Sinpol-DF sobre a saída de Seba da direção da PCDF: “Não fará falta”
Em nota, Sindicato dos Policiais faz balanço negativo da gestão Rollemberg (PSB) e diz que o comando do delegado foi “marcado pela omissão”
Sindicato dos Policiais Civis do DF (Sinpol)
atualizado
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Após a publicação da aposentadoria do diretor-geral da Polícia Civil do Distrito Federal, Eric Seba (foto em destaque), no Diário Oficial do DF dessa terça-feira (28/11), a reação do Sindicato dos Policiais Civis do DF (Sinpol-DF) foi imediata. Em nota enviada ao Metrópoles, a entidade criticou a gestão do delegado. Disse que o comando de Seba foi marcado pela “omissão e negligência”.
“É um período que deve ser tomado como exemplo daquilo que não deve ser seguido e, sim, esquecido”, destacou a instituição. Forte adversário do atual governador Rodrigo Rollemberg (PSB), principalmente durante a campanha eleitoral, o Sinpol-DF pontuou no comunicado que a atual administração “sucateou” a PCDF. A nota destacou ainda a desvalorização salarial da categoria, “que, atualmente, acumula perdas salariais que se aproximam de 60% nos últimos nove anos”.
“O atual diretor-geral, que se despede nessa terça, reafirmou aquela promessa em diversas reuniões – inclusive, dentro do Sinpol-DF –, chegando a anunciar que colocaria o cargo à disposição se o governador descumprisse a palavra. Seba, contudo, também não cumpriu o que disse”, assinalou o texto.
Principal entidade representativa da Polícia Civil, o sindicato detalha, no texto, que “não só estes, mas há outros sinais da obsolescência a que a Polícia Civil foi submetida nos últimos quatro anos: a falta de efetivo, resultante da falta de gestão e de planejamento organizacional e que chegou a um patamar insustentável, decorreu, pela primeira vez na história de Brasília, no fechamento de 15 delegacias à noite e aos finais de semana”.
Para finalizar, ainda em tom crítico, a diretoria da entidade resumiu como enxerga a administração de Rodrigo Rollemberg e do agora ex-diretor de polícia. “Faltou comando, força e habilidade institucional junto ao núcleo do Governo do DF (GDF). Claramente, a figura do diretor-geral, que se despede hoje, não fará falta alguma”.