Há quem reclame da legislação trabalhista brasileira, mas uma coisa não se pode negar:nada tão esperado para pelo menos 84,4 milhões de trabalhadores do mercado formal do que opagamento do 13º salário. Por conta dessa “gratificação”, pelo menos R$ 173 bilhões extrasvão entrar na roda da economia brasileira até o fim do ano, segundo o DepartamentoIntersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
Mas, com a economia brasileira vivendo um momento tão delicado, seria um erro usar o 13ºsalário para aumentar ou renovar patrimônio? Como comprar ou trocar o veículo? Bem, o portalMetrópoles e a coluna Entre-eixos, especializada em automóveis e motos, resolveu discutiro assunto e descobriu que esta pode ser uma boa hora para andar de carro novo.
Segundo Alessandro Soldi, vice-presidente do Sincodiv-DF, sindicato que representa asconcessionárias automobilísticas locais, há pelo menos duas boas razões para o consumidor daruma olhada no que o mercado tem a oferecer. “Nunca as condições comerciais estiveram tão boas”, garante ele. Soldi lembra, por exemplo, que as montadoras e os seus bancos estãopraticamente bancando as taxas de juros, derrubando-as a 0% ou a níveis bem abaixo daTaxa Selic, que atualmente está em 14,25% ao ano. Por isso, ressalta ele, o consumidorpode até fugir de outros financiamentos mais caros (de 1,2% ou 1,5%) para esses de agorae ainda economiza nos custos de propriedade, como consumo de combustível ou manutenção.
A relações públicas Bruna Marques(foto), 34, sabe dessas variantes levantadas por Soldi.Para ela, o 13º salário foi uma condição importante na estratégia de compensar adesvalorização do automóvel.“Já vinha planejando comprar um carro. Até porque meu New Fiesta 2012 se desvalorizava dia adia”, comenta. Ela lembra que o comprou por R$ 42 mil eacabou vendendo-o por R$ 27 mil, o que foi bom devido ao tempo de uso(pouco mais de três anos). “Mas, em negociações nas concessionárias, o máximo que haviaconseguido fora R$ 24 mil”, ressalta.
A compra no mês de dezembro acabou sendo favorável para Bruna, que optou por um Kia Picanto.“Quando chega fim de ano, tem promoção, brinde, a negociação é melhor”,observa. Entre juros de financiamento, especial, e de cartão, preferiu o financiamento.A estratégia foi dar uma entrada de 70% e conseguir uma taxa menor que 1%.“A crise me preocupa porque está tudo aumentando e os salários não aumentam.Por isso ‘apertei o botãozinho amarelo’ e prestei atenção. Pelo menos para mim,usar o 13º foi a melhor opção”, analisa.
O cheiro de carro novo
Há várias vantagens de se optar por um carro novo – além das elencadas até aqui, como financiamento facilitado, por exemplo. E até o cheiro é diferente, gostoso, estimulante. Por pelo menos três anos, o proprietário só gastará em revisões obrigatórias. E cada vez mais as empresas estipulam valor fixo (ou médio), como forma de evitar abusos e estimular a compra. Algumas marcas, principalmente as asiáticas, oferecem garantia de até seis anos. Tudo bem que só vale para câmbio e propulsor, mas é uma garantia.
As melhores opções para todos os bolsos
Até 40 mil
de R$40mil a R$60mil
de R$60mil a R$80mil
de R$80mil a R$100mil
acima de R$100mil
Usado, mas bom de preço
Foram vendidos no DF até outubro 164.160 carros, motos, ônibus e caminhões usados, contra 143.377 no mesmo período do ano passado. Essa elevação no comércio de usados se dá mais em relação aos carros com até três anos de uso: 57,1% do que é vendido hoje tem essa idade.
No Distrito Federal, o comércio não sentiu a crise e evoluiu bastante. De janeiro a outubro de 2014, os lojistas locais venderam 143.377 unidades. Este ano, foram 164.160 - num crescimento de 14,5%. No segmento de automóveis (fora comerciais leves, ônibus e caminhões), a elevação foi de 22%. Mas qual a razão? “Quem compra um carro seminovo ganha, só no fator desvalorização, até 25% do valor bruto de um 0km”, comenta Ilídio dos Santos, presidente da Fenauto, a associação nacional dos revendedores de carros usados.
As taxas de juros não são tão acessíveis quanto às cobradas dos veículos novos e podem chegar até a 1,7% mês. Mas, para muitos consumidores (quase sete em cada 10), essa é a chance de ter um automóvel com ar condicionado, bancos de couro, rodas em liga leve etc. E é fato: o consumidor está mais exigente e não abre mão de certos confortos.
Você sonha com a possibilidade de comprar ou trocar de carro e até já definiu marca, modelo, cor dele. E agora, como pagar? Pago à vista? Financio? Opto por um consórcio? Ou faço leasing? E qual banco escolho? Não é papo de economista, mas toda modalidade à mesa tem vantagens e desvantagens. Por exemplo: dados divulgados recentemente pelo Banco Central mostram que, entre as 10 instituições financeiras que cobram as menores taxas, sete eram ligadas às montadoras. No site do BC tem uma lista dos bancos e suas taxas. Variam de 1,08% e 3,95% ao mês, em média.
Financiamento
É preciso ficar de olho em taxas ocultas (há quem cobre até R$ 1 mil para “aprovação de crédito”). Também fique atento ao Custo Efetivo Total (CET) da operação. Ele mostra todos os encargos (não só os juros) do financiamento – incluindo seguro, impostos e taxas administrativas. E o consumidor não pode, claro, se ater apenas no valor da parcela e desprezar o custo final do veículo.
Aquisição imediata e possibilidade de usar o carro como garantia de pagamento
Juros mais altos e compra por impulsoConsórcio
Ideal para quem não tem pressa. E para quem já tem carro e quer trocar: afinal, você planeja e até escolhe o período adequado para a substituição (dando um lance, por exemplo). Há taxas, claro - de adesão, de administração, de seguro, de fundo reserva etc. Mas compensa. No entanto, há que se tomar muito cuidado na escolha da administradora do consórcio.
Taxa de administração relativamente baixa, flexibilidade no pagamento, compra planejada
A contemplação não é imediataLeasing
Funciona como um misto entre financiamento e aluguel. No leasing, quem tem a propriedade do veículo é a empresa ou banco, e o consumidor passa a ter o carro em seu nome somente quanto quita todas parcelas. Para não sair no prejuízo, as empresas comumente taxam o valor residual (diferença entre o preço de mercado do início do contrato e ao final) se o consumidor optar por ficar com o carro.
geralmente as taxas são mais baratas
a duração mínima das parcelas, que deve ser de 24 meses
qual é o carro perfeito para você?
O entusiasmo ao ver o valor daquele carro tão desejado abaixo do preço de mercado pode ser a porta de entrada para diversas dores de cabeça. É por isso que, antes de tomar a decisão e fechar a compra de um veículo seminovo, é preciso ter cautela e checar uma série de detalhes para não encontrar surpresas indesejadas. Para o mecânico João Faustino, é essencial atentar-se para partes específicas do automóvel. “O primordial é a lataria. Se você pegar um automóvel que foi mal feito ou já foi capotado, não tem volta”, diz, salientando também sobre a importância observar o documento. “Não custa nada olhar o número do chassi e ver se não há problema”, reforça.
Faustino também indica observar se há algo de errado com partes mecânicas do carro. No caso do motor, é bom desligar o automóvel e deixá-lo parado por um tempo. Depois, quando o condutor der a partida, é fundamental se atentar para qualquer barulho estranho, principalmente se houver um engasgo ou cheiro forte. Ao acelerar, João diz que é possível perceber uma trepidação maior do que comum na parte superior do motor. No caso da transmissão, é mais fácil de notar, principalmente se o comprador se atentar para ruídos durante a troca de marchas. Qualquer travamento pode ser sinal de problema de rolamento na caixa de câmbio.
Com relação à direção, é importante confirmar se não houve acidentes anteriores envolvendo o veículo. Isso sem esquecer do eixo, da suspensão e do balanceamento. “(O motorista) olha o carro pela primeira vez e é bonitinho. Quando ele vai andar, nota o problema. Acontece muito isso”, comenta Faustino.
Em outubro de 2014, foram vendidas no Brasil 144.596 motocicletas, contra 104.388 no mês retrasado. Isso significa uma queda de 27,8%. No acumulado do ano (entre janeiro e outubro), porém, foram comercializadas 1.137.103, contra 1.311.123 no mesmo período de 2014, num decréscimo de 13,3, segundo dados da Abraciclo, associação que reúne os fabricantes de motos, triciclos etc. Mas vale repetir: são nos momentos de crise que surgem oportunidades boas oportunidades de negócio.
Mas, qual modelo, marca, tamanho ou cilindrada escolher? Para quem busca uma moto para trabalhar (no caso dos motoboys) ou ir ao trabalho, a dica principal é:encontre um modelo que seja a sua cara, que você se adapte fácil e se sinta bem. Passe em lojas dos principais fabricantes do segmento popular (Honda ou Yamaha) e faça test-drivers à vontade.
Se for usar rodovias, esqueça as motos pequenas, de baixas cilindradas (o motor é limitado e, mesmo em regiões metropolitanas, o trânsito é intenso e rápido). Também não se esqueça: moto dá trabalho. E custo financeiro. A manutenção é trabalhosa – e não admite relaxamentos ou falhas. Não faça as contas, para mantê-la, apenas baseando-se no gasto de combustível, portanto.
Comparando com o dinheiro deixado no ônibus ou no metrô anualmente, avalie o quanto vai aplicar na compra, no licenciamento, no DPvat, na gasolina, no seguro e, depois, some tudo e divida por dia. E aí, estude, analise.
Há, também, os que procuram moto exclusivamente para lazer. Esse subsegmento específico é formado por profissionais liberais, executivos e gerentes de negócios que gastam o dia em reuniões tensas. Que enxergam nas duas rodas um meio de fuga do estresse e das pressões. Para esses, o que importa é o quanto “vale” o prazer.
Abaixo, um guia de preços, dividido por faixas, para você analisar, estudar e, enfim, escolher a sua.
As melhores opções para todos os bolsos
Até R$10mil
R$10mil a R$15mil
R$15mil a R$20mil
R$20mil a R$30mil
Quadriciclos
Fique de olho nos custos extras
O consumidor deve prestar muita atenção à manutenção do veículo. E aqui entram desde a aquisição de seguros, algo fundamental, independentemente da categoria da moto, quanto às obrigatórias revisões. Na questão do seguro, há motos cujo apólice supera a de carros premium.
É o caso da tradicional Honda CB 500 (modelo F, especificamente), que sai por cerca de R$ 4,7 mil. A cotação média de um VW Fox/CrossFox, por exemplo, ficou em R$ 2.462,90 – ou metade, levando-se em conta o perfil de um homem de 35 anos, casado e sem filhos, com garagem em casa e no trabalho. Aliás, há motos que sequer são aceitas por seguradoras.
Em relação à manutenção, é importante lembrar que a garantia média das motos vendidas no nosso mercado não passa de um ano – o que, para o consumidor brasileiro, o ‘desobriga’ de ir às autorizadas depois desse período.
No caso das motos mais populares, usadas para o ganha-pão diário dos chamados motoboys, a manutenção é feita, muitas vezes, em oficinas de fundo de quintal e com as tais “peças paralelas”, não garantidas por fábricas.
Também, pudera: no caso da popular Yamaha Fazer YS 250, que custa um pouco acima dos R$ 10 mil, um conjunto de freios (pastilhas) traseiro e dianteiro não sai por menos de R$ 200. Um jogo de faróis para a Citycom 300i, da Dafra, custa em torno dos R$ 1,3 mil.
Uma das preocupações do consumidor é saber, de fato, o que o seguro cobre ou não – e muitos corretores, por incompetência ou má-fé, não informam corretamente. No simulador criado pelo Proteste, instituição privada de defesa de consumidor, o primeiro item de recomendação é a “lista de exclusão”. Nela, consta tudo o que não está coberto pela seguradora. Outra dica importante é verificar se você tem direito a bônus, aquele desconto para quem não acionou a seguradora por sinistro (é válido para quem está renovando).
Em relação à assistência 24 horas, vale conferir o que está incluso. Tipo: reboque ou carro reserva (geralmente um pé-duro 1.0 sem opcionais). No caso do reboque, não esqueça de cobrar a distância limite para que o atendimento seja realizado. Muitas seguradoras só prestam esse serviço em um raio de 100km da cidade que você indicou no contrato.
E quanto a oficina? Posso escolher? Você pode, desde que exija antes. No fim, fique atento a possíveis armadilhas. Por exemplo: se você vai usar o carro todos os dias para trabalhar, verifique que isso esteja bem claro no contrato. Se o veículo for roubado onde você trabalha, a empresa pode recusar a pagar simplesmente pelo fato de que esse uso não estava previsto.
Compare as seguradoras
+Cada seguro é praticamente único, pois se baseia em diversos detalhes sobre o condutor principal, como CEP de residência, sexo, idade, estado civil, quilometragem rodada etc. Os preços de seguros com coberturas semelhantes em diferentes seguradoras podem chegar a apresentar uma diferença de 100% ou até mais. Pesquise em várias seguradoras para ver quem oferece os melhores preços e benefícios. E, claro, assegure-se de estar comparando coberturas rigorosamente semelhantes entre as seguradoras.
Verifique se são acessíveis
+Ah, não duvide: na hora que mais precisamos, eles somem. Por isso, faça uma pesquisa nos sites de Procons e instituições de defesa do consumidor, como o Reclame Aqui, e veja o histórico da empresa que você escolher.
Cheque o valor da franquia
+Quanto maior o valor, menor o prêmio final do seguro. Antes de optar pela franquia mais alta possível, lembre: você é quem vai arcar com todas as despesas que custem menos que o valor da franquia. Por isso, é importante analisar os perfis de risco dos condutores, e sua capacidade de pagar pelos prejuízos, em caso de sinistros.
Seja sincero no formulário
+O preço do seguro muda de acordo com o perfil do cliente. Informações incorretas ou incompletas podem trazer problemas na hora de pagar o sinistro. A seguradora pode usar as divergências nas informações passadas para justificar o não pagamento.
Contrate o que realmente irá precisar
+Verifique se as coberturas e serviços do seguro atendem às suas necessidades. Caso você utilize pouco o carro, não é aconselhável, por exemplo, contratar um seguro com coberturas e serviços adicionais. Por outro lado, se o utiliza diariamente, é recomendável contratar coberturas mais amplas.
Seja realista sobre o quanto poderá pagar
+Assegure-se de que conseguirá pagar seu seguro. No caso de inadimplência, a seguradora cancela sem dó sua cobertura. Por isso, faça um balanço entre as coberturas e serviços que necessita, e quanto poderá pagar.
Cote com um corretor Pessoa Jurídica
+Normalmente, o corretor Pessoa Jurídica (empresa) possui condições mais favoráveis para atendê-lo, como tarifas melhores.
Como usar o seguro?
Se prepare! Quando se precisa dos benefícios de um seguro, ninguém foge de aborrecimentos. A burocracia é soberana. Veja exemplos de situações de uso.:
Dez dicas para não se arrepender depois
1Responda com clareza e honestidade todas as perguntas dos formulários das corretoras e seguradoras. Qualquer omissão ou incorreção poderá acarretar a perda da indenização, com pagamento do prêmio à seguradora.
2Para alteração das condições contratuais após a emissão da apólice deverá haver concordância das duas partes (segurado e seguradora). No caso de seguros coletivos, alterações dependerão da concordância expressa de 2/3 do grupo interessado.
3Consulte informações sobre a seguradora e o corretor. O ideal é contratar o seguro de um corretor, que conheça o mercado e as melhores condições para as suas necessidades.
4A falta de pagamento do prêmio (valor pago à seguradora) sujeitará o segurado à suspensão ou até ao cancelamento do seguro.
5A seguradora tem o direito de recusar uma proposta de seguro(novo, renovação ou alteração que modifique o risco). Caso não o faça em até 15 dias, o seguro será considerado aceito. A seguradora terá de comunicar formalmente ao segurado a razão que motivar eventual recusa da proposta.
6A indenização do sinistro deverá ocorrer em até 30 dias, a contar da entrega de todos os documentos básicos apresentados pelo segurado ou beneficiário, que deve exigir o protocolo que identifique a data de recebimento do aviso de sinistro e respectivos documentos.
7Assegure-se de que todas as coberturas e exclusões constem do contrato, para que não haja surpresa.
8Só contrate produtos de empresas habilitadas pela Susep. Além de consultar informações no site, informe-se sobre reclamações em entidades de defesa do consumidor e peça indicação de amigos e familiares.
9Não contrate serviços dos quais não necessite, porque eles serão cobrados, encarecendo o seguro.
10Guarde todos os recibos, notas fiscais e documentos referentes a despesas que devam ser cobertas pelo seguro. Caso não receba da seguradora, eles serão as provas para exigir ressarcimento em um órgão de defesa.
Um acessório bem escolhido pode facilitar a vida do motorista. Serviços como o badalado Waze dão ao condutor ainda mais recursos para planejar trajetos ou até mesmo opções para fugir de congestionamentos, mostrando sugestões de rotas mais acessíveis. Outros, por sua vez, podem melhorar o conforto ao conduzir o veículo. Para os que cantam e não têm vergonha do motorista do carro ao lado, sons com boa acústica.
Ainda que existam várias opções que servem de apoio para quem dirige, é necessário ser cauteloso e se atentar às limitações legais. Alguns acessórios, como faróis de xenônio, devem ser autorizados pelo Detran. Outros, como é o caso da substituição do chassi e monobloco, alteração no sistema ou troca do sistema de suspensão com regulagem de altura são proibidos por lei.
Ainda existem casos mais graves que podem resultar em tragédia. Segundo um laudo do Instituto de Criminalística de Goiás, a causa do acidente que resultou na morte do cantor Cristiano Araújo, foi o desprendimento de uma das soldas da roda (de aro maior do que o aconselhado para o veículo - 20”), que, segundo o mesmo laudo, não era original.
GPS
Garmin Nüvi 2580 5”
Tem diversas funcionalidades. Entre elas, a análise de tráfego ao vivo, localização de radares e rotas alternativas. Além disso, o aparelho tem a função extra de atender chamadas via bluetooth.
Preço: R$ 528
Garmin Nuvi 2415 4,3”
Mesmo não suportando conexão Bluetooth, o Nuvi 2415 tem funcionalidades semelhantes ao 2580. A única diferença é o custo-benefício, menor.
Preço: R$ 499
APLICATIVOS
Waze
O app mais popular entre os motoristas, o Waze é também o melhor copiloto em qualquer viagem. Principalmente quando você precisa saber onde o trânsito está parado ou se existe um acidente logo a frente.
Carrorama
Um dos melhores aplicativos de gerenciamento de custo. Dentro do aplicativo, é possível gerenciar o preço de seus abastecimentos e compará-los, manter relatórios de consumo e planejar manutenções preventivas.
Ache meu carro!
Ideal para aqueles que sempre perde minutos valiosos tentando localizar o carro no estacionamento. Com ele, você pode marcar a última localização do seu carro no GPS e, quando se perder, a partir da localização atual, o app te dá uma rota até a localização demarcada.
SUPORTES DE CELULAR
A melhor opção para não correr - ou pôr outras pessoas em risco - é o suporte de celular. Entre as opções, os suportes de saída de ar e ventosas são os mais indicados (apesar de o segundo preencher mais a visão do motorista por precisar ser grudado ao vidro).
Preço: de R$10 a R$40
CENTRAIS MULTIMIDIA
Garmin Navtune 7199
Da mesma marca mais conhecida pelos seus GPS, esta central multimídia conta com a mesma funcionalidade do GPS, mostrando o tráfego em tempo real; som 4x50
Preço: R$ 3.499
Pioneer AVIC-F960BT 6.1”
A central multimídia da Pioneer reúne central com sensor touch e áudio. Tem receptor de CD, DCD, iPod, iPhone, Pendrive, entrada auxiliar ou cartão micro SD. O aparelho permite que o motorista ajuste seu áudio com equalizador gráfico de 13 bandas e cria playlists personalizadas; som RMS 4x23W.
Preço: R$ 1.949
JVC KW-V11 6,2”
O chamativo da central KW-V11 é a sua interface personalizável. Também tem compatibilidade com pen-drive (até 32GB), iPod/iPhone e alguns apps, conta com equalizador com 11 pré-ajustes e também é compatível com câmera de ré, e som AMP MOS-FET 4x50W.
Preço: US$ 309,95
Positron SP8700DTV 6,2”
Custo-benefício maior, porém com limitações funcionais. A central multimídia Positron abriga entrada USB, auxiliar e conexão Bluetooth, mas não conta com GPS. O som é RMS 4x20W
Preço: R$ 979
Ninguém contesta números. Mas, segundo nossos antigos professores de matemática, eles confessam qualquer coisa – e só depende da intensidade da tortura. Piadas à parte, o fato é: novembro foi o 11º mês seguido de queda na venda de carros novos, segundo dados da Fenabrave. São 165.986 carros emplacados, numa queda de 29,3% em relação ao mesmo mês do ano anterior.
No acumulado do ano, a queda chega a 22,58%. Esse levantamento traz constatações importantes: o outrora querido Uno, da Fiat, perdeu admiradores a granel. Vendeu em novembro do ano passado 10.472 unidades, contra 5.167 agora, numa despencada de 50,66%.
Por outro lado, os dados mostram que o Ka sedã, da Ford, está bem de aceitação: vendeu 1.972 na mesma época, contra 2.933 agora, num crescimento de 48,73%. O Chevrolet Cobalt teve desempenho sofrível: 64,70%. Não à toa, acaba de sofrer uma caprichada reestilização. E por aí, vai. Confira a lista dos 30 modelos mais vendidos no último mês, segundo a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave).
Otimista, o vice-presidente do Sincodiv-DF, Alessandro Soldi, acredita que 2016 será o ano da retomada do mercado automotivo
O que o consumidor pode e deve negociar ao comprar um carro ou uma moto?
As condições comerciais, principalmente a taxa de juros cobrada no financiamento. Em segundo lugar, deve buscar uma boa valorização do carro usado, para usar como parte do pagamento. Ele deve, ainda, pesquisar bastante os preços. É fundamental, ainda, que o consumidor leve em conta se o custo de propriedade (gastos com combustível, com manutenção) está dentro do seu perfil financeiro. Não adianta ele financiar valores que possam prejudicá-lo depois.
O refinanciamento é vantajoso?
Sim. Há consumidores pagando juros de até 1,5% mensais. Se ele trocar de carro, consegue obter taxas baixas, às vezes 0%, diminuindo o custo financeiro do seu bem. E ainda pode economizar. Por exemplo: os carros estão mais econômicos, como é o caso do up!, da Volks, que faz até 19km/l, o dobro da média dos concorrentes mais antigos. E ele não gastará com idas a oficinas e, de quebra, protege o meio ambiente, emitindo menos poluentes na atmosfera.
Nos últimos quatro meses, a venda de carros em Brasília teve um desempenho pior em relação à média nacional? Porque sofremos mais?
Antes, vale lembrar: no acumulado do ano, na queda nas vendas está menor do que a média do Brasil. Mas, é fato que o fator psicológico parece ter afetado mais nossos consumidores. Ele tem um grau elevado de consciência política e isso o deixa mais cauteloso. Para piorar, no último mês houve a greve do Detran, o que afetou os números dos emplacamentos. Mas, no geral, a queda não foi tão intensa, pois passou a comprar mais seminovos. No fundo, houve uma migração.
Vocês, comerciantes, conseguiram convencer o Governo do Distrito Federal a renovar a isenção do IPVA para carros 0km em 2016?
A princípio, o GDF não tinha entendido que a isenção contribui para aumentar a arrecadação. Veja: um carro comprado aqui deixa, em média, R$ 5,5 mil nos cofres do GDF. Retirando a isenção, o consumidor corre para Goiás ou Tocantins (que têm isenção de IPVA).
Mas há ou não a garantia de isenção?
O próprio governador Rodrigo Rollemberg firmou compromisso conosco de que vai enviar à Câmara Legislativa um projeto de lei propondo a renovação em 2016.
O senhor sentia essa fuga?
Claro. Valparaiso emplacava quase 1.000 carros/mês. Com a isenção do IPVA aqui, essas vendas por lá despencaram para 150, em média, por mês.
Na esfera nacional, está menos intensa a política de incentivo ao consumo por parte do governo Dilma Rousseff. O senhor defende que o Estado deva interferir na economia nesses casos, liberando verbas extras para estimular o gasto, por exemplo? Qual sua expectativa para 2016 quanto a isso?
É natural que o consumidor, em meio à crise, tenha mais receio de consumir. Mas tudo vai se acomodar e o país voltará a crescer - talvez já no segundo semestre.
Qual a razão da sua fé?
O consumidor adquiriu patrimônio em períodos anteriores – ele vai manter esse nível de patrimônio. O carro usado que ele comprou há três ou cinco anos pode interferir positivamente na decisão de compra de ele. Lembre-se que chegamos a vender 3,7 milhões de carros por ano.