metropoles.com

Senadora que deu à luz durante mandato demite servidora grávida

Mailza Gomes era suplente, assumiu cadeira no Congresso, e é coautora de PEC para proibir demissões de comissionadas grávidas

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Marcos Brandão/Senado Federal
Senadora Mailza Gomes
1 de 1 Senadora Mailza Gomes - Foto: Marcos Brandão/Senado Federal

Uma servidora foi exonerada de um gabinete do Senado Federal após receber a notícia de que estava grávida. A autora da demissão foi a senadora Mailza Gomes (PP-AC, foto em destaque), a primeira mulher a engravidar durante o mandato parlamentar.

A assessora atuava em assuntos de orçamento e foi desligada após um comunicado do chefe de gabinete da representante do Acre. O argumento de que ela estava gestante não foi suficiente para a revisão da decisão. O salário bruto dela era de quase R$ 9 mil.

7 imagens
Ela foi a primeira senadora a engravidar no mandato
Ela também é coautora de PEC que proíbe demissão de comissionadas gestantes
A senadora, contudo, deu à luz durante a ocupação da cadeira no Congresso
A bebê com os papais ainda na maternidade
A assessora estava no Senado desde 2015
1 de 7

Mailza Gomes (PP-AC) também buscará reeleger-se

Edilson Rodrigues/Agência Senado
2 de 7

Ela foi a primeira senadora a engravidar no mandato

@senadoramailzagomes/Reprodução/Instagram
3 de 7

Ela também é coautora de PEC que proíbe demissão de comissionadas gestantes

4 de 7

A senadora, contudo, deu à luz durante a ocupação da cadeira no Congresso

@senadoramailzagomes/Reprodução/Instagram
5 de 7

A bebê com os papais ainda na maternidade

@senadoramailzagomes/Reprodução/Instagram
6 de 7

A assessora estava no Senado desde 2015

7 de 7

Por causa do desligamento, recebeu indenização de maternidade

Atualmente, a legislação não veda o desligamento de gestantes por entender que o cargo, no caso os dos senadores, são de livre provimento e sem vínculo com o Poder Público.

Contudo, Mailza Gomes é coautora de uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que proíbe gestores públicos de demitir mulheres em cargo comissionado após a confirmação de pelo menos cinco meses de gravidez comprovada.  No caso da assessora, a gestação estava no terceiro mês quando houve a demissão, confirmada em setembro.

A senadora assumiu o mandato em 2019, quando o titular da cadeira, o então senador Gladson Cameli (PP) assumiu o governo do Acre após vencer a Eleição de 2018. A congressista articula disputar a reeleição.

Procurada, a assessoria da senadora confirmou o desligamento e explicou que a parlamentar decidiu exonerar a comissionada antes de tomar conhecimento da gravidez.

Conforme argumentou, após o comunicado sobre a gestação ter se oficializado, o processo de demissão já havia iniciado dentro do departamento de Recursos Humanos do Senado Federal.

A servidora atendeu, mas não retornou as ligações do Metrópoles. O espaço segue aberto e a matéria poderá ser atualizada caso a ex-comissionada se manifeste.

 

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?