Em 8 de janeiro de 2023, a fotojornalista Rafaela Felicciano estava em seu horário de almoço durante um domingo de plantão no Metrópoles, onde trabalhou de 2015 até o ano passado, quando olhou pela janela. De lá, ela não pode deixar de ver uma horda de pessoas vestidas em tons de verde a amarelo que começava a descer o Eixo Monumental, em Brasília, a caminho da Esplanada dos Ministérios. “Peguei meu equipamento, liguei para o meu editor e falei: ‘Olha, tem uma galera descendo. É muita gente, é muita, muita, muita gente'”.
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Era o início de um ataque à democracia brasileira que jamais será esquecido. Nesta segunda-feira (8/1), um ano após os atos antidemocráticos daquele dia , o Metrópoles produz um documentário que conversa não apenas com os que decidiram quais passos foram tomados enquanto os Três Poderes eram saqueados, mas com aqueles que, no meio do turbilhão golpista, ficaram responsáveis por registrar os momentos que, por motivos nada nobres, se tornaram históricos.
Além de nomes como Ricardo Cappelli, que foi nomeado interventor na Segurança Pública do Distrito Federal naquele mesmo dia; o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes, a senadora Eliziane Gama (PSD-MA), relatora da CPMI do 8/1, e o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, o documentário também ouve jornalistas que estavam em campo durante as invasões, contando o que eles viram. São relatos que dão dimensão do que aconteceu dentro do Congresso Nacional, do Palácio do Planalto e do Supremo de forma a garantir que o ocorrido ali não se repita nunca mais.
Veja o documentário: