Sindicato engrossa coro e cobra mais vigilantes em unidades de saúde do DF
Onda de violência contra servidores é criticada por entidades que representam profissionais de saúde, que pedem reforço na segurança
atualizado
Compartilhar notícia
O Sindicato dos Vigilantes aderiu à pauta dos servidores públicos e reivindica maior número de postos de segurança dentro das unidades da Secretaria de Saúde do Distrito Federal. A pauta foi encabeçada pelo Sindicato dos Funcionários em Estabelecimentos de Saúde (SindSaúde-DF) e revelada nesta segunda-feira (18/10) pelo Metrópoles após uma onda de violência dentro de hospitais públicos e unidades básicas de saúde (UBS).
“Somente com mais postos de vigilância será possível conter a violência que vem ocorrendo nas unidades de saúde contra médicos, enfermeiros e demais profissionais, assim como terceirizados que também são alvos de agressões por parte de pacientes e acompanhantes”, afirmou a entidade, por meio de nota.
Os representantes dos profissionais da saúde acionaram o Governo do Distrito Federal (GDF) para a criação de um batalhão hospitalar permanente, nos moldes do Batalhão Escolar da Polícia Militar (PMDF). Contudo, até a decisão, defendem o reforço com segurança privada, o que foi endossado pelo Sindicato dos Vigilantes.
“A curto prazo, esta é uma solução mais viável para que os profissionais se sintam seguros no atendimento dos pacientes e até no repasse de informações pertinentes ao quadro, pois muitos, ao buscar atendimento e receberem respostas de que o seu problema não pode ser tratado naquela unidade, ficam extremamente agressivos”, pontuou a entidade.
“O Sindicato dos Vigilantes do DF entende o desespero do paciente para que o seu caso tenha solução, mas repudiamos qualquer tipo de violência contra servidores e terceirizados. Por isso, defendemos uma ampliação de postos de vigilância em todas as unidades de saúde que, ao longo dos anos, foi reduzida e essa violência é a consequência disso”, continuou.