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Randolfe recua e reconhece denúncias de irmãos Miranda no caso Covaxin

Mais cedo, deputado Luis Miranda havia cutucado o senador por não ter citado denunciantes que ajudaram no cancelamento da compra bilionária

atualizado

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Jefferson Rudy/Agência Senado
Randolfe Rodrigues_CPI
1 de 1 Randolfe Rodrigues_CPI - Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado

O vice-presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), reconheceu, nesta sexta-feira (27/8), que o cancelamento definitivo do contrato da Covaxin pelo Ministério da Saúde, que a participação do deputado Luis Miranda (DEM-DF) e do irmão dele, o servidor Luis Ricardo Miranda, foram importantes para o avanço das investigações sobre supostas irregularidades na aquisição do imunizante indiano.

Mais cedo, o Metrópoles noticiou que o deputado brasiliense havia cutucado o senador que, pelo Twitter, atribuiu apenas à comissão o fato da União ter desistido de negociar com empresa investigada por suspeitas de corrupção.

“Tens razão, deputado! Reitero sempre na CPI, mas faço questão de dizer de novo: tanto o senhor como seu irmão, que é servidor público e mostrou a importância da estabilidade desses servidores, nos fizeram chegar até aqui. Sigamos!”, escreveu Randolfe.

Como resposta, Miranda também amenizou a treta e agradeceu pelo trabalho da Comissão Parlamentar de Inquérito.

“É o que eu sempre digo: juntos somos mais fortes, e quando trata-se de lutar por um Brasil melhor, precisamos estar unidos, independente de ideologias políticas! O certo é certo, doa a quem doer! Parabéns pelo trabalho!”

Veja as publicações:

Entenda

O deputado Luis Miranda alfinetou, na manhã desta sexta-feira, o senador Randolfe Rodrigues, vice-presidente da CPI da Covid, que apenas lembrou do trabalho conjunto dos senadores para evitar a destinação de R$ 1,6 bilhão para a compra de 20 milhões de doses da Covaxin.

“Graças à CPI? Achei que tinha sido graças aos irmãos Miranda, que denunciaram desde o princípio as irregularidades. Esquecer dos irmãos Miranda é o mesmo que dizer que o prédio foi construído sem alicerce”, provocou o parlamentar do DF, que denunciou as possíveis irregularidades aos senadores.

O deputado e o irmão, Luis Ricardo Miranda, que é servidor do Ministério da Saúde, alertaram na CPI “pressões incomuns” internas para acelerar a compra do imunizante indiano.

“Desde o primeiro momento, sabíamos que enfrentaríamos uma guerra por apontar as irregularidades que o governo, agora, reconhece. Fomos ameaçados e perseguidos. Meu irmão foi coagido e eu passei a enfrentar um processo na comissão de ética”, afirmou ao Metrópoles.

Veja o post de Randolfe:

“Alma lavada”

Segundo Miranda, ele e o irmão nunca se arrependeram por acreditar “que a verdade sempre aparece”. “Agora, com o cancelamento do contrato, estamos de alma lavada. Fizemos o certo e eu faria tudo novamente para defender o servidor público honesto que é o meu irmão, meu herói… e todo o povo brasileiro”, emendou.

O governo federal pretendia comprar 20 milhões doses do imunizante Covaxin contra a Covid, por meio de um contrato de R$ 1,6 bilhão.

A suspensão da compra já havia sido informada pelo Ministério da Saúde, após um relatório da Controladoria-Geral da União (CGU) apontar suspeitas de fraudes em documentos entregues pela empresa à pasta.

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