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Saúde descarta surto de influenza; veja onde testes são feitos no DF

Secretaria de Saúde confirmou oito casos da doença, sendo cinco com necessidade de internação e outras três com sintomas gripais leves

atualizado

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Erasmo Salomão/Ministério da Saúde
Imagem colorida com vacina contra o Vírus influenza
1 de 1 Imagem colorida com vacina contra o Vírus influenza - Foto: Erasmo Salomão/Ministério da Saúde

Apesar do registro de oito casos confirmados de influenza no Distrito Federal, a Secretaria de Saúde descartou, nesta segunda-feira (3/1), haver surto da doença na capital federal, como tem sido confirmado em outras cidades brasileiras.

De acordo com a pasta, entre os pacientes diagnosticados não há registro de casos complicados notificados no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe), o que indica estabilidade do número esperado de casos.

“A vigilância da Influenza no Brasil e no Distrito Federal ocorre por meio do exame RTq-PCR de secreção de swab nasofaríngeo para pesquisa do vírus, realizado em unidades sentinelas de Síndrome Gripal (SG) e nos casos hospitalizados por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), que devem ser notificados no Sivep-Gripe”, explicou Cleidiane Carvalho, enfermeira da Gerência de Vigilância Epidemiológica das Doenças Imunopreveníveis e de Transmissão Hídrica e Alimentar.

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Após os casos de gripe se alastrarem no Rio de Janeiro e na Bahia, os estados de São Paulo, Espírito Santo e Minas Gerais também estão em alerta contra os vírus da família influenza
Os vírus da influenza costumam se espalhar durante o inverno, mas os patógenos encontraram espaço para se disseminar agora que as pessoas estão retomando a vida normal
O influenza compreende 3 tipos de vírus A, B e C. Os mais preocupantes são os vírus influenza A e B. Nos vírus influenza A, se destacam os subtipos A/H1N1 e A/H3N2. Os atuais surtos parecem estar relacionados ao H3N2
O vírus sazonal circula entre os humanos desde 1968, quando houve uma epidemia em Hong Kong. Porém, foi a partir de 2005 que começou a circular globalmente
A variante H3N2 atinge principalmente idosos e crianças. Nesses grupos, os sintomas podem ser mais graves
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Após os casos de gripe se alastrarem no Rio de Janeiro e na Bahia, os estados de São Paulo, Espírito Santo e Minas Gerais também estão em alerta contra os vírus da família influenza

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Os vírus da influenza costumam se espalhar durante o inverno, mas os patógenos encontraram espaço para se disseminar agora que as pessoas estão retomando a vida normal

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O influenza compreende 3 tipos de vírus A, B e C. Os mais preocupantes são os vírus influenza A e B. Nos vírus influenza A, se destacam os subtipos A/H1N1 e A/H3N2. Os atuais surtos parecem estar relacionados ao H3N2

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O vírus sazonal circula entre os humanos desde 1968, quando houve uma epidemia em Hong Kong. Porém, foi a partir de 2005 que começou a circular globalmente

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A variante H3N2 atinge principalmente idosos e crianças. Nesses grupos, os sintomas podem ser mais graves

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A transmissão do vírus H3N2 acontece por meio de gotículas que ficam suspensas no ar quando a pessoa gripada tosse, fala ou espirra. O contágio também pode acontecer por meio do contato direto com pessoas infectadas

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A gripe é menos letal que a Covid, mas os sintomas podem ser piores. Eles incluem febre alta, calafrios, dor muscular, dor de cabeça, náusea, mal-estar, falta de apetite e sensação de moleza

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O tratamento para os vírus influenza é feito com medicações sintomáticas como antigripais, analgésicos, antitérmicos e anti-inflamatórios. Também é recomendado repouso, ingestão de líquidos e alimentação leve

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O imunizante protege contra os vírus H1N1, H3N2 e influenza B

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A recomendação é que as pessoas evitem permanecer muito tempo em ambiente fechado com aglomerações. Além disso, evitar levar as mãos aos olhos e à boca antes de lavá-las

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Uma nova variante da H3N2, denominada Darwin, tem chamado a atenção de especialistas, após um surto de casos no hemisfério norte. Porém, não há dados que comprovem a eficácia da vacina contra essa variante

Fernando Frazão/Agência Brasil

Segundo a Secretaria de Saúde, dos oito pacientes infectados pela influenza, três casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) foram confirmados como influenza A H3N2 e outros cinco não foram subtipados. Deste total, cinco pessoas necessitaram de internação hospitalar e outras três foram diagnosticadas pelas unidades sentinela como síndrome gripal e que não precisaram de internação.

“Um dos principais objetivos da vigilância da influenza é monitorar o vírus e subtipo viral em circulação, não sendo necessária a coleta de todos os casos de síndrome gripal atendidos na unidade. Após confirmada a circulação viral, os casos podem ser encerrados por vínculo epidemiológico”, acrescentou Cleidiane.

Número de casos da gripe H3N2 sobe para oito no Distrito Federal

Testagem

A vigilância sentinela da Secretaria de Saúde foi implementada em 2000, quando os casos começaram a ser notificados. As amostras coletadas nos pacientes com quadro de SRAG hospitalizados na rede pública do DF são encaminhadas ao Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen-DF). Alguns hospitais da rede particular também fazem o exame, ou podem encaminhar as amostras para processamento no Lacen-DF.

“Não se preconiza testagem de influenza na Atenção Primária à Saúde, pois a identificação do sorotipo viral não é necessária para que seja iniciado o plano terapêutico e não muda a conduta clínica, que permanece a mesma para todos os casos de síndrome gripal sem complicação”, afirmou a subsecretária de Atenção Integral à Saúde, Paula Lawall.

Ainda segundo a subsecretária, o fluxo é estabelecido pelos protocolos do Ministério da Saúde, os quais determinam que sejam realizados testes somente nas unidades sentinelas, para acompanhamento de sorotipos virais prevalentes na região e nos hospitais, em caso de SRAG, para controle epidemiológico.

“O rastreio do vírus nas unidades sentinelas é feito de maneira aleatória para identificar os subtipos virais em circulação e que eles sejam incorporados na vacina produzida para a cobertura de vacinação do usuário, ano seguinte”, detalhou.

Atualmente, o Distrito Federal conta com oito unidades sentinelas que realizam a testagem por amostragem de casos com sintomas gripais, conforme preconizado pelo Ministério.

São elas: UBS 2 Asa Norte, UBS 12 Ceilândia, UBS 1 Paranoá, UBS 5 Planaltina, UBS 12 Samambaia, UBS 1 Santa Maria, UPA Núcleo Bandeirante e Hospital Brasília.

Com informações da Secretaria de Saúde do DF

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