane Gomes, 32 anos.

Natural de Pato Branco (PR), Geovani se mudou para Brasília em 2015. Ele e a companheira, que é cabeleireira, buscavam melhores oportunidades de emprego na capital do país. E o trabalho logo apareceu: o paranaense atendia pacientes com necessidades especiais no Abrigo de Excepcionais em Ceilândia, onde se encontrou profissionalmente. “Gosto de ajudar aqueles que mais precisam, eu me realizo vendo essas pessoas evoluírem”, o enfermeiro dizia à mãe, Isabel Comochena, 60.

Arquivo Pessoal
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Juntos há 12 anos, Regiane e Geovani planejavam ter o primeiro filho em 2021. Antes, pretendiam oficializar a união no civil. “Para nós e para toda a nossa família, já éramos casados, mas queríamos festejar”, pontua a viúva.

Os sonhos foram interrompidos em março deste ano, quando Geovani contraiu o novo coronavírus após viagem de Pato Branco a Brasília. Em pouco tempo, ficou com o pulmão comprometido e precisou ser internado no Hospital Regional da Asa Norte (Hran). A situação dele se agravou devido ao sobrepeso e, no dia 5 de abril, o enfermeiro perdeu a luta contra doença.

Geovani, que é a 11ª vítima da Covid-19 no Distrito Federal, testou positivo em 1º de abril, segundo informação obtida por Regiane na unidade de saúde em que o marido se encontrava. No mesmo dia, a equipe médica decidiu tratá-lo com cloroquina. Após fazer uso do remédio, o paranaense apresentou arritmia cardíaca, reação comum ao fármaco. A eficácia do composto químico no combate ao novo coronavírus ainda está em fase de estudos.

Trajetória

Geovani tem um irmão mais novo. Perdeu o pai quando tinha apenas 16 anos e, logo após a morte do patriarca, entrou na faculdade de enfermagem. A fim de auxiliar a mãe no sustento da casa, conciliou os estudos com diversos empregos. “Foi uma época bem difícil para a gente, eu trabalhava quase 16 horas por dia, mas ele lutou com todas as forças para me ajudar”, lembra dona Isabel.

Ao falar do filho, ela se enche de orgulho. O enfermeiro adorava preparar almoços e jantares para a família – aprendeu tudo o que sabia com a mãe, cozinheira profissional. “Era o maior hobby dele. Pedia as receitas por telefone para fazer em casa”, conta Isabel. Católico, Geovani sempre priorizou a fé. Amava participar de retiros e eventos religiosos. Por conta da crença, não se deixava abalar facilmente quando as dificuldades apareciam.

A morte prematura do paranaense deixou os familiares e a esposa do enfermeiro desolados. Para aplacar a saudade, eles recorrem a inúmeras boas lembranças das vivências ao lado de Geovani. Em homenagem ao marido, Regiane faz uma declaração:

“Meu amor, meu branquelo, se eu pudesse, viveria minha vida novamente só para poder te encontrar mais cedo e, assim, ter mais tempo para te amar. Você conseguiu fazer meu coração sentir muito mais do que amor. Um sentimento mais forte, mais intenso, mais verdadeiro. Um sentimento além do amor e muito além da vida. Eu te amarei eternamente.”

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T*** B*** de A*** P***

  • 81 anosMulher08/04/2020
  • diabetes, hipertensão e AlzheimerGuará
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Yolanda Mercedes Silva Camps de Oliveira

  • 76 anosMulher08/04/2020
  • cardiopatiaJardim Botânico
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W*** de O***

  • 78 anosHomem12/04/2020
  • NeoplasiaÁguas Claras
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F*** R*** G***

  • 94 anosHomem12/04/2020
  • diabetes, hipertensão e pneumopatiaTaguatinga Norte
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S*** Y***

  • 54 anosHomem13/05/2020
  • diabetesÁguas Claras
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I*** R*** de O***

  • 69 anosHomem15/05/2020
  • hipertensãoRiacho Fundo
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Antônio Gomes Filho

Antônio Gomes Filho

  • 87 anosHomem15/04/2020
  • Hipertensão e nefropatiaSanta Maria

Aos 87 anos, Antônio Gomes Filho não precisava mais trabalhar para sustentar a família. O comerciante, entretanto, não gostava da ideia de ser aposentado. Continuava indo a Minas Gerais, estado em que nasceu, a fim de abastecer seu estoque de frutas, verduras e quitutes mineiros para vender em Brasília. “Ele tinha um espírito empreendedor, não parava quieto”, conta a deputada distrital Jaqueline Silva, de 40 anos, nora de Antônio.

Quando mais jovem, veio com a família inteira para a capital federal em busca de melhores oportunidades de vida. Casado há 65 anos, o comerciante teve 12 filhos — nove ainda estão vivos. Foi avô e bisavô mais vezes do que Jaqueline pode contar.

Em Brasília, começou a atuar no ramo de frutas e verduras. Na época, plantava os alimentos com a ajuda dos filhos. “Todo mundo contribuía um pouco”, lembra a parlamentar. Quando ficou mais velho, parou de produzir os vegetais, mas continuava revendendo queijo e mel comprados em Minas Gerais. “Se ele pudesse, seguiria trabalhando na feira até hoje”, assinala a deputada.

Arquivo Pessoal
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Apesar de se manter ativo, Antônio não estava com a saúde 100%. O aposentado era hipertenso e tinha problema nos rins – doenças que agravaram o quadro do idoso na luta contra a Covid-19.

Uma semana antes, a esposa do comerciante, Maria José Gomes, 84 anos, precisou ser internada após sofrer convulsão em casa. “Meu sogro também vinha se queixando de dores no corpo, estava bem ruinzinho. Decidi levá-lo a uma nefrologista, que disse não ter visto nenhuma alteração”, relata a distrital.

Quando a sogra de Jaqueline testou positivo para o novo coronavírus, a família levou Antônio para fazer o exame. Após a confirmação do contágio, no dia 30 de março, o aposentado deu entrada no Hospital Regional da Asa Norte (Hran) já com dificuldades respiratórias.

Antônio lutou contra a doença durante duas semanas, mas não resistiu às complicações causadas pela Covid-19 em seu sistema respiratório e faleceu no dia 15 de abril. Para Jaqueline, o sogro era como um pai: “Ele cuidava de cada um com muito zelo”. O comerciante não exigia muito da vida para ser feliz, raramente reclamava de alguma coisa. Com frequência, a família ouvia a sua famosa expressão mineira de satisfação: “Tá bão demais”.

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Adriana Marques de Almeida Luz

Adriana Marques de Almeida Luz

  • 57 anosMulher15/04/2020
  • PneumopatiasGuará

Adriana Marques de Almeida Luz era a determinação em pessoa. Apesar de ter poucos recursos quando jovem, concentrou-se nos estudos e, com muita perseverança, passou no vestibular da primeira turma de odontologia da Universidade de Brasília (UnB). Aos 57 anos, estava no auge da vida profissional: tornou-se uma das dentistas mais respeitadas do Distrito Federal.

No local de trabalho, mesmo com o rosto coberto pela máscara, o sorriso em seus olhos era evidente. Muito carinhosa com os pacientes, ficou conhecida na cidade como a fada dos dentes. “Ela dava conselhos como se fosse uma mãe, principalmente quando estava atendendo no consultório”, lembra Ataide de Almeida Jr., 35 anos, sobrinho de Adriana.

Arquivo Pessoal
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Divorciada, mãe de dois filhos e avó de um neto, Adriana era muito apegada aos familiares. Amava os sobrinhos e adorava tê-los por perto. “A maior parte das comemorações de fim de ano era na casa dela. Após as festas, a tia sempre insistia para a gente dormir lá e passar mais tempo juntos”, conta Ataide.

Os filhos e o neto eram o mundo de Adriana. Durante sua vida, deu o seu melhor para que eles estudassem em boas escolas. “Ela era felicidade pura nos almoços de domingo. Não tinha tempo ruim quando a família estava reunida”, relata o sobrinho.

Arquivo Pessoal
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Adriana era resiliente. Além dos problemas respiratórios — asma e bronquite –, tinha fibromialgia e tomava vários remédios para controlar a doença. Mas, mesmo com dor, a dentista não deixava de atender seus pacientes. Superava as adversidades, dava a volta por cima e fazia de tudo para que todos se sentissem bem.

“A tia Adriana não deixava transparecer preocupações. O amor parecia transbordar dela”, assinala Ataide, com admiração.

Arquivo Pessoal
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Problemas respiratórios

Em março deste ano, as dificuldades respiratórias que já afetavam Adriana começaram a se agravar. O quadro piorou depois que ela voltou de viagem a São Paulo, onde comemorou o aniversário de uma irmã.

Ao notar os sintomas, a dentista pensou que a falta de ar fosse apenas mais um episódio, como em outras vezes. “Só descobrimos o diagnóstico verdadeiro quando a minha avó, de 84 anos, recebeu o diagnóstico positivo para a Covid-19”, pontua Ataide.

Após cerca de duas semanas, a mãe de Adriana já estava bem. No entanto, a dentista não apresentava melhora em seu quadro respiratório. No dia 28 de março, deu entrada no Hospital Brasília. “Os médicos a trataram muito bem. Sempre prestativos e atenciosos, davam todas as informações para a família. Fizeram de tudo para que a minha tia se recuperasse”, relata o sobrinho.

Segundo Ataide, os profissionais usaram todos os tratamentos possíveis para que Adriana vencesse a luta contra a Covid-19. Antes de ser entubada, a dentista ainda chegou a brincar com os médicos: “Não precisa disso, logo vou melhorar”. No dia 15 de abril, tornou-se a 21ª vítima do novo coronavírus no Distrito Federal.

Isolamento

Em nome da família, Ataide pede respeito ao isolamento social como forma de prevenção à Covid-19. “Obedeçam as regras, fiquem em casa o máximo possível e não acreditem em curas milagrosas”, frisa.

“O coronavírus não é uma gripezinha aumentada pela imprensa. A doença não deve ser colocada em segundo plano por conta da economia, precisamos levá-la a sério. A Covid-19 interrompe sonhos e tira pessoas que amamos da nossa convivência”

Ataide de Almeida Jr., sobrinho de Adriana

Amigos e parentes da dentista questionam o motivo de sua partida tão repentina. Mas, hoje, a família se conforta com a ideia de que Adriana se foi porque era muito boa para viver neste plano.

O sobrenome da dentista não deixa mistérios de quem ela foi. “A tia Adriana era luz quando a gente achava que estava perdido na escuridão”, comenta o sobrinho. “Ela era um anjinho, como costumávamos dizer.”

Ao olhar para trás, Ataide lembra com alegria cada momento vivido ao lado da tia. Adriana, apesar das dificuldades da vida, sempre mantinha o bom humor e adorava rir de bobagens. A dentista viveu para moldar sorrisos.

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Everaldina Bispo

  • 60 anosMulher17/04/2020
  • hipertensãoRecanto das Emas
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J*** P*** do N***

  • 89 anosMulher18/04/2020
  • AlzheimerGama
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D*** C***

  • 101 anosHomem22/04/2020
  • nefropatiaRiacho Fundo I
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Maria Alves Pereira Barbosa da Luz

  • 79 anosMulher25/04/2020
  • diabetes e hipertensãoCeilândia
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Celina Xavier Gontijo

Celina Xavier Gontijo

  • 63 anosMulher25/04/2020
  • Distúrbios metabólicosÁguas Claras

Celina amava celebrar a vida. Adorava viajar. Gostava de ter a casa sempre cheia de pessoas. Mesmo aposentada, fazia questão de acordar cedo – a ideia era aproveitar ainda mais o dia. Assim que saía da cama, abria a janela para deixar a luz do sol entrar e iluminar o ambiente.

Caçula de Celina, Rebecca Gontijo conta que a mãe era muito brincalhona. “Quando eu estava dormindo, ela me acordava falando: ‘Menina, levanta! É quase meio-dia. Mas ainda eram sete horas da manhã. Eu ficava brava”, recorda a jovem de 33 anos, com boas risadas.

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Celina Xavier Gontijo, 63 anos, morava em Águas Claras com o marido. Adepta de alimentação saudável, ela tinha uma dieta repleta de frutas e verduras. Fazia exercícios com frequência e raramente ficava doente.

Por isso, a família da aposentada ficou desconfiada quando, em março deste ano, Celina começou a ficar com a saúde debilitada. Ela havia acabado de retornar do Espírito Santo, onde passou uns dias para comemorar o aniversário da mãe.

Os sintomas evoluíram rapidamente. No início, parecia um resfriado – porém, pouco mais de um mês depois, teve a vida interrompida. Celina se tornou a 28ª vítima do novo coronavírus no Distrito Federal.

“Minha mãe iniciou a quarentena no dia 18 de março, logo quando voltou de viagem. Oito dias depois, ela apresentou febre e piora significativa”, relata Rebecca. A aposentada começou a ter dificuldade para se alimentar – vomitava tudo que comia.

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Internação

Em 31 de março, Celina fez o teste para saber se havia contraído a doença e, no mesmo dia, foi internada no Hospital das Forças Armadas (HFA). “Na manhã seguinte, ela estava com muita falta de ar. Quando saiu o resultado, deu positivo”, lembra a caçula.

O marido de Celina também foi infectado pelo vírus. “Ele é cardíaco, diabético e hipertenso, mas não sentiu nada. E minha mãe, que era ótima de saúde, ficou muito mal”, pontua Rebecca.

De acordo com a Secretaria de Saúde do DF, Celina apresentava distúrbios metabólicos, mas a família contesta a informação. “Ela não tinha nenhuma comorbidade, mas o quadro se agravou muito e aconteceu o pior. No dia 25 de abril, minha mãe faleceu”, lamenta a filha da vítima.

Cloroquina

Na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do HFA, Celina recebeu doses de cloroquina. Após o uso da medicação, passou a ter complicações em seu estado de saúde. Além de arritmia cardíaca, teve as funções renais afetadas e precisou fazer hemodiálise.

Rebecca frisa que os profissionais de saúde foram atenciosos com Celina. Pontua também que, devido ao fato de o vírus ser pouco conhecido, os métodos para tratar a doença ainda são incertos. “As pessoas acham que a quarentena é algo criado pela mídia, para derrubar o governo, mas não é. Os médicos estão estudando formas de combater o coronavírus, porque é tudo muito novo. A população tem de ter essa consciência”, assinala a caçula.

Lembranças

Além do marido, Celina deixa três filhos, dois netos e uma bisneta. Consternada, a família ainda tenta lidar com a dor da perda. Todos têm uma história bonita para contar dos momentos vividos com a aposentada.

Parceiro de Celina por quase duas décadas, José Felício Bergamim, 63, não consegue segurar a emoção ao falar da esposa. Com os olhos marejados, ele enfatiza o quanto foi feliz ao lado dela. “As nossas lembranças são as melhores possíveis. Ela era uma mulher companheira, parceira, sempre disposta.”

O casal aproveitou a vida com intensidade e alegria. Para José Felício, foi um grande privilégio ter convivido por 18 anos com Celina. “Ela resistiu muito no hospital, mas a vontade divina é a que prevalece. Um dia estaremos juntos de novo”, diz o marido da vítima.

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M*** G*** F*** de O***

  • 67 anosMulher26/04/2020
  • diabetes, hipertensão e neoplasiaGuará
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L*** M*** S***

  • 63 anosHomem26/04/2020
  • diabetes e hipertensãoÁguas Claras
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Maria de Lourdes Andrade

  • 85 anosMulher30/04/2020
  • hipertensãoCeilândia
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A*** da S*** P***

  • 22 anosMulher01/05/2020
  • microcefalia e paralisia cerebralSamambaia
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Luiz Gonzaga Paulino dos Santos

Luiz Gonzaga Paulino dos Santos

  • 67 anosHomem02/05/2020
  • Diabetes e hipertensãoSol Nascente

Ainda adolescente, Luiz Gonzaga Paulino dos Santos deixou Fortaleza (CE), cidade onde nasceu, para tentar ganhar a vida na capital do país. Com honestidade, trabalhou durante décadas e levou uma vida simples e intensa. É assim que as pessoas próximas do aposentado, 33ª vítima do novo coronavírus no Distrito Federal, vão guardá-lo na memória.

O morador do Sol Nascente era a alegria da família e dos amigos que cultivou ao longo dos seus 67 anos. Sempre anfitrião das festas importantes, Luiz Gonzaga amava cozinhar para os cinco filhos e 13 netos. “Quase todo domingo nos víamos. Íamos à casa dele, ficávamos juntos. Era muito bom”, lembra Eliete dos Santos Paulino, de 41 anos, primogênita do cearense.

Acompanhado de duas irmãs, Luiz Gonzaga veio morar em Brasília. Ele aceitava qualquer emprego para se sustentar. Casou-se, teve filhos e se separou. Trabalhou durante muitos anos como açougueiro, mas se aposentou, há dois anos, na função de auxiliar de serviços gerais. “Meu pai tinha muita raça e era extremamente corajoso. Sempre passou esse exemplo para a gente”, destaca Eliete.

Indisposição

O aposentado saiu poucas vezes de casa após a disseminação do novo coronavírus. Luiz Gonzaga tinha medo porque era diabético e hipertenso, doenças que podem agravar o quadro do paciente com Covid-19. “Ele tentou tomar vacina da gripe algumas vezes e precisou ir a lotérica um dia”, conta a filha.

Ainda no início do mês de abril, conseguiu ser atendido em um posto de saúde, mas se sentiu indisposto após ser imunizado. “Achamos normal a reação depois da vacina. Tomou os chazinhos dele, como de costume, e remédio para a gripe. Mas como meu pai não melhorava, começamos a ficar preocupados”, relata a primogênita.

Uma das filhas decidiu levá-lo à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Ceilândia. Segundo Eliete, o aposentado não foi submetido a nenhum exame para testagem do novo coronavírus. “Como o hemograma e o raio-x não deram nada, ele foi medicado e recebeu alta”, pontua.

Em casa, depois do exame na UPA, continuava sem vontade de comer e ficava facilmente cansado. “Nos preocupamos ainda mais porque meu pai era conhecido pela boa saúde e disposição”, ressalta Daiane da Silva Paulino, 31 anos, fruto do segundo casamento de Luiz Gonzaga. Quando as filhas do aposentado perceberam a evolução do quadro para febre, decidiram procurar ajuda profissional.

Diagnóstico

No Hospital Regional de Taguatinga (HRT), Luiz recebeu o diagnóstico de Covid-19. “Meu pai foi internado em uma sexta. No domingo, ele já estava entubado e sedado. Dói muito entregar seu parente amado aos médicos e não poder vê-lo pela última vez”, lamenta Daiane.

Segundo a Secretaria de Saúde do DF, em 17 de abril, Luiz Gonzaga precisou ser transferido ao Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), onde havia vaga de UTI. Em 2 de maio, devido a complicações causadas no sistema respiratório, ele perdeu a batalha contra o coronavírus.

Por causa dos riscos de contágio, somente filhos, genros e ex-mulheres foram autorizados a participar do enterro. “O caixão estava lacrado. Deu tempo apenas de fazer uma oração. Em seguida, o sepultaram. Meu pai sempre foi muito presente. Quando eu adoecia, ele saía de Ceilândia e vinha até Santa Maria fazer sopa para mim. E, agora, não pude estar ao lado dele”, lamenta Eliete.

A primogênita de Luiz Gonzaga diz que muitas pessoas ainda não levam a pandemia de Covid-19 a sério. Depois de perder o pai para a doença, ela pede para a população respeitar o isolamento como forma de cuidado com o outro e consigo mesmo.

“É muito sofrido perder um parente e não poder se despedir. Além disso, num momento difícil como este, estamos isolados, longe do conforto de quem amamos. O ser humano só acredita quando sente na pele. As pessoas precisam se conscientizar, porque a doença pode atingir qualquer um de nós”

Eliete, primogênita de Luiz Gonzaga

Assim como fazia todas as vezes em que cozinhava para a família, Luiz Gonzaga sempre temperava suas vivências com muito carinho. “Eu sentia o amor dele em tudo que ele colocava a mão. Hoje, meu maior desejo é passar adiante esse jeito que o meu pai encarava a vida”, assinala Daiane. O legado do cearense será lembrado por toda a família, inclusive pelos dois bisnetos que o aposentado nunca conheceu.

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F*** G*** B***

  • 53 anosHomem04/05/2020
  • Samambaia
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João Lino da Silva

João Lino da Silva

  • 68 anosHomem06/05/2020
  • Diabetes e hipertensãoRiacho Fundo I

No dia 22 de abril, João Lino da Silva, 68 anos, deu entrada na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Samambaia com sintomas de pneumonia. Foi submetido a diferentes exames – entre os quais, o teste rápido para verificar se o paciente havia sido infectado pelo novo coronavírus.

O resultado deu negativo. Em seguida, fez uma tomografia, que também não evidenciou a doença. Duas semanas depois, João faleceu na unidade de saúde. Na hora do adeus, a família se surpreendeu com a causa da morte anotada no atestado de óbito do aposentado: Covid-19.

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“O primeiro documento constava que ele havia morrido de pneumonia. No dia seguinte, quando fui liberar o corpo, me entregaram uma segunda declaração com o coronavírus na causa de morte”, relata Thais Vieira da Silva, 42, filha da vítima.

De acordo com o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF), órgão responsável pela administração das UPAs, um segundo teste foi realizado em 4 de maio. No entanto, o resultado saiu somente no dia 6, duas horas depois do falecimento de João Lino. Por isso, alega a pasta, a declaração de óbito foi alterada. Ressalta ainda que família teve acesso a uma cópia do exame.

“Meu pai não ficou isolado. Ninguém nos proibiu de acompanhá-lo enquanto ele permaneceu internado. Depois, tivemos que fazer o teste também. Ainda bem que ninguém deu positivo”, pontua Thais.

Com diabetes, hipertensão e histórico de câncer, João entrou, duas semanas após começar a passar mal, para as estatísticas do DF como a 35ª vítima do novo coronavírus.

A família pretendia realizar um velório digno para o aposentado. No entanto, devido aos protocolos impostos a enterros de vítimas da doença, a despedida foi mais difícil do que imaginavam.

“Temos muitos parentes e amigos, todos queriam estar no enterro do meu pai. Mas só puderam participar meu irmão, minha mãe, eu e minha cunhada. Naquele momento, toda a família se foi com ele”, desabafa Thais, com os olhos marejados.

Morador do Riacho Fundo I, João deixou saudades em muitas pessoas. Ele era o mais novo de 20 irmãos. Estava casado há 43 anos com a mãe de seus dois filhos e tinha duas netas pequenas. “A nossa casa agora parece gigante sem ele. Ficou um vazio”, lamenta a herdeira do aposentado.

Jogo de cartas e pescaria

Nordestino, João nasceu em Jardim do Seridó (RN). Ainda adolescente, mudou-se mudou para a capital federal sonhando com uma vida melhor. “Foi morar na Vila Telebrasília, onde conheceu a minha mãe. Eles saíam, tinham uma amizade, até que isso virou um sentimento maior”, assinala Thais.

Em cada etapa da vida, qualquer emprego que conseguia era o suficiente para João dar o seu melhor. Foi garçom, ajudante de pedreiro e cabista. Mesmo ganhando pouco, não deixava faltar nada para a família, nem mesmo para os amigos.

“A gente morava em barraco de madeira lá na Vila, mas algumas pessoas nem isso tinham. Meu pai sempre arrumava material para ajudar nossos vizinhos a construir um abrigo mais digno. Ele era muito prestativo”, ressalta a filha.

No tempo livre, João recebia amigos em casa para jogar baralho, um de seus passatempos prediletos. Mas quando queria sair da rotina, pegava a estrada rumo ao rancho da família em Serra da Mesa (GO). “Ele gostava muito de pescar com os meus tios e de acampar com a gente”, destaca Thais.

Há 22 anos aposentado, passava a maior parte do tempo com a família. Tinha um jeito próprio de demonstrar carinho. A filha conta que João não gostava muito de beijos, mas, ainda assim, ela adorava beijá-lo, principalmente quando o pai ficava doente. “Ele ficava bravo que só”, revela Thais, com um sorriso no rosto.

“Sou grata a Deus pelo pai maravilhoso que tive e por tudo que vivemos. Agora, ele está num lugar bem melhor”

Thais Vieira, filha de João

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Duyan Rangel de Oliveira Kubitschek

Duyan Rangel de Oliveira Kubitschek

  • 34 anosHomem07/05/2020
  • Hipertensão e obesidadeRecanto das Emas

Duyan Rangel de Oliveira Kubitschek era apaixonado por futebol. Orgulhoso torcedor do Gama, não perdia uma partida do time no estádio do Bezerrão. Gostava de ir aos jogos ao lado dos filhos, que também passaram a amar o esporte. “Mesmo a equipe estando na última divisão, meu marido estava lá para apoiar os atletas”, conta a esposa do representante comercial, Fabiana Natália Ferreira Kubitschek, 34 anos.

A paixão era tão grande que Duyan fazia questão de participar de todas as atividades esportivas da família. Foi auxiliar técnico do time de futebol da esposa; sempre acompanhava os jogos dos filhos de 7 e 10 anos; e não perdia as lutas da filha judoca, uma menina de 12 anos. Ele comemorava cada vitória como se tivesse ganhado também. “Meus filhos cresceram com um pai brincalhão e presente, um verdadeiro amigo”, destaca Fabiana.

Arquivo Pessoal
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Durante oito anos, Duyan serviu ao Exército. Depois que encerrou o serviço militar, começou a atuar como representante de vendas. Apesar de muito dedicado ao trabalho, sempre guardava tempo para momentos de diversão em família. “Quando ele chegava em casa, mesmo cansado, dava um grito a fim de chamar os meninos para a sala e ia fazer cócegas neles”, relata, saudosa.

Para manter o sustento da família durante a pandemia do novo coronavírus, Duyan, que era morador do Recanto das Emas, teve de se arriscar – ele trabalhava diariamente. No dia 27 de abril, entretanto, começou a apresentar sintomas de resfriado. Tomou remédio e, na manhã seguinte, acordou bem. Uns dias depois, voltou a se sentir mal, com muita dor de garganta.

O casal resolveu fazer o teste rápido de Covid-19: o resultado deu negativo. “Mas continuamos achando estranho, porque o meu marido estava tendo dificuldade de respirar”, pontua Fabiana. Os dois decidiram procurar uma clínica particular a fim de realizar um exame mais detalhado. Em 6 de maio, Duyan recebeu o diagnóstico do novo coronavírus. No mesmo dia, foi levado pela companheira ao Hospital Regional da Asa Norte (Hran), onde deu entrada pelo pronto-socorro.

“A irmã dele é enfermeira e fez questão de acompanhá-lo o tempo todo. Tudo que estava ao alcance, ela fez pelo meu esposo”, frisa Fabiana. Apesar dos esforços dos profissionais de saúde, na tarde de 7 de maio, o representante de vendas não conseguia mais respirar e teve uma parada cardiorrespiratória. Aos 34 anos, tornou-se a 36ª vítima do novo coronavírus no Distrito Federal.

Além de obesidade, a Secretaria de Saúde do DF divulgou que Duyan também tinha hipertensão – condições que podem agravar o estado de saúde de um paciente com Covid-19. No entanto, a família contesta a informação da pasta. “Meu marido nunca teve pressão alta. Durante a internação, realmente a pressão dele subiu, mas foi algo momentâneo, porque a situação toda era muito estressante”, enfatiza Fabiana.

Celular perdido no hospital

Com a morte do companheiro, Fabiana teve de resolver problemas burocráticos. Quando foi buscar os pertences de Duyan no hospital, descobriu que o celular e os exames dele haviam sido perdidos.

“Depois de um tempo, pelo fato de a minha cunhada ser enfermeira, ela conseguiu achar os documentos. Mas o celular nunca foi encontrado. E isso realmente pesou, pois o Duyan guardava no aparelho senhas importantes e outros dados que precisávamos”, reclama a esposa.

Arquivo Pessoal
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A Secretaria de Saúde disse lamentar o ocorrido e informou que a direção do Hran está investigando o caso. A pasta afirmou ainda que “todas as medidas estão sendo adotadas para que fatos como esse não voltem a acontecer em nenhuma unidade da rede pública de saúde do DF”.

Saudade

Casada por 12 anos com Duyan, Fabiana ainda tenta assimilar o adeus precoce. As três crianças estão desoladas. De repente, o pai que chegava em casa no fim do dia e corria para fazer bagunça com os filhos se foi para nunca mais voltar. “Os meninos têm muita saudade. Principalmente de quando a gente jogava o colchão na sala para assistir a algum filme”, destaca a viúva.

Fabiana tenta ser forte para ajudar as crianças a lidar com a perda do pai. “Um dia, minha filha disse que estava com saudade do abraço do Duyan. Então, falei para ela: ‘Lembre-se sempre das brincadeiras e palhaçadas dele, pois criamos muitas memórias boas juntos’”, conta.

Na data do falecimento de Duyan, Fabiana disse que, ao olhar pela janela, viu tudo nublado, sem cor. Semanas depois, observou que a noite estava linda, muito iluminada. “Eu e meus filhos achamos naquele dia uma estrela enorme no céu, a mais brilhante de todas. Ficamos encantados. O meu pequenininho viu e falou: ‘Olha, mãe, meu pai está sorrindo para a gente’.”

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D*** R*** de S***

  • 67 anosMulher08/05/2020
  • hipertensãoSamambaia
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M*** R*** S***

  • 71 anosMulher08/05/2020
  • hipertensão e diabetesSão Sebastião
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H*** P*** da S***

  • 90 anosMulher09/05/2020
  • hipertensão e nefropatiaTaguatinga
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T*** de S*** F***

  • 92 anosMulher09/05/2020
  • hipertensão e nefropatiaCeilândia
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I*** L*** C***

  • 74 anosHomem09/05/2020
  • Águas Claras
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Severino Firmino da Silva

  • 72 anosHomem10/05/2020
  • diabetes, hipertensão e obesidadeSanta Maria
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Maria Jaci Nunes da Silva

  • 89 anosMulher10/05/2020
  • não tinhaPlanaltina
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J*** S*** L***

  • 72 anosHomem11/05/2020
  • diabetes e distúrbios metabólicosCeilândia
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L*** C*** dos S***

  • 80 anosMulher12/05/2020
  • hipertensão, diabetes e nefropatiaRiacho Fundo II
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Ivan Pereira dos Santos

Ivan Pereira dos Santos

  • 45 anosHomem12/05/2020
  • Diabetes e hipertensãoTaguatinga

Ivan Pereira dos Santos, 45 anos, era conhecido como marido dedicado, pai atencioso e amigo de todos. Trabalhava em uma loja de autopeças, mas a sua verdadeira paixão sempre foi a música – tocava violão e contrabaixo desde a adolescência. Religioso e temente a Deus, gostava de frequentar a igreja.

O primeiro teste de coronavírus feito por Ivan deu negativo. Com forte pneumonia, ele esperou cinco dias em um leito de hospital até uma contraprova atestar a existência da Covid-19 em seu organismo. O resultado do exame, no entanto, saiu após a confirmação do óbito do paciente, que faleceu sem saber se estava ou não infectado.

Ivan foi a 47ª pessoa a perder a vida em decorrência do novo coronavírus no Distrito Federal. Internado no Hospital Santa Marta, o morador de Taguatinga teve seu estado de saúde agravado por causa de doenças preexistentes – diabetes tipo 2 e hipertensão. No dia 12 de maio, ele perdeu a batalha contra a Covid-19.

Arquivo Pessoal
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“Assim que começou a passar mal, meu marido buscou ajuda médica. Com sintomas de virose: diarreia, vômito e dor de cabeça, tomou soro no hospital e, em seguida, voltou para casa”, relata Elza Tibério, 45, esposa da vítima.

Dois dias depois, já com falta de ar, Ivan procurou novamente a unidade de saúde. “Ele ficou isolado, foi entubado, e os médicos tinham quase certeza de que era coronavírus, mas não conseguiam confirmar, porque ainda não havia saído o resultado positivo”, assinala a mulher.

De acordo com a Secretaria de Saúde do DF, Ivan deu entrada no Hospital Santa Marta em 9 de maio e, na manhã seguinte, um laboratório particular coletou nova amostra para o segundo exame de Covid-19. O laudo positivo, contudo, só saiu no dia 13, após o falecimento do paciente.

Arquivo Pessoal
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A família acredita que Ivan tenha contraído o vírus na loja onde ele trabalhava – na Comando Autopeças, em Taguatinga. Outros funcionários do estabelecimento também foram infectados pela Covid-19.

“Fizeram um rodízio na loja em que o meu tio trabalhava. Uma turma atuava por uns dias e, depois, outro grupo era chamado. Cinco pessoas do turno dele foram contaminadas pelo novo coronavírus”, revela Flávia Rufino, 42, sobrinha da vítima. A Comando Autopeças foi procurada pela reportagem, mas não atendeu nenhuma das ligações.

Despedida

Para a esposa de Ivan, o que mais pesou durante o tempo em que o marido esteve internado foi ficar longe dele. Por causa do risco de contágio, ela precisou acompanhar tudo a distância. Dar o último abraço no companheiro era o que Elza mais queria. “O corpo saiu direto do hospital para o cemitério e precisávamos enterrá-lo no mesmo dia. É desumana a forma como o coronavírus leva uma pessoa, você não vê o parente, não sabe se é ele mesmo dentro do caixão. É sofrido demais”, desabafa.

Arquivo Pessoal
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Além da esposa, Ivan deixou dois filhos: um rapaz de 18 anos e uma menina de 13. O primogênito do músico, Pedro Henrique Ribeiro dos Santos, também chegou a contrair o vírus. Internado no Hospital Regional da Asa Norte (Hran), o jovem não pôde ir ao enterro do pai. “Essa foi a pior parte para mim”, comenta.

Depois de perder o pai e sentir na pele a gravidade da doença, Pedro ressalta a importância do isolamento social. “Nós só damos valor quando, de fato, acontece com a gente. As pessoas precisam entender a necessidade de ficar em casa. A pandemia é séria, mata de verdade. Não é brincadeira, não é jogada política, não é uma gripezinha”, reforça.

Pai zeloso

Ivan será lembrado como um pai amoroso. Apaixonado pelos filhos, o músico fazia questão de estar ao lado deles. Era um homem calmo e caseiro. “Vivemos momentos maravilhosos e vamos levar isso conosco a vida toda”, enfatiza Pedro.

Arquivo Pessoal
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Arquivo Pessoal
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“Ele tinha mania de limpeza. Gostava da casa arrumada. Falava: ‘Pedro, vai organizar isso, menino. Pedro, vai lavar aquilo’”, conta o jovem, em tom nostálgico.

O primogênito de Ivan disse que honrará os desejos do pai. “Eu vou realizar os sonhos que ele tinha para mim”, garante Pedro.

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O*** O*** de O***

  • 92 anosMulher13/05/2020
  • cardiovasculopatiaGuará
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O*** N*** dos S***

  • 52 anosHomem13/05/2020
  • hipertensãoItapoã
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Wilson de Oliveira Santos

Wilson de Oliveira Santos

  • 38 anosHomem13/05/2020
  • NefropatiaSamambaia

Wilson de Oliveira Santos, 38 anos, era um homem apaixonado pela família. A esposa e os três filhos estavam em primeiro lugar na vida dele. Fazia de tudo para agradá-los e vê-los felizes. “Ele sempre foi muito atencioso com a gente”, elogia Andréa Aparecida Almeida Rocha, 37, companheira do vigilante.

Recentemente, Wilson comprou um carro para complementar a renda como motorista de aplicativo. “Ele queria trabalhar bastante para dar qualidade de vida à família”, ressalta Eduardo Almeida da Rocha, 38, cunhado da vítima

Arquivo Pessoal
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Morador de Valparaíso (GO), Wilson tinha Brasília como o seu segundo lar. Parte de sua família mora no Distrito Federal. A casa da mãe, em Samambaia, era um dos destinos mais frequentes dele. Todavia, na sua última visita à capital do país, em maio deste ano, o vigilante se hospedou na residência da sobrinha da esposa, em Santa Maria. Ele precisou vir ao DF para uma consulta médica.

Diagnóstico de dengue

Wilson sentia febre e dor no corpo. Ao procurar uma unidade de saúde em Valparaíso, recebeu o diagnóstico de dengue. Insatisfeito com o atendimento na cidade goiana, optou por buscar nova avaliação no DF.

“Em 8 de maio, fomos a uma clínica particular em Taguatinga. O médico realizou um teste para Covid-19, mas o resultado sairia só na semana seguinte”, conta a esposa. Alguns dias depois, antes de receber o diagnóstico definitivo, Wilson apresentou dificuldades para respirar. Preocupada, Andréa levou o marido ao Hospital Regional de Santa Maria (HRSM).

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No local, Wilson fez alguns exames, mas não chegou a ser internado. “Ele estava muito mal, caindo no meu colo. Mesmo vendo aquela cena, eu segurando meu marido nos braços, o médico nos orientou a voltar para casa”, relata.

Segundo o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (Iges-DF), que administra o HRSM, Wilson não apresentava febre e nem dificuldade para respirar. “Mesmo assim, foi submetido a exames, entre eles, de sangue e tomografia. A conduta médica foi dar alta ao paciente”, respondeu em nota.

Aflita com a dor do marido, Andréa decidiu não retornar para a casa da sobrinha. Conversou com a família e optou por levá-lo a outra unidade de saúde. No Hospital Regional de Ceilândia (HRC), Wilson recebeu atendimento e precisou ser entubado. O quadro do vigilante se agravou porque, segundo a Secretaria de Saúde, ele tinha insuficiência renal, informação que a família nega com veemência. Mesmo após sucessivas tentativas de reanimação, ele não resistiu. No dia 12 de maio, perdeu a luta contra a Covid-19.

Horas depois, a família recebeu o teste com laudo positivo para o novo coronavírus. Wilson entrou para as estatísticas como a 48ª vida interrompida pela doença no DF. “Meu cunhado amava a vida, era muito batalhador”, comenta Eduardo.

Boas recordações

Andréa sofre quando lembra que os planos do casal ficaram apenas no imaginário. Para amenizar essa dor, ela tenta se apegar a cada uma das conquistas que realizaram juntos. “Ele queria me mostrar o mundo, amávamos viajar. Tínhamos muito a fazer ainda”, desabafa.

Wilson era um homem carinhoso. Não poupava demonstrações de amor aos filhos e à esposa. Gostava de viajar para a praia e passar o tempo livre ao lado das pessoas que amava. Grato pela vida, valorizava cada momento, por mais simples que fosse.

Casados há 4 anos, Andréa e Wilson tinham uma filha pequena. O vigilante ainda era pai de dois meninos, frutos de um relacionamento anterior. “Meu esposo já era um anjo. Agora, isso só se concretizou”, conclui a esposa.

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A*** M*** de J*** da S***

  • 63 anosMulher14/05/2020
  • imunosupressãoCeilândia
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V*** P*** M***

  • 84 anosHomem14/05/2020
  • Ceilândia
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M*** S***

  • 60 anosHomem14/05/2020
  • hipertensão e neoplasiaPlanaltina
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F*** de C*** M***

  • 82 anosHomem16/05/2020
  • hipertensãoPlano Piloto
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Francisco Pires de Souza

  • 45 anosHomem17/05/2020
  • não tinhaSanta Maria
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  • 85 anosMulher17/05/2020
  • hipertensãoSamambaia
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Maria do Carmo Gonçalves dos Santos

  • 56 anosMulher17/05/2020
  • hipertensão e dabetesCeilândia
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  • 87 anosMulher17/05/2020
  • cardiovasculopatiaSamambaia
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F*** N*** B***

  • 71 anosHomem17/05/2020
  • Recanto das Emas
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Jaci Alves da Costa

  • 58 anosHomem18/05/2020
  • cardiopatia e obesidadePlanaltina
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J*** F*** de S*** S***

  • 46 anosMulher18/05/2020
  • hipertensão e obesidadeGuará
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P*** R***

  • 76 anosHomem19/05/2020
  • Águas Claras
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Á*** H*** do N*** S***

  • 32 anosHomem19/05/2020
  • imunodepressãoPapuda
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Nair Tavares da Trindade de Queiroz

  • 86 anosMulher19/05/2020
  • hipertensão e AlzheimerÁguas Claras
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S*** M*** J***

  • 89 anosHomem19/05/2020
  • nefropatiaCeilândia
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G*** B*** dos S***

  • 77 anosHomem19/05/2020
  • cardiopatiaCeilândia
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Josefa Nazario de Freitas

  • 90 anosMulher19/05/2020
  • cardiopatiaCeilândia
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F*** M*** V***

  • 87 anosMulher19/05/2020
  • cardiopatiaPlanaltina
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Manoel Vieira dos Santos

  • 80 anosHomem19/05/2020
  • pneumopatia, distúrbios metabólicos e epilepsiaCeilândia
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J*** de S*** S***

  • 82 anosHomem01/04/2020
  • hipertensão e nefropatiaGuará
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Divino Joaquim do Vale

  • 55 anosHomem20/05/2020
  • neuropatia, cardiopatia e hipertensãoCeilândia
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M*** do S*** O*** A***

  • 56 anosMulher20/05/2020
  • diabetesEstrutural
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Analia Ferreira Barbosa

Analia Ferreira Barbosa

  • 91 anosMulher20/05/2020
  • Distúrbios metabólicos, AlzheimerBrazlândia

A vida de Analia Ferreira Barbosa, de 91 anos, não foi fácil. Durante a infância, trabalhou na roça e, com um pouco mais de idade, precisou lavar roupa de terceiros. Enquanto o marido era vivo, ajudava a tomar conta da mercearia da família. Criou os seis filhos com muito suor. Apesar de todas as adversidades, foi feliz. “Víamos que a mamãe fazia tudo aquilo com amor”, conta a filha Rivanda de França dos Santos, 60 anos.

Em 2016, preocupada com a saúde da matriarca, Rivanda decidiu trazê-la de Correntina (BA) para morar com ela em Brazlândia (DF). Nos últimos dois anos, o Alzheimer comprometeu significativamente a memória da idosa. Analia lembrava, em alguns momentos, as lembranças da infância e da adolescência, mas a memória recente foi afetada pela doença.

Embora nessa condição, Analia nunca foi um peso para a família. Sempre muito companheira, ajudou Rivanda a superar a perda do marido. “Ela era uma pessoa doce, amável e muito alegre. Vai fazer muita falta. Foi muito de repente a partida dela”, lamenta a filha da idosa.

Levada ao hospital por causa de uma infecção no fêmur, precisou passar por cirurgia para a retirada de uma placa colocada após quebrar o osso da coxa. Depois do procedimento, Analia sentiu falta de ar. Um raio-x feito no mesmo dia mostrou que o pulmão da idosa estava comprometido – desde então, ela teve de ficar isolada.

O diagnóstico positivo para a Covid-19 saiu no segundo exame. Transferida ao Hospital Regional da Asa Norte (Hran), Analia não resistiu e morreu no dia 20 de maio. A família da idosa – seis filhos, 10 netos e quatro bisnetos – está pesarosa com a perda tão repentina.

“Vou sentir saudade da convivência com a minha mãe aqui dentro de casa. A gente estava tão acostumado a andar com ela. Eu não queria levá-la ao hospital justamente por causa do coronavírus. Aguentei o tanto que pude, mas não teve jeito”, desabafa Rivanda.

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O*** B*** dos S***

  • 78 anosHomem20/05/2020
  • Santa Maria
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Victor Rodrigues Medeiros

  • 25 anosHomem21/05/2020
  • obesidadeÁguas Claras
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O*** D*** da C***

  • 91 anosHomem21/05/2020
  • hipertensãoPlanaltina
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L*** P*** C*** da S***

  • 69 anosMulher21/05/2020
  • obesidadeSamambaia
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Manoel da Conceição Machado

  • 69 anosHomem21/05/2020
  • pneumopatiaSanta Maria
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M*** D*** do N*** S***

  • 56 anosMulher21/05/2020
  • pneumopatiaRecanto das Emas
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Reginaldo de Almeida

Reginaldo de Almeida

  • 51 anosHomem22/05/2020
  • Hipertensão e obesidadeCeilândia

Reginaldo de Almeida viu o mar pela primeira vez aos 50 anos. Sonhou a vida toda com aquele momento. Não conteve as lágrimas quando sentiu as ondas abraçarem suas pernas.

A emoção demonstrada ao observar a imensidão do oceano traduz o modo como ele gostava de viver a vida: apreciando momentos simples de maneira intensa. “Saíamos todo fim de semana para dançar a noite inteira”, lembra a esposa da vítima, Regiane de Brito Almeida, 49 anos.

Reginaldo era vigilante terceirizado e atuava na residência oficial do governador do Distrito Federal, em Águas Claras. Nas horas vagas, apitava partidas de futebol em diferentes cantos da capital – trabalhou com arbitragem em Brasília por 15 anos.

Arquivo Pessoal
Imagem

Casado há 30 anos, Reginaldo tinha três filhos e um neto. Era só felicidade quando a criança nasceu – ele amava passar tempo jogando futebol com o pequeno. Recentemente, estava ansioso com a chegada de uma neta, ainda na barriga. No entanto, o novo coronavírus interrompeu todos os sonhos do vigilante.

No início de maio, Reginaldo assustou a família quando começou a sentir febre e sintomas de gripe. Como não melhorava, decidiu ir ao Hospital São Francisco, em Ceilândia, onde ficou internado.

Reginaldo deu entrada na unidade de saúde em 10/05. Doze dias depois, não resistiu e perdeu a luta contra a Covid-19. Aos 51 anos, tornou a 87ª vítima da doença no DF. “Foi tudo muito rápido. Dias antes estávamos juntos, com saúde”, relata a companheira do vigilante.

De acordo com a Secretaria de Saúde, Reginaldo era hipertenso, doença que agrava o quadro de paciente infectado pelo vírus. No entanto, a família contesta a versão oficial da pasta. “Ele sempre teve os resultados certinhos em todos os exames que fazia. Era bastante saudável”, enfatiza Regiane.

Amor à vida

Reginaldo nasceu em Pocinhos (PB), cidade cerca de 170 km do litoral. Mesmo residindo tão perto do mar, o vigilante não conhecia a praia até o ano passado. Sonhou com aquele momento durante toda a juventude. Aventureiro, queria viajar, desbravar novas partes do país.

Apaixonado pela família, ele valorizava cada momento ao lado da esposa, dos filhos e do neto. Mesmo após cansativos dias de trabalho, chegava em casa, tomava banho e trocava de roupa disposto a sair com a mulher e os herdeiros.

Desolados com a perda, Regiane e os filhos tentam seguir adiante. A saudade é imensa. “Eu acredito que ele cumpriu a missão dele no mundo. Agora, Deus ganhou ainda mais alegria no céu”, finaliza a esposa de Reginaldo.

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B*** S*** M***

  • 65 anosHomem22/05/2020
  • Riacho Fundo
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S*** E*** de C*** S*** C***

  • 67 anosMulher22/05/2020
  • Plano Piloto
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M*** *** T*** de J***

  • 35 anosMulher22/05/2020
  • neoplasiaCeilândia
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Á*** I*** da C*** N***

  • 67 anosHomem22/05/2020
  • diabetes, pneumopatia e hipertensãoSobradinho
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Adelmo Alves Barbosa

Adelmo Alves Barbosa

  • 67 anosHomem22/05/2020
  • Hipertensão e cardiopatiaSamambaia

Adelmo Alves Barbosa, de 67 anos, foi um dos primeiros moradores de Samambaia. Viveu na região administrativa até os seus últimos dias. Em 22 de maio, tornou-se a 92ª vítima do novo coronavírus no DF.

Nascido em Paineiras (MG), trabalhava em uma fábrica de laticínios. Viu a vida mudar radicalmente quando a empresa faliu. “Meus pais decidiram sair de lá e se mudar para Goiás. Fomos pulando de cidade em cidade até chegar a Brasília”, conta a filha Liliana Alves Barbosa, 38 anos.

Adelmo teve três filhos antes de se divorciar. Trabalhou como borracheiro autônomo por muito tempo, mas foi obrigado a parar, há cerca de 20 anos, quando sofreu um acidente vascular cerebral (AVC). Debilitado, precisou dos cuidados da família para seguir em frente.

Arquivo Pessoal
Imagem

Em 4 de maio, começou a apresentar sintomas de pneumonia. Passou por três unidades de saúde do DF antes de ser diagnosticado com o novo coronavírus. “Aplicaram vários testes de Covid-19, mas todos deram negativo. Não entendemos como isso aconteceu”, pontua Liliana.

Internado no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), Adelmo fez o último exame em 21 de maio. Na manhã seguinte, sem saber o resultado, faleceu. Somente quatro dias após o óbito, a família teve acesso ao laudo que revelou a doença.

Adelmo deixou ainda quatro netos, com quem amava passar o tempo. Gostava de presentear os pequenos quando caía o dinheirinho do auxílio-doença que recebia do governo. Levava uma vida simples, mas cheia de diversão. Jogava truco com os amigos em casa enquanto tomava cerveja. Adorava pescar e apreciar a natureza.

Mesmo com as sequelas físicas decorrentes do AVC sofrido, Adelmo se esforçava para se manter ativo. Para exercitar o corpo, pedalava longas distâncias em um triciclo. “Ele saía de Samambaia e ia até o Gama para ver o primo. Andava quilômetros assim”, conta a filha.

Sempre solícito, Adelmo ajudava, dentro de suas possibilidades, amigos e familiares que estivessem passando por dificuldades. “Ele não conseguia ver ninguém triste que se sentia na obrigação de agir para mudar aquela situação”, ressalta a herdeira do mineiro.

Lembranças do pai não faltam para Liliane. Ainda sem entender a rápida partida de Adelmo, ela tenta se apegar aos vários momentos felizes de boas risadas ao lado do genitor. “Meu pai era muito palhaço, brincalhão. Vamos sempre ter conosco essa alegria dele”, finaliza.

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E*** C*** M*** N***

  • 90 anosMulher23/05/2020
  • pneumopatiaPlano Piloto
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E*** R*** de N***

  • 82 anosHomem23/05/2020
  • hipertensão e neoplasiaSão Sebastião
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F*** dos S***

  • 80 anosHomem
  • Guará II
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R*** A*** dos S***

  • 67 anosHomem23/05/2020
  • diabetes e hipertensãoCeilândia
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V*** A*** dos S***

  • 45 anosHomem23/05/2020
  • DiabetesSamambaia
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A*** F*** G***

  • 90 anosMulher23/05/2020
  • hipertensãoSão Sebastião
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Maurílio José de Almeida

  • 77 anosHomem29/03/2020
  • Neoplasia, Cardiopatia e pneumopatiaNúcleo Bandeirante
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  • 72 anosMulher23/05/2020
  • pneumopatia e hipertensãoSamambaia
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R*** M*** de M***

  • 45 anosMulher24/05/2020
  • pneumopatia, cardiovasculopatia, diabetes e imunossupressãoGuará
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J*** do C*** de L***

  • 74 anosMulher24/05/2020
  • ParkinsonGuará
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Antônio Marcos

Antônio Marcos

  • 66 anosHomem24/05/2020
  • Diabetes e hipertensãoSamambaia

Antônio Marcos, de 66 anos, era muito trabalhador e decidido. Construiu com as próprias mãos a casa onde viveu, em Samambaia. Nasceu em Jucurutu (RN), mas escolheu o Distrito Federal para se estabelecer. Autônomo, sustentou a prole com dignidade. No dia 24 de maio, perdeu a batalha contra o novo coronavírus.

Para homenagear o homem que era sinônimo de companheirismo, a família plantou um ipê amarelo com as cinzas do norte-rio-grandense. A árvore crescerá na frente da residência que Toinho, como era conhecido, ergueu com tanto esforço.

Filho caçula do autônomo, Paulo Marcos de Oliveira, 38 anos, conta que comprou um rancho no Corumbá 4 justamente para desfrutar momentos de sossego com todos os familiares. Ali, perto da natureza, o pai sonhava em viver até seus últimos dias. “Era o cara mais carinhoso e humano que já existiu”, destaca.

Toinho gostava de conviver com os amigos, frequentar a igreja e fazer eventos em casa, principalmente churrasco, sua especialidade. O que ele mais amava era se dedicar à família. “Meu pai era meu melhor amigo. Ele construiu para mim uma casa em cima da dele. Era parceiro, companheiro e estávamos sempre juntos”, ressalta o herdeiro .

Antônio Marcos deixou mulher, três filhos, oito netos e um bisneto.

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Aparecido Ocimar Vidal Pereira

Aparecido Ocimar Vidal Pereira

  • 36 anosHomem24/05/2020
  • Diabetes, hipertensão e obesidadeBrazlândia

Aparecido Ocimar Vidal Pereira, 36 anos, era um homem grande e forte: tinha 190 cm de altura e pesava 198 kg. Dedicou sua vida à família. Durante o dia, cuidava dos filhos. Preparava as refeições da caçula, uma menina de 6 anos, ajudava nas tarefas de casa e levava a pequena para a escola. Fazia questão de filmar boa parte dos acontecimentos diários para a esposa, que trabalha fora, não perder momentos importantes da prole.

Depois de uma rotina doméstica pesada, trabalhava à noite na recepção de um motel, em Taguatinga Sul. “Era batalhador, ótimo pai e excelente esposo. É uma perda muito grande para mim”, lamentou a viúva, Ivanilda Evangelista da Silva, 44. Os dois foram casados por 12 anos.

Aos fins de semana, o que Aparecido mais gostava de fazer era relaxar na roça com a família e ir aos encontros da Comunidade Evangélica da Aliança, em Brazlândia. Religioso, gostava de cantar a música “Uma Coisa Peço ao Senhor”, de Fernandinho. “Que os meus pés estejam em tua casa para sempre. Teu amor me sustenta. Nas minhas fraquezas, Senhor, tua graça me basta”, entoava o recepcionista ao lado de outros fiéis.

“Meu esposo era uma pessoa alegre, honesta e deixou muitos amigos”, destaca Ivanilda. Aparecido Ocimar perdeu a batalha contra o novo coronavírus em 24 de maio de 2020. Ele tinha obesidade, hipertensão e diabetes.

A esposa e os dois filhos mais velhos do recepcionista, uma menina de 14 anos e um jovem de 19, também tiveram diagnóstico positivo para Covid-19. Todos conseguiram vencer a doença. “Graças a Deus, estamos muito bem de saúde. A parte sentimental que é difícil. Só o tempo vai curar essa dor”, desabafa a viúva.

Para Ivanilda, é difícil resumir o que sente quando pensa no marido. “Nós tínhamos sonhos juntos. E, agora, parece que nasci de novo e estou começando a andar”, pontua.

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R*** S*** de A***

  • 85 anosHomem25/05/2020
  • hipertensão e neoplasiaPlano Piloto
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F*** de A*** da C***

  • 65 anosHomem25/05/2020
  • Samambaia
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C*** de S*** C***

  • 83 anosMulher25/05/2020
  • diabetes e hipertensãoCeilândia
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Nair da Silva Lima

  • 80 anosMulher25/05/2020
  • pneumopatia, hipertensão, dermatopatia e obesidadeTaguatinga
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Quintino Gomes Souto

  • 82 anosHomem25/05/2020
  • hipertensãoSamambaia
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Alexandrina de Brito Cerqueira

Alexandrina de Brito Cerqueira

  • 70 anosMulher25/05/2020
  • PneumopatiaSamambaia

Sem saber ler nem escrever, Alexandrina de Brito Cerqueira deixou o interior do Piauí, aos 41 anos, com os seis filhos e partiu rumo ao Distrito Federal. Vendeu alguns pertences para comprar as passagens de ônibus. Decidida, partiu com o objetivo de reencontrar o marido, que deixou a família no Nordeste e passou meses sem dar notícias.

“Meu pai sempre mudou bastante de cidade e, nessa época, trabalhava em Brasília. Mandava dinheiro para a gente sobreviver, mas só recebíamos informação através de cartas. Depois de um tempo, as notícias pararam de chegar e minha mãe decidiu ir atrás dele”, conta a filha Maria Helena Cerqueira Rodrigues, de 40 anos.

Ao desembarcar na capital do país, Alexandrina procurou ajuda a fim de localizar o endereço do marido – e não demorou encontrá-lo. Pouco depois, arrumou emprego como doméstica para colaborar com o sustento da família. Muitas vezes, obrigada a dormir na casa dos patrões, ficava dias sem aparecer. Deixava de comer nas residências em que trabalhava com o intuito de levar comida para os filhos.

Alexandrina morou por quase 30 anos na mesma casa. Lutou bravamente para criar a prole. “Nós temos teto, emprego e carro graças à minha mãe. Ela fez de tudo para dar o melhor para a gente e nos educou muito bem”, relata Maria Helena.

Arquivo Pessoal
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Arquivo Pessoal
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Asmática, Alexandrina não resistiu quando contraiu o novo coronavírus, em maio deste ano. No dia 24, deu entrada no Hospital de Samambaia, onde ficou internada e precisou ser entubada. Poucas horas depois, na madrugada de 25/05, faleceu. Aos 70 anos, tornou-se a 112ª vítima da Covid-19 no DF.

“Sofremos muito, porque, no mínimo, queríamos que ela tivesse um enterro digno. Essa é uma das piores partes”, lamenta a filha, com lágrimas nos olhos.

Desolados com a partida de Alexandrina, os filhos tentam seguir em frente para honrar o legado deixado pela mãe. “Ela foi uma mulher muito batalhadora. Deixou uma história de vida exemplar e vamos sempre falar sobre isso com nossos filhos”, enfatiza Maria Helena.

Alexandrina deixa 10 netos e uma bisneta. A mais nova nasceu cinco dias antes de a piauiense perder a luta travada contra o novo coronavírus.

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A*** B*** de S***

  • 80 anosMulher25/05/2020
  • não tinhaCeilândia
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Joaquim Francisco Dourado

  • 77 anosHomem25/05/2020
  • não tinhaSamambaia
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Aliete Deuza Oliveira

Aliete Deuza Oliveira

  • 85 anosMulher25/05/2020
  • Diabetes e pressão altaParanoá

Aos 85 anos, Aliete Deuza Oliveira estava cada vez mais vaidosa. Gastava vários minutos passando cremes no corpo e finalizava a rotina de beleza com uma rodada de perfumes. Manteve esse hábito até 25 de maio, seu o último dia de vida.

Tudo aconteceu de forma tão rápida que a família chegou a questionar o diagnóstico de novo coronavírus. O resultado do exame saiu depois da emissão do atestado de óbito, que apontava a Covid-19 como causa da morte.

Arquivo Pessoal
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Neta da idosa, Janaína Oliveira Rodrigues, de 28 anos, disse que a avó foi internada em 25 de maio após sentir dificuldade para respirar, mas não teve nenhum outro sintoma. A vaidosa e alegre Aliete morreu no mesmo dia.

“Levei a minha avó ao hospital e falaram que fariam o possível por ela. Não pude mais conversar, me despedir e nem reconhecer o corpo. Foi muito dolorido”, lamentou a jovem.

Aliete soube enfrentar desafios impostos pela vida. Encarou a perda de três filhos, de um total de nove herdeiros, e a cegueira na velhice. Foi empregada doméstica por muitas décadas e só decidiu parar de trabalhar após perder a visão, aos 72 anos, por causa do glaucoma provocado pela diabetes.

“A gente se adaptou à nova realidade dela. Optamos por deixar a casa do mesmo jeito de sempre porque ela sabia onde as coisas estavam”, contou Janaína. Aliete deixou rastro de carinho por onde passou. “Muita gente a amava”, disse a neta, emocionada.

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Severina Maria da Silva

  • 88 anosMulher26/05/2020
  • não informadoSamambaia
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Vilmar Paulino de Oliveira

  • 62 anosHomem26/05/2020
  • hipertensão, diabetes e obesidadeSamambaia
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Z*** N*** de C***

  • 94 anosMulher27/05/2020
  • Sudoeste
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Aroldo Teodoro dos Anjos

  • 56 anosHomem27/05/2020
  • cardiopatia e diabetesCeilândia
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Nelcina Vieira

  • 92 anosMulher28/05/2020
  • neoplasiaSudoeste
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A*** M*** D***

  • 65 anosHomem
  • Brazlândia
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A*** P*** da S***

  • 84 anosMulher
  • Ceilândia
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C*** M*** D*** de F*** C***

  • 84 anosMulher
  • Lago Sul
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C*** L*** S***

  • 39 anosMulher
  • Recanto das Emas
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David Cardoso

  • 85 anosHomem22/04/2020
  • não tinhaEstrutural
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Maurílio José de Almeida

  • 77 anosHomem29/03/2020
  • Neoplasia, Cardiopatia e pneumopatiaNúcleo Bandeirante
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D*** de S*** P***

  • 83 anosHomem
  • Ceilândia
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Elton Carlos de Carvalho

Elton Carlos de Carvalho

  • 53 anosHomem27/05/2020
  • HipertensãoRecanto das Emas

O servidor público Elton Carlos de Carvalho, de 53 anos, era divertido e brincalhão. Amava reunir a família e curtir o aconchego da casa.

Morador do Recanto das Emas, trabalhava como vigilante em uma escola pública na Asa Norte. Morreu vítima do coronavírus em 27 de maio de 2020.

“Ele amava ficar em casa com a gente e fazer churrasco”, contou a filha caçula, Nathalia dos Santos Carvalho, de 27 anos.

Arquivo Pessoal
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Arquivo Pessoal
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Nathalia viu o pai pela última vez na ambulância a caminho do hospital. Naquele momento, abriu o coração para retribuir, com palavras, o amor que sempre recebeu. “Eu falei que o amava muito e tinha orgulho dele”, relata a jovem.

Carvalho se despediu da vida a um mês de seu aniversário, comemorado em 28 de junho. Ele deixou a esposa, com quem foi casado por 33 anos, três filhos e três netos.

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E*** G*** L***

  • 73 anosMulher
  • Ceilândia
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F*** L*** de Q***

  • 73 anosMulher
  • Ceilândia
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F*** A*** P***

  • 57 anosHomem
  • SCIA
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F*** M*** B*** de M*** J***

  • 90 anosHomem
  • Plano Piloto
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G*** S*** de O***

  • 84 anosMulher
  • Ceilândia
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G*** S*** de A***

  • 71 anosMulher
  • Ceilândia
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J*** B*** S***

  • 86 anosHomem
  • Vicente Pires
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J*** de D*** R*** do A***

  • 48 anosHomem
  • Ceilândia
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João Procópio Damaceno

  • 76 anosHomem27/05/2020
  • hipertensãoRecanto das Emas
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J*** D***

  • 67 anosHomem
  • Samambaia
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J*** N*** de O***

  • 70 anosHomem
  • Ceilândia
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J*** R*** D*** da S***

  • 52 anosHomem
  • Taguatinga
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J*** S***

  • 70 anosHomem
  • Ceilândia
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L*** B*** A***

  • 47 anosHomem
  • Ceilândia
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L*** C*** da S*** C***

  • 61 anosMulher
  • Ceilândia
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Maurílio José de Almeida

  • 77 anosHomem29/03/2020
  • Neoplasia, Cardiopatia e pneumopatiaNúcleo Bandeirante
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  • Neoplasia, Cardiopatia e pneumopatiaNúcleo Bandeirante
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M*** J*** F*** de M***

  • 73 anosMulher
  • Ceilândia
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M*** T*** da S***

  • 68 anosMulher
  • Núcleo Bandeirante
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N*** A*** B*** F***

  • 95 anosMulher
  • não informado
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P*** S*** de J***

  • 48 anosHomem
  • Ceilândia
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R*** G*** V***

  • 69 anosHomem
  • Ceilândia
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R*** A*** M***

  • 42 anosHomem
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R*** S*** de A***

  • 88 anosHomem
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