Vacina, saúde e mais emprego: veja o que os políticos do DF esperam de 2021
Governador, senadores, deputados federais, distritais e ex-titulares do Buriti falaram sobre as expectativas para o ano que se inicia
atualizado
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Com o fim de 2020, ano marcado principalmente pela chegada da pandemia no Brasil, os políticos conhecidos do Distrito Federal decidiram registrar os votos, de forma voluntária, sobre o que esperam do ano que se inicia. Nas conversas mantidas com a coluna Janela Indiscreta, do Metrópoles, mandatários e ex-titulares de cargos públicos abordaram, na grande maioria, o tema da saúde, e também defenderam o início da campanha de vacinação contra a Covid-19.
Para o governador Ibaneis Rocha (MDB), por exemplo, o ano novo é sempre a promessa de uma vida melhor. “Este 2021 traz a certeza da vitória do otimismo, da fé e do trabalho sobre todas as adversidades. Ainda vivemos tempos perigosos, mas já está diante de nós uma nova vida”, disse.
“Nos últimos meses, percebemos valores esquecidos ou relegados: abraço, amizade, amor, solidariedade, assumiram uma nova dimensão na vida de cada um de nós. É com essa dura lição que iniciamos um ano de muito trabalho para recuperar o que deixamos de fazer, sem perder o afeto. Que todos possamos ter um feliz ano novo”, continuou o emedebista.
Presidente da Câmara Legislativa (CLDF), o deputado distrital Rafael Prudente (MDB) garantiu que o próximo ano será marcado por um ritmo de trabalho diferente, com um número expressivo de votações, austeridade fiscal e economia aos cofres públicos.
“Espero que 2021 o país retome seu caminho e que o nosso país volte a ter tranquilidade. Aqui no Distrito Federal, nós da Câmara Legislativa vamos trabalhar para dar condições para o governo promover as condições necessárias para proteger a população diante da pandemia do novo coronavírus. Vamos aprovar todas as medidas no sentido de promover a recuperação da nossa economia e gerar mais empregos”, frisou o chefe do Legislativo distrital.
O vice-presidente da Casa, Rodrigo Delmasso (Republicanos) completou a fala do presidente. “Desejo que o ano de 2021 seja o ano da providência na vida de todos os brasilienses. Que venha a vacina para vencermos a pandemia”, pontuou o deputado distrital Rodrigo Delmasso (Republicanos), vice-presidente da Câmara Legislativa.
Congresso Nacional
Um dos representantes da capital no Senado Federal, o senador Izalci Lucas (PSDB) lembrou da fé que alimenta o espírito da população local. “Que neste ano de 2021 possamos nos unir, ainda mais, por um futuro melhor, especialmente para as gerações que nos sucederão. Que tenhamos sabedoria, amor e compaixão. Feliz Ano Novo e que Deus e o nosso senhor Jesus Cristo nos inspire e nos dê a força que precisamos”, disse.
Por sua vez, o senador Reguffe (Podemos) também emendou os votos para que a imunização em massa ocorra com maior brevidade possível. “Que a vacina chegue logo! E que os governantes parem de politizar o tema e o tratem com responsabilidade e seriedade”, afirmou o congressista.
Coordenadora da bancada distrital no Congresso Nacional, Flávia Arruda (PL) pediu mais união entre os brasileiros. “Eu espero que 2021 nos traga a urgente vacina contra o vírus e também a vacina contra os radicalismos que nos dividem. A partir das duras lições da pandemia, consigamos ser mais fraternos, humildes e solidários. E que juntos possamos construir novas esperanças de um país melhor”, frisou a congressista.
Licenciada do Congresso para assumir a Secretaria de Esportes, Celina Leão (PP) também desejou que a força do brasiliense seja maior que a do novo coronavírus. “Espero que em 2021 o Brasil possa superar esse momento tão difícil da Covid-19 e que o esporte possa estar ao alcance de todos”, defendeu a parlamentar.
Ex-governadores
Alguns ex-mandatários do Palácio do Buriti também procuraram o Metrópoles para falar sobre as expectativas para o ano que se inicia. Para o petista Agnelo Queiroz, por exemplo, o maior desejo para 2021 é ver toda a população brasileira imunizada contra o novo coronavírus.
“Com isso, vamos poder estancar também esse genocídio que estamos vendo hoje no Brasil e, além disso, a volta da paz nos lares do nosso país, da convivência harmônica, humana e calorosa, que são características do povo brasileiro e, consequentemente, o retorno do emprego e da esperança. Combatendo essa pandemia, vamos poder vencer também a intolerância, o negacionismo, a ignorância, o ódio e retornar o caminho normal do novo povo, que é de ter solidariedade, empatia e o respeito à vida”, declarou Agnelo.
Católica fervorosa, a ex-governadora Maria de Lourdes Abadia (PSB) expressou seus votos aos brasilienses: que 2021 seja um ano abençoado e feliz. “Que chegue logo, embalado numa rede de esperanças, de paz e de amor. Que a vacina venha para ficarmos livres desta pandemia e que possamos recuperar o tempo amargo e solitário que a Covid-19 nos impôs, garantindo o retorno da felicidade de dar e receber um abraço apertado e demorado. E que, juntos, possamos catar os cacos e construir um novo tempo: mais justo, mais humano, mais amoroso”, afirmou a também ex-deputada federal.
Ex-governador do Distrito Federal em 2010, Rogério Rosso (sem partido) também lembrou que, embora sonhos e projetos sejam importantes, o momento requer esperança nos pesquisadores.
“Para 2021, temos tantos desejos, tantos projetos, tantos sonhos… Mas todos seriam menores do que a fé que depositamos em Deus, na ciência, nas vacinas que estão sendo disponibilizadas neste momento. Desejo que o Brasil, que o nosso DF, possa imunizar o mais rápido possível, sem exceção, todos os brasileiros. Que a aflição, o medo e a insegurança fiquem pra trás e que possamos voltar a abraçar, beijar e a cumprimentar muito em breve todos aqueles que amamos e que queremos bem”, desejou o atual executivo da União Química, fabricante no DF da vacina Sputnik V.
De forma mais sintética, o ex-governador José Roberto Arruda (PL) lembrou dos obstáculos vividos ainda em 2020. “Esse foi o ano mais difícil da nossa geração. Eu peço a Deus que 2021 traga muitas vacinas, o fim da pandemia e mais compreensão entre os homens”, resumiu.