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Rede privada de ensino: DF espera mais doses para vacinar funcionários

De acordo com secretário de Saúde, governo local ainda aguarda novas remessas de imunizantes para poder ampliar grupos prioritários

atualizado

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Seringa
1 de 1 Seringa - Foto: Hugo Barreto / Metrópoles

O secretário de Saúde, Osnei Okumoto, afirmou nesta segunda-feira (14/6) que não há previsão para incluir os profissionais da rede particular de ensino no plano de imunização do Governo do Distrito Federal (GDF). A declaração ocorreu durante uma coletiva de imprensa realizada no Palácio do Buriti.

De acordo o titular da pasta, o Distrito Federal ainda aguarda a remessa de novas doses pelo Ministério da Saúde para poder ampliar os grupos que estão na atual fase da campanha de vacinação, que contempla os professores da rede pública a partir da chegada do lote da Janssen, fabricada pela Johnson & Johnson, e direcionada exclusivamente para os servidores da Secretaria de Educação.

“Ainda estamos aguardando as doses da Janssen chegar, assim como as outras previstas para esta semana. Não sabemos ainda, das outras três fabricantes, quanto que chegará de D1 (primeira dose) para que a gente possa fazer essa previsão. Então, devemos ter sempre o cuidado de falar o que realmente a gente tem em mãos para poder colocar em prática”, disse.

Também presente na coletiva, o secretário chefe da Casa Civil, Gustavo Rocha, lembrou que as vacinas da Janssen serão direcionadas aos profissionais de educação do sistema público. “É importante deixar isso bem claro para evitar questionamento no futuro. Então, a integralidade das doses da Janssen são para os professores, profissionais de educação da rede pública”, reforçou.

Atraso

farmacêutica Janssen, que enviaria 3 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19 ao Brasil na terça-feira (15), adiou a entrega dos imunizantes.

A informação foi confirmada pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, na tarde desta segunda (14). De acordo com o ministro, a previsão é que as vacinas cheguem ao Brasil na quarta (16), mas ainda não há um calendário de entregas definido.

Em comunicado enviado ao Metrópoles, o secretário-executivo do Ministério da Saúde, Rodrigo Cruz, informou que o atraso está ligado a problemas de logística. De acordo com o gestor, a empresa ainda está organizando a carga e ajustando os voos para o Brasil.

A reportagem procurou o laboratório para falar sobre o tema. Em nota, a Janssen disse que segue “dialogando com o Ministério da Saúde e outras autoridades locais com o objetivo de disponibilizar a vacina no país o quanto antes”. A empresa, no entanto, não informou data exata para a entrega das doses.

“A companhia está comprometida em oferecer acesso global igualitário à sua vacina contra a Covid-19, em um modelo sem fins lucrativos, para uso emergencial durante a pandemia. Como parte deste compromisso, reconhece a importância de assegurar que as pessoas no Brasil tenham acesso ágil à sua vacina”, informou a Janssen.

O GDF espera receber 38 mil doses da Janssen para aplicação exclusiva nos professores da rede pública, uma vez que as aulas presenciais estão marcadas para recomeçar em agosto. O imunizante é aplicado em uma única dose.

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