Vendas no varejo do DF cresceram 2,7% em novembro, revela IBGE
Resultado indica que a capital federal ficou entre os três melhores desempenhos de unidades da Federação, atrás de Roraima e Rio de Janeiro
atualizado
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O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) indicou que, no mês de novembro de 2021, o volume de vendas do comércio varejista cresceu 2,7% no Distrito Federal, em comparação com o mês anterior.
Com a terceira variação positiva consecutiva, o DF registrou o terceiro melhor resultado positivo entre as unidades da Federação, atrás de Roraima (3,7%) e do Rio de Janeiro (2,8%). Os dados são da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgada pelo órgão na sexta-feira (14/1).
No cenário nacional, em novembro de 2021, o volume de vendas do comércio varejista cresceu 0,6%, na comparação com a o crescimento de 0,2% de outubro, segundo dados do IBGE.
Vendas no varejo brasileiro cresceram 0,6% em novembro, mostra IBGE
Recorte local
Se comparado com o mesmo mês do ano de 2020, o volume de vendas do DF caiu 4,7%. No acumulado do ano até novembro de 2021, o volume de vendas no varejo variou 4,8% negativos, frente ao mesmo período de 2020. Nos últimos 12 meses, recuou 4,9% em relação aos 12 meses imediatamente anteriores.
Considerando o comércio varejista ampliado, quando se inclui as atividades de veículos, motos, partes e peças e de material de construção, o volume de vendas em novembro, na capital federal, cresceu 0,7% em relação a outubro de 2021, depois de cinco resultados negativos seguidos. A variação mensal, frente ao mesmo período de 2020, foi de 6,1% negativos.
Em novembro de 2021, no Distrito Federal, quatro das oito atividades pesquisadas registraram queda no volume de vendas do comércio varejista na comparação com novembro de 2020.
Apresentaram variações negativas: combustíveis e lubrificantes (-23,3%); móveis e eletrodomésticos (-22,7); tecidos, vestuário e calçados (-11,5%); e hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-8,6%).
Já as variações positivas foram registradas em outros artigos de uso pessoal e doméstico (43,6); equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (16,0%); artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (8,5%); e livros, jornais, revistas e papelaria (4,4%).
Indicativo
A Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) produz indicadores que permitem acompanhar o comportamento do comércio varejista no país, investigando a receita bruta de revenda nas empresas formalmente constituídas, com 20 ou mais pessoas ocupadas, e cuja atividade principal é o comércio varejista.
O monitoramento começou em 1995, quando a pesquisa passou a registrar resultados mensais da variação do volume e a receita de vendas para o comércio varejista e comércio varejista ampliado, que inclui automóveis e materiais de construção, com dados para o Brasil e as unidades da federação.