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Planalto minimiza nova onda: “Não existe consenso técnico, científico”

Declaração foi dada em resposta à solicitação pela Lei de Acesso à Informação sobre ações para prevenir o alastramento de infecções de Covid

atualizado

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Posto de testagem de CoViD-19 mantido pela prefeitura de Goiânia na av. São Francisco, St. Sta Genoveva, tem alta procura após festas de final de ano
1 de 1 Posto de testagem de CoViD-19 mantido pela prefeitura de Goiânia na av. São Francisco, St. Sta Genoveva, tem alta procura após festas de final de ano - Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

O Palácio do Planalto minimizou a chegada de uma possível nova onda da pandemia da Covid-19 e argumentou não haver consenso científico ou técnico para comprovar o termo que significa o aumento considerável de infecções por Covid-19.

A declaração da Subchefia de Articulação e Monitoramento da Casa Civil da Presidência da República ocorreu em resposta a uma solicitação do deputado federal Ivan Valente (PSol-SP), o qual usou a Lei de Acesso à Informação (LAI) para saber quais ações preventivas estariam sendo preparadas pelo governo federal contra a prevista nova onda.

“Importante salientar que não existe consenso numa definição técnica, científica e formal para caracterizar quando uma ‘onda’ de uma epidemia cessa e quando outra começa. Além disso, as medidas que cabem à esfera federal não foram relaxadas desde o reconhecimento do estado de calamidade pública, pelo contrário, se mostram atualmente mais maduras e consolidadas, o que se mostraria efetivo na proteção de eventual ampliação do quadro situacional”, registrou o documento.

Cientista aponta nova onda de Covid no Brasil: “Ilha do negacionismo”

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Ministério da Saúde também informou não ter terminado plano preventivo contra nova onda de infecções em massa
Documento foi resposta ao deputado Ivan Valente
Palacio do Planalto
Ciro Nogueira foi ministro da Casa Civil no governo Bolsonaro
Autor do pedido é o deputado federal Ivan Valente (PSol-SP)
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Casa Civil afirmou em documento oficial

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Ministério da Saúde também informou não ter terminado plano preventivo contra nova onda de infecções em massa

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Documento foi resposta ao deputado Ivan Valente

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Ciro Nogueira foi ministro da Casa Civil no governo Bolsonaro

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Autor do pedido é o deputado federal Ivan Valente (PSol-SP)

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Por conta da capacidade de disseminação da variante, a OMS orienta que pessoas se vacinem com todas as doses necessárias, utilizem corretamente máscaras de proteção e mantenham as mãos higienizadas

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Mesmo em países onde o número de pessoas vacinadas é alto, como no Reino Unido, a nova mutação vem ganhando espaço rapidamente

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“Fase de avaliação”

O mesmo pedido, com as ações previstas contra a nova circulação da variante da Covid-19, também foi encaminhado pela Lei de Acesso à Informação ao Ministério da Saúde. Como resposta, a pasta informou ainda não ter finalizado os estudos sobre o tema.

“Em relação ao pedido de informação (medidas planejadas e adotadas por esta pasta para evitar o alastramento da 4ª onda da pandemia da covid-19 pelo país), a Secretaria Extraordinária para Enfrentamento à Covid-19  (SeCovid/MS) informa que o assunto está em fase de avaliação e discussão por parte da equipe técnica deste Ministério. Esclarecemos que até o momento de encerramento do prazo legal para resposta da presente demanda, a informação solicitada encontrava-se em curso, estando a decisão sobre o tema em fase preparatória”.

Reconhecido internacionalmente pela trajetória acadêmica, o neurocientista Miguel Nicolelis afirmou, na última terça-feira (4/1), que o Brasil enfrenta uma nova onda da pandemia de Covid-19, desta vez causada pela variante Ômicron.

“Brasil está claramente enfrentando uma nova onda de Covid-19, mas ninguém tem a menor ideia da sua dimensão real, porque não se testa, não se registram dados confiáveis e a mídia tirou a pandemia da pauta. Vivemos de relatos esporádicos e anedotas. Mas é evidente que a terceira onda chegou!”

 

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