Presidencemojis 2018
Veja como seria o emoji de cada um dos candidatos à Presidência da República
A festa da democracia está começando e os 13 candidatos a presidente estão se esforçando ao máximo para serem descoladões e quebrarem o gelo com os eleitores nas redes sociais. Para ajudá-los nessa árdua tarefa, o Metrópoles criou um emoji para cada um deles. Escolha o seu preferido, baixe e compartilhe com seus grupos no ZapZap. Além disso, veja o posicionamento político dos candidatos em emojis, seus gifs clássicos e suas frases mais virais:
Ex-militar, é deputado federal pelo Rio de Janeiro desde 1991. É conhecido por ter pensamentos nacionalistas e conservadores. Ingressou no PSL no início de 2018 após “noivado” com o Patriota não dar certo. Lidera pesquisas em cenários de primeiro turno sem o ex-presidente Lula.
“É só você não estuprar, não sequestrar, não praticar latrocínio, que tu não vai para lá, porra! Acabou, acabou. Tem que dar vida boa para aqueles canalhas? Eles nos fodem a vida toda e ainda nós, trabalhadores, vamos manter esses caras presos na vida boa? Tem que se foder. Acabou, acabou, porra!”
Ex-presidente da República. Governou o país de 2003 a 2010. Está preso desde abril de 2018 após ter sido condenado por lavagem de dinheiro e corrupção passiva. Com a condenação, o petista, em tese, se torna inelegível pelos critérios da Lei da Ficha Limpa. Provavelmente seu vice, Fernando Haddad, deve assumir…
“Eu não sou mais um ser humano, eu sou uma ideia misturada com as ideias de vocês. Minhas ideias já estão no ar e ninguém poderá encerrar. Agora vocês são milhões de Lulas.”
Ex-governador do Ceará e ex-ministro dos governos Lula e Itamar Franco. Está em seu sétimo partido. Também passou por PDS, MDB, PSDB, PPS, PSB e Pros. Ingressou no PDT em 2015. Busca consolidar sua candidatura no campo da esquerda.
“A democracia é uma delícia, mas ela tem custo.”
Ex-senadora e ex-ministra do Meio Ambiente. É porta-voz da Rede, legenda criada por ela em 2013. Foi filiada ao PT por 23 anos (1986-2009). Esta é a sua terceira candidatura ao Planalto. Em 2010, concorreu pelo PV. Na última eleição, assumiu a cabeça de chapa do PSB após a morte do ex-governador Eduardo Campos em acidente aéreo. Em ambas as disputas, ficou em terceiro lugar.
“Acho que deveria haver um plebiscito para tratar esse tema (aborto). Não se pode impor nenhuma posição.”
Ex-governador de São Paulo. Esteve no comando do estado por quatro mandatos (2001 a 2006 e 2011 a 2018). O tucano concorre à Presidência pela segunda vez. Em 2006, disputou o segundo turno com Lula, candidato à reeleição.
“No meu governo, o Brasil vai ter emprego pra chuchu.”
Ex-ministro da Fazenda do governo Temer e ex-presidente do Banco Central do governo Lula. Filiou-se ao MDB em abril de 2018 com a promessa de ser lançado como candidato ao Planalto. É o candidato do presidente Michel Temer, mas o resto do partido ainda o vê com desconfiança.
“Não tenho dúvidas de que estaremos no segundo turno. Minha dúvida é apenas se daria para ganhar no primeiro turno.”
Líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST). Com 36 anos, é o candidato à Presidência mais novo. Foi lançado pelo Psol em março de 2018. Ele tem a líder indígena Sônia Guajajara como sua “co-presidente” – o Psol foge da ideia do cargo de vice-presidente. Boulos recebeu o apoio formal do Partido Comunista Brasileiro (PCB) para concorrer ao Planalto
“Fica, vai ter Boulos”
Está em seu quarto mandato como senador pelo Paraná. Foi governador do estado de 1987 a 1991. Tem passagens pelo MDB, PDT e PV. Mas foi pelo PSDB que mais se notabilizou. Filiou-se ao Podemos (ex-PTN), em julho de 2017, com o objetivo de ser o candidato do partido à Presidência. Em sua campanha, defende a ideia de “refundação da República”.
“Nós vamos refundar a República.”
Deputado federal pelo Rio de Janeiro. Ganhou popularidade ao ser um dos líderes da greve dos bombeiros do estado em 2011. Pelo PSol, foi eleito para a Câmara em 2014, mas acabou expulso da sigla por ter uma postura mais conservadora e protocolar projetos de cunho religioso. Filiou-se ao Avante (ex-PTdoB) em 2016, onde ficou até o início de 2018.
“Pela honra e glória do Senhor Jesus.”
Engenheiro e administrador de empresas por formação. É um dos fundadores do Partido Novo. Não tem passado eleitoral e nenhuma experiência com gestão pública. Amoêdo quer investir na imagem de “outsider”.
“A velha política afronta a Nação. Mas o cidadão está mais consciente”.
Ex-deputado, é filho do ex-presidente João Goulart, o “Jango”. Sua pré-candidatura foi anunciada pelo PPL em março de 2018. Foi filiado ao PDT até 2017. Saiu do partido após divergências com o presidente da sigla, Carlos Lupi. Léo Alves, professor da Universidade Católica de Brasília (UCB), é candidato a vice-presidente em sua chapa.
“Nós não podemos flexibilizar direitos. A nossa proposta é revisar e até acabar com essa reforma (trabalhista). Somos contra reformas para perder direitos.”
Concorre à Presidência pela quinta vez. Seu melhor desempenho foi em 1998, quando somou 171.827 votos (0,25% dos válidos, à época). Em 2014, ficou em nono lugar, com 61.250 votos (0,06% dos válidos). Até o momento, a principal novidade dele para concorrer ao Planalto em 2018 é a mudança de nome de seu partido: o PSDC virou apenas DC (Democracia Cristã).
“Ey, Ey, Eymael. Um democrata cristão.”
Ex-operária, é ativista sindical em Sergipe. Lançou sua pré-candidatura em março de 2018. Ela prega a revolução operária. Vera foi expulsa do PT em 1992, por compor uma ala pró-impeachment de Fernando Collor. Ao lado de outros petistas, fundou o PSTU. O partido diz que as eleições fazem parte de um “projeto da burguesia”. Seu pré-candidato a vice é o professor Hertz Dias.
“Vamos revogar todas as leis que foram feitas contra os trabalhadores neste país. Todas, todas, absolutamente todas.”
Com ilustrações de Cícero Lopes e Stela Woo