Plano de vacinação da Educação do DF tem 55 mil pessoas. Veja detalhes
Servidores e colaboradores devem integrar grupo prioritário definido pelo governador Ibaneis e pela secretaria de Saúde local
atualizado
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Pelo menos 55 mil pessoas estão incluídas no plano preliminar criado para vacinação contra a Covid-19, na campanha destinada a servidores e colaboradores da Secretaria de Educação do Distrito Federal. A categoria tem se movimentado para atrair a atenção do governador Ibaneis Rocha (MDB) sobre a necessidade de integrar o próximo grupo prioritário de imunização delimitado pela Secretaria de Saúde e, com isso, conseguir executar a estratégia da retomada das aulas presenciais no segundo semestre deste ano.
O documento considera não apenas os professores, mas também diretores e vices, coordenadores, assistentes, vigilantes, merendeiras, copeiras e faxineiras – funcionários que compõem as unidades de ensino coordenadas pelo Governo do Distrito Federal.
No caso de incluir a rede particular, seriam adicionados pelo menos 12 mil docentes ao público-alvo para a imunização, de acordo com dados recentes do Sindicato dos Professores em Estabelecimentos Particulares de Ensino do Distrito Federal (Sinproep-DF). O montante não inclui os auxiliares para o funcionamento dos estabelecimentos privados.
Integrantes do Executivo local trabalham com a possibilidade de convocar, a depender do aval do Ministério da Saúde e das remessas garantidas, por faixa etária e em exercício, dos mais velhos – ainda não vacinados – até os mais jovens. Ainda não há previsão, contudo, para que o segmento educacional seja oficialmente convocado para a imunização.
Ano letivo presencial
Durante entrevista exclusiva à Rádio Metrópoles, no último domingo (9/5), o governador Ibaneis reforçou que espera ter as escolas públicas funcionando em agosto deste ano. O objetivo do GDF, segundo o chefe do Executivo distrital, é vacinar todos os professores entre junho e julho. O planejamento, de acordo com o governador, envolve também os alunos da rede.
“Nós estamos tratando de milhares de crianças afastadas presencialmente das escolas. Nós sabemos dos inúmeros problemas psicológicos que isso acarreta. Então, é uma questão de saúde social e o tempo que essas crianças estão perdendo fora das escolas também vai ter um impacto muito grande na vida futura delas. Por conta disso, esperamos normalizar as aulas presenciais em breve”, destacou.