Um dia antes de restrições, GDF distribui 15 mil máscaras em Ceilândia
Equipe da administração alertou moradores e comerciantes sobre importância de manter o isolamento social para evitar casos de Covid-19
atualizado
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Um dia antes das atividades voltarem a ser proibidas na cidade, a Administração de Ceilândia distribuiu, neste domingo (07/06), 15 mil máscaras para moradores do Setor O e Expansão. O objetivo foi conscientizar a comunidade sobre a importância de seguir as recomendações das autoridades sanitárias e manter o distanciamento social.
O administrador da cidade, Marcelo Piauí, participou do ato e conversou com a população durante as caminhadas. “Estou encontrando a comunidade e os comerciantes, pedindo que colaborem com as medidas adotadas pelo GDF para combater o número de casos de coronavírus em Ceilândia. Sabemos que o momento é delicado, mas nosso maior compromisso é com as vidas. Só com a ajuda e conscientização de todos é que vamos vencer essa pandemia”, disse.
Neste domingo, a administração regional também passou a interditar os Pontos de Encontro Comunitário (PECs) localizados na cidade. A utilização dos equipamentos de musculação e ginástica está proibida após um decreto assinado pelo governador Ibaneis Rocha (MDB). Da mesma forma, 16 campos sintéticos foram lacrados na cidade.
Pré-lockdown
No sábado (06/06), o governador Ibaneis Rocha (MDB) determinou a restrição de atividades diversas nas regiões de Ceilândia, incluindo Pôr do Sol e Sol Nascente, e da Estrutural. A medida vale por 72 horas, a contar da meia-noite de segunda-feira (08/06).
As localidades têm chamado a atenção das autoridades pelo crescente número de casos de pacientes confirmados com o novo coronavírus. A decisão do chefe do Executivo é considerada um passo anterior ao chamado lockdown, confinamento obrigatório para evitar novas infecções.
Durante os três dias de vigência do decreto, as seguintes atividades ficam vetadas: cinema, teatro, academias de esporte de todas as modalidades, museus, parques ecológicos, recreativos, urbanos e vivenciais; boates e casas noturnas, e atendimento ao público em shoppings centers, feiras populares e clubes recreativos.
Nos shoppings centers está autorizado apenas o funcionamento de laboratórios, clínicas de saúde, farmácias e delivery. Também são afetados pela decisão cultos e missas; bares, restaurantes, lojas de conveniências; salões de beleza e centros estéticos.