Veja quais os meses mais letais da Covid no DF, que soma 5 mil mortos
De acordo com a Secretaria de Saúde, 57,8% das pessoas que morreram em decorrência da doença eram homens, e a maior parte tinha comorbidades
atualizado
Compartilhar notícia
Pouco mais de um ano após o governador Ibaneis Rocha (MDB) ter decretado o estado de calamidade causado pela atual crise sanitária mundial, o Distrito Federal ultrapassou a marca de 5 mil mortes causadas pela Covid-19.
Nesta terça-feira (9/3), a média móvel de mortes por Covid-19 no DF chegou a 16,4, um aumento de 57,7% na comparação com o indicador apurado há 14 dias.
Desde o início da pandemia, a capital do país já notificou 309.547 contaminações e 5.002 óbitos em decorrência da doença. Nas últimas 24 horas, foram 23 mortes e 1.008 novas infecções.
Piores meses
Até agora, os meses de junho a setembro foram os que registraram mais óbitos causados pela doença, com maior índice diário em agosto. A média móvel de mortes indica uma tendência crescente desde o início da pandemia até a primeira quinzena de agosto, com posterior inclinação decrescente até o final do mês de novembro. A partir do início de dezembro, houve oscilações com tendência de alta.
De acordo com o boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria de Saúde, ainda na segunda-feira (8/3), as mortes oficializadas por complicações da Covid-19 atingiram mais a população masculina (57,8%) – entre as mulheres, o índice foi de 42,2%. As mulheres, contudo, seguem sendo mais infectadas (54,5% do total, contra 45,5% de homens).
Confira a curva de óbitos, mês a mês:
Taxa de letalidade
A pasta indica que a letalidade na capital federal é de 1,7; enquanto a taxa de mortalidade é de 148,5 por 100 mil habitantes. A maior letalidade por faixa etária está no grupo de 80 ou mais.
A média de idade do total de casos confirmados é 39 anos e a de óbitos é 71. Da totalidade dos casos comprovados, os maiores números absolutos estão nas faixas etárias de 30 a 39 anos e 40 a 49 anos.
“Considerando-se apenas os residentes do Distrito Federal, as maiores incidências dos casos confirmados estão nos grupos de 30 a 39 anos e 40 a 49 anos, respectivamente”, diz o boletim.