Vídeo. Reguffe: “Serei candidato ao GDF ou a nada. Pelo visto, a nada”
Rifado pelo União Brasil, que não deve mais lançar candidato ao governo, senador tenta pressionar para que convenção legitime o próprio nome
atualizado
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O senador José Antônio Reguffe reconheceu, nesta quinta-feira (4/8), que o União Brasil, seu atual partido, não deve chancelar a candidatura dele ao governo do Distrito Federal nas eleições de outubro.
Em vídeo gravado e divulgado nas redes sociais, o congressista sinaliza a dificuldade de emplacar o próprio nome ao Palácio do Buriti e que a sigla chegou a oferecer a ele a possibilidade de disputar uma cadeira na Câmara dos Deputados.
“Eu entrei na política por um ideal. Me foi oferecido também ser candidato a deputado. Acho que eu seria muito bem votado, mas não serei [candidato]. Neste momento, serei candidato a governador ou a nada. E, pelo visto, a nada”, afirmou o congressista.
Reguffe faz o pronunciamento um dia após o presidente regional do União Brasil, Manoel Arruda, ter publicado uma foto ao lado do presidente Jair Bolsonaro (PL) para anunciar apoio à reeleição do atual titular do Palácio do Planalto.
Veja o vídeo:
Rifado
Com o aceno, o partido, em tese, migraria para a campanha que apoia a reeleição do atual governador Ibaneis Rocha (MDB), já que a chapa foi costurada pelo próprio Bolsonaro. A candidata ao Senado Federal será a ex-ministra Flávia Arruda (PL).
“Seria muito cômodo ser candidato ao Senado ou até a deputado federal, mas não farei isso. Se tiver que sair da política, saio agora. Dou esse ‘até breve’ de quatro anos, [mas] espero que o meu partido coloque a minha candidatura”, disse.
“Se não colocar, eu vou com muita dor, dar esse ‘até breve’, mas não serei candidato a outro cargo. Vou para casa, mas com a sensação do dever cumprido, podendo olhar as pessoas nos olhos, assim como eu sempre olhei, com a certeza de que eu tenho feito a minha parte”.
Reguffe tentará levar o nome até a convenção, prevista para ocorrer no fim da tarde desta quinta-feira, em Brasília. A expectativa é que ele tenha o maior número de votos entre convencionais do União Brasil. Caso a investida não funcione, o senador já antecipou que pedirá o desligamento da sigla.