Sâmia Bomfim cobra Pazuello sobre aquisição de vacinas para grupos prioritários
Falta dos imunizantes estão escancarando a necessidade de escolher quais pessoas pessoas receberão as doses, reforça a deputada federal
atualizado
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A deputada federal Sâmia Bomfim (PSol-SP) protocolou, nesta segunda-feira (25/1), um requerimento para pedir ao ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, informações sobre o atendimento à demanda de produção de vacinas no Brasil e critérios de prioridade de distribuição dos imunizantes nos estados, municípios e no Distrito Federal.
De acordo com a parlamentar, levantamento da Rede de Pesquisa Solidária aponta que existem hoje no Brasil cerca de 5 milhões de profissionais de saúde, todos incluídos como grupo prioritário da campanha nacional. Com isso, seriam necessárias 10 milhões de doses da Coronavac, por exemplo, para imunizar toda a força de trabalho, número não disponível até agora no Brasil.
A falta dos imunizantes, reforça a congressista, estão escancarando nas unidades da Federação a necessidade de se escolher quais pessoas, dentre aquelas previstas inicialmente, terão prioridade dentro da fase atual da vacinação.
Além dos profissionais da linha de frente, idosos de 75 anos ou mais, pessoas de 60 anos ou mais que vivem em instituições de acolhimento e população indígenas, por exemplo, aguardam a imunização na primeira leva do plano nacional.
Sâmia quer o detalhamento de diversas questões relacionadas à demanda de produção de vacinas no Brasil e critérios de prioridade de distribuição dos imunizantes. No requerimento, a deputada reforça a preocupação com a condução da União.
“Sem uma diretriz clara do Ministério da Saúde sobre quais grupos devem ser priorizados ou até mesmo quais profissionais da saúde devem ser vacinados primeiro, os estados, municípios e o DF vêm adotando critérios próprios para tais definições, fazendo com que, em alguns casos, pessoas mais expostas à infecção pelo vírus não consigam acessar a imunização com prioridade”, justificou.