Ação dos governadores contra o coronavírus produz miséria e fome
O governador de SP, João Doria, que até outro dia era Bolsonaro até a morte, hoje se imagina o sucessor de Lula em 2022. É tudo política
atualizado
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O presidente da República fez uma crítica a muitos dos governadores: estão fazendo coisas que não devem, não sabem e não podem fazer no combate ao coronavírus. Estão, junto com prefeitos e outras dessas autoridades que andam por aí com um crachá qualquer pendurado no peito, destruindo muito mais do que constroem.
Para agradar a imprensa, bajular a alta comunidade médica que manda nos hospitais de luxo e parecer sérios aos olhos da população, entraram numa competição entre si para ver quem consegue tomar as medidas mais repressivas contra a epidemia. Estão sendo irresponsáveis e comandando um desastre.
O governador de São Paulo, João Doria, que até outro dia era Jair Bolsonaro até a morte, e hoje se imagina como o sucessor de Lula para ganhar as próximas eleições presidenciais, é o mais agitado.
Não há a mais remota molécula de sinceridade em absolutamente nada do que ele diz. Nomeou-se a si próprio como o líder antibolsonarista número 1 do Brasil, sem combinar com os russos, e agora tem apenas um norte na vida: ser contra tudo o que o presidente fizer, não importa o que seja. Acha que vai se dar bem, assim.
Ele, e outros parecidos, não estão fazendo nada de sério contra o vírus, mas fazem tudo o que podem, a cada dia, para destruir mais empresas, mais empregos, mais esperanças. Seu principal trabalho, hoje, é promover a miséria e a fome. Serão cobrados por isso.
* Este texto representa as opiniões e ideias do autor.