Superlotada, rede de frio apresenta risco a estoque de vacinas
Local para armazenamento de imunobiológicos da região Sudoeste do DF exige ampliação de estrutura para melhorar o condicionamento
atualizado
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A Secretaria de Saúde analisa a possibilidade de ampliar o espaço da Rede de Frio da região Sudoeste para melhorar as condições de armazenamento de imunobiológicos no Distrito Federal. A decisão ocorreu após o setor alertar sobre instabilidade elétrica e dificuldade de receber mais dois equipamentos a serem instalados na unidade especializada.
Atualmente, o espaço físico comporta 16 câmaras de resfriamento e estoca até 45 tipos diferentes de vacinas. Esses recintos operam na faixa entre 2°C e 8°C, a depender do tipo do imunizante a ser estocado.
No fim da última semana, uma sobrecarga de energia foi registrada na unidade, e o alarme sonoro chegou a ser acionado para chamar a atenção sobre a necessidade de melhorias.
Ampliação
Além disso, a chegada de outras quatro câmaras frias de uma porta e mais duas de três portas criou a necessidade de ampliação da área para pelo menos 30m² e reforço na capacidade elétrica.
“Ante o exposto, informamos a necessidade urgente de ampliação e reforma da Rede de Frios da Região de Saúde Sudoeste (Águas Claras, Recanto das Emas, Samambaia, Taguatinga e Vicente Pires) a fim de garantirmos a guarda e conservação adequada dos imunobiológicos sem colocarmos em risco a qualidade e a segurança do paciente, bem como minimizarmos os riscos de ônus por perda a SES-DF”, registra o documento obtido pelo Metrópoles.
De acordo com memorando interno, de janeiro até agora, passaram pela rede mais de R$ 10 milhões em vacinas, uma média mensal de R$ 1.254.574,75. “Na presente data, possuímos em nossa rede de frios entre imunobiológicos e demais insumos o valor de R$ 9.552.701,01, conforme Relatório Mensal de Almoxarifado”, reforça.
O que diz a Secretaria de Saúde
Procurada, a Secretaria de Saúde informou que tem contrato de manutenção dos equipamentos de refrigeração e manutenção predial, que podem ser utilizados para reformar espaços de qualquer unidade de saúde do DF.
“Contudo, cabe ressaltar que existem alguns trâmites para que as reformas possam ser realizadas. A obra deve passar por um projeto, pela licitação, contratação e — por fim — a execução”, explicou a pasta, em nota encaminhada à reportagem.