Professora do PT quer cadeira na CLDF para combater grilagem de terras
Flávia Barbosa atuou na área de educação ambiental e critica omissão de governos sobre os crimes ambientais registrados na capital federal
atualizado
Compartilhar notícia
Uma professora da rede pública decidiu tentar uma cadeira na Câmara Legislativa (CLDF) com a bandeira de combate à grilagem de terras na capital federal. O nome ainda precisa ser referendado pela convenção partidária.
Em carta aberta ao Partido dos Trabalhadores (PT), a educadora ambiental Flavia Maria Barbosa afirma que o descaso com o meio ambiente no Distrito Federal reflete no desmonte acelerado das estruturas dos órgãos ligados à causa, dificultando a fiscalização, o monitoramento e o combate aos crimes socioambientais, como o desmatamento, a caça predatória e os maus-tratos a animais.
“Os governos do Distrito Federal têm sido omissos e coniventes com as ocupações ilegais, assistindo passivamente a ação da grilagem e da especulação imobiliária, promovendo depois a regularização das áreas ocupadas; e o poder legislativo não tem nenhum representante legítimo do setor ambiental que fiscalize, que denuncie essa omissão e conivência do Estado e que promova os debates necessários junto à sociedade”, afirmou.
Flávia Barbosa é professora há 26 anos. Desses, 24 atuando no magistério e nas cidades de Taguatinga, Samambaia, Recanto das Emas, Santa Maria e Gama. A docente também lecionou nos ensinos fundamental, médio e de jovens e adultos (EJA).
“Já atuei na Secretaria de Meio Ambiente do DF, como formadora em Educação Ambiental de professores e lideranças comunitárias, além de coordenadora do núcleo de educação ambiental em unidade de conservação”, completou.