“Vice-governador é uma ova”, esnoba presidente do PP-DF
Roney Nemer diz que tem sido assediado por chapas que buscam o Palácio do Buriti, mesmo tendo sido condenado. Ele aguarda análise de recurso
atualizado
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Presidente regional do Partido Progressista (PP), o deputado federal Roney Nemer tem sido procurado por legendas de oposição ao governo de Rodrigo Rollemberg (PSB) com a oferta de uma vaga na possível chapa rumo ao Palácio do Buriti: vice-governador.
A estratégia das investidas é sempre a mesma: valorizar o fato de Rôney ser funcionário de carreira e também o de ter experiência em inúmeros cargos públicos na administração local. Mas o parlamentar não perde tempo ao responder: “Se eu sou tão bom assim, por que não me chamam para ser governador?”, tem disparado. Se puder escolher, tentará uma vaga ao Senado Federal.
Na verdade, Nemer está inelegível desde que foi condenado como possível beneficiário do esquema que ficou conhecido como Caixa de Pandora. Ele é citado pelo delator Durval Barbosa, como suposto receptor de propinas. O recurso que pode garantir a candidatura do político será julgado apenas em março pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Sem meias palavras, o deputado é bastante realista. Sabe que o fato de ter recebido mais de 80 mil votos nas últimas eleições e ainda por comandar um partido com pelo menos cinco minutos disponíveis no rádio e televisão são mais que suficientes para tanto assédio. “Vice-governador é uma ova”, ironiza.