Para se ter ideia, o valor que o sortudo poderá receber a cada 30 dias corresponde a mais de 721 vezes o novo salário mínimo aprovado por medida provisória assinada no último dia de 2021 pelo presidente Jair Bolsonaro (PL).
Mesmo não sendo a opção econômica mais rentável, a poupança consegue dar a dimensão da nova vida que espera pelo portador do bilhete ganhador apostado na principal cidade da Região dos Lagos, do Rio de Janeiro.
Atualmente, a modalidade popular está rendendo 0,5%, além da taxa referencial ao mês. Se o fluminense depositar todo o valor recebido na poupança, em um ano poderá conseguirá acumular mais R$ 10 milhões, aproximadamente.
Já há algum tempo a poupança deixou de ser a melhor opção de investimento, desde que os valores percentuais passaram a ficar abaixo da inflação. Caso seja a opção do vencedor da Mega, mesmo com todo esse montante no bolso, terá o poder de compra reduzido.
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Uma das duas apostas vencedoras da Mega da Virada é um bolão de 14 cotas feito na lotérica Campeão da Barão, em Campinas
Divulgação
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O jogo foi feito em 14/12, às 8h38, em uma lotérica que fica dentro do Shopping Iguatemi
No caso do bolão vencedor, registrado em lotérica de Campinas (SP), os 14 vencedores terão o prêmio médio de R$ 13,5 milhões cada. A bolada poderá render aproximadamente R$ 67 mil por mês na poupança.
Para participar do bolão que rendeu o prêmio de R$ 189.062.363,74, os apostadores tinham de pagar ao menos R$ 200, valor de cada cota.
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1 de 14Marcello Casal Jr./Agência Brasil
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Em novembro de 2021, Altair Igreja, vencedor da Mega em 2001, teve a prisão decretada pela Justiça de Santa Catarina após atrasar a pensão alimentícia da filha. A dívida somava R$ 160 mil
Divulgação
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Altair Igreja teve que dividir a bolada de R$ 27 milhões com um funcionário após batalha judicial que durou 7 anos. O trabalhador alegava ter indicado os números vencedores para o patrão
Agência Brasil
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Uma costureira de São Paulo perdeu a metade do prêmio de R$ 162,2 milhões da Mega da Virada 2020 por não ter resgatado a bolada no prazo limite de 90 dias. A Justiça determinou que o dinheiro fosse repassado ao Fundo de Financiamento Estudantil (Fies)
Agência Brasil
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Miguel Ferreira foi morto em 2018, 7 anos após ganhar R$ 39 milhões na Mega. Ele se mudou de São Paulo para o Ceará, em busca de uma vida mais tranquila. O principal suspeito foi encontrado morto em 2020
Reprodução/Facebook
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Em 2010, um grupo de 40 pessoas do Rio Grande do Sul acreditava ter ganhado uma bolada de R$ 53 milhões na Mega. Porém, as cotas do bolão nunca foram registradas. Eles entraram na Justiça, mas a indenização por danos morais foi negada
Agência Brasil
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Francisco Serafim foi acusado, em 2010, de planejar a morte do próprio filho. A vítima ganhou R$ 29 milhões na Mega, em 2006, e teria dado o dinheiro para o pai administrá-lo. Dois anos depois, recusou-se a devolvê-lo. Os dois acabaram fazendo um acordo na Justiça
Reprodução/TV Globo
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Em 2007, Altair Aparecido era recém-milionário da Mega quando foi morto durante um assalto em São Paulo. A vítima tinha rachado prêmio de R$ 16 milhões em bolão com outros 15 amigos
Agência Brasil
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Um carioca ganhou R$ 100 milhões na Mega e confiou no amigo para ajudá-lo a administrar a quantia, em 2017. Dois anos depois, André Luiz Lobo foi apontado como autor do desvio de dinheiro e bens do milionário. O caso foi parar na Justiça
Reprodução/TV Globo
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Cerca de 4 meses após retirar prêmio de R$ 1,4 milhão, um casal desapareceu em Mato Grosso, em 2010. Raimundo Nonato e Liliane Gois foram assassinados. Os suspeitos teriam obrigado os dois a revelar a senha da conta do banco
Agência Brasil
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Em 2021, um grupo de pessoas foi condenado à prisão por forjar, com a ajuda de um gerente da CEF, um bilhete premiado da Mega-Sena no Tocantins. A bolada foi de R$ 73 milhões na época, em 2013
Agência Brasil
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Renné Senna ganhou a Mega em 2005. Dois anos depois, acabou morto no Rio de Janeiro e a viúva foi considerada a principal suspeita. Em novembro de 2021, a Justiça determinou que metade do prêmio, de R$ 43 milhões, fosse entregue para a filha da vítima
Divulgação
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Um casal do Rio Grande do Sul recorreu à Justiça, sem sucesso, para tentar levar o prêmio de R$ 29 milhões da Mega em 2014. Disseram ter deixado o bilhete cair na máquina de lavar, o que teria danificado o papel
Agência Brasil
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O agricultor Osmar Malavazi entrou na Justiça em 2019 para reaver o prêmio de R$ 290 milhões. Segundo o homem, os números escolhidos não foram registrados pela lotérica. A atendente teria feito dois registros repetidos e deixado de fora o terceiro bilhete sorteado
Reprodução/Umuarama News
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