A esquerda se irrita quando é desmentida. Acha que é “fascismo”
Luiz Felipe Pondé, por exemplo, mostrou recentemente, e mais uma vez, uma dessas realidades absolutamente indiscutíveis. Foi execrado
atualizado
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Poucas coisas são tão cansativas no Brasil quanto a necessidade de estar provando o tempo todo os fatos mais elementares da realidade – e, a cada vez que a prova é feita, ouvir os murmúrios de desaprovação da nossa “elite pensante”. Ao ser confrontada com a verdade factual, fica irritada e abandona toda e qualquer tentativa de raciocinar – diz apenas que o apresentador da prova é “de direita”.
O professor Luiz Felipe Pondé, por exemplo, mostrou recentemente, e mais uma vez, uma dessas realidades absolutamente indiscutíveis. Não existe na história, disse Pondé, o caso de um único trabalhador americano que tenha fugido para o Brasil em busca da proteção da legislação trabalhista e dos direitos que ela confere a quem trabalha.
Ao mesmo tempo, existem alguns milhões de trabalhadores brasileiros que querem o tempo todo entrar nos Estados Unidos – onde não há legislação trabalhista nenhuma e os direitos do empregado se resumem basicamente a receber o salário – em busca de trabalho. Aliás, querem ir para lá de qualquer jeito – legal ou ilegalmente. Não ficam apavorados com a ausência completa de “proteção aos direitos do trabalhador” nos Estados Unidos? Não, não ficam.
Não se trata de um argumento, é apenas a constatação inteligente dos fatos e a conexão obrigatória de uma ideia com outra. Justamente por isso, provoca as piores indignações por parte da esquerda e desse monumental sistema de manutenção de parasitas que é a “justiça trabalhista” no Brasil. Essa aberração não protege o trabalhador – ela jamais poderá fazer isso, pois é contra o trabalho. Beneficia, além dos seus milhares de funcionários, apenas advogados e quem tem dinheiro para pagá-los.
É um fato da vida real, só isso. Mas não vale, porque é um fato “fascista”.
* Este texto representa as opiniões e ideias do autor.