Alexandre Guerra é desautorizado novamente, desta vez pelo Novo
Partido disse que não reconhece a aliança assinada entre Guerra e Paulo Chagas (PRP). Em agosto, Giraffas o proibiu de usar a marca
atualizado
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Três dias depois de o candidato ao Palácio do Buriti Alexandre Guerra divulgar nota na qual faz um “pacto” com o general Paulo Chagas (PRP), o partido Novo o desautorizou. Guerra assinou documento com o compromisso de criar uma aliança política: “Ficha limpa, passado limpo”. Ele e Chagas afirmaram que, se algum deles for eleito, o outro terá participação ativa no Executivo. O Novo discorda.
“O Partido Novo não reconhece a aliança firmada por seu candidato ao governo do Distrito Federal, Alexandre Guerra, sem o conhecimento do Diretório Distrital nem do Diretório Nacional. Além de violar o estatuto do Novo, essa atitude não está alinhada aos princípios e valores do partido”, afirmou em nota.
De acordo com o Novo, o artigo 16, parágrafo único, do estatuto do partido, considera que “nas situações equívocas de campanha, em que possa parecer existir aliança ou atuação conjunta com candidato de outro partido fora das hipóteses de coligação oficial, o candidato do Novo deverá pronunciar-se clara e abertamente contra a existência de aliança”, o que não ocorreu, segundo o partido.
Alexandre Guerra e a coordenação de sua campanha foram avisados sobre o posicionamento dos diretórios distrital e nacional em relação ao episódio.
Nota do Giraffas
Em agosto, Guerra também foi desautorizado, só que pela empresa de propriedade do pai dele, o Giraffas. Na ocasião, ele havia feito panfletos com o nome “Alexandre Guerra do Giraffas”. O grupo Giraffas Administradora de Franquia, um dos braços da rede internacional da lanchonete, disparou e-mail e esclareceu aos franqueados que não autorizou o uso da marca na campanha política do DF.