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Pena total de indiciados na Operação Panatenaico chega a 702 anos

Para fazer o cálculo, o Metrópoles levou em consideração os crimes nos quais cada um foi enquadrado no inquérito

atualizado

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Arruda Preso Panatenaico
1 de 1 Arruda Preso Panatenaico - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Levando-se em conta a pena máxima para cada crime que os 21 indiciados pela Polícia Federal no âmbito da Operação Panatenaico teriam praticado, a soma assusta. No total, se condenados, seriam 702 anos de prisão. Para fazer o cálculo, o Metrópoles levou em consideração os artigos nos quais cada um foi enquadrado no inquérito concluído nesta sexta-feira (18/8) pela Polícia Federal.

O grupo, apontado como associação criminosa pela PF, seria responsável pelo superfaturamento de R$ 559 milhões nas obras do Estádio Mané Garrincha. Orçadas em cerca de R$ 600 milhões em 2010, as obras na arena acabaram custando R$ 1,575 bilhão em 2014.

Entre os envolvidos, a que pode ficar mais tempo detida é a ex-presidente da Agência de Desenvolvimento do DF (Terracap) Maruska Lima. Se condenada, a pena máxima pelos crimes de fraude licitatória, peculato, corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa pode chegar a 52 anos de prisão.

Já Eduardo Alcides Zanetatto, gerente comercial da Andrade Gutierrez, pode ficar até 24 anos atrás das grades por fraude licitatória, corrupção ativa e organização criminosa.

Confira a lista completa com a soma das penas máximas:

José Roberto Arruda: 34 anos
Crimes: lavagem de dinheiro, fraude licitatória, corrupção passiva e organização criminosa

Agnelo Queiroz: 48 anos
Crimes: fraude licitatória, peculato, corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa

Nelson Tadeu Filippelli: 48 anos
Crimes: fraude licitatória, peculato, corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa

Maruska Lima de Sousa Holanda: 52 anos
Crimes: fraude licitatória, peculato, corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa

Nilson Martorelli: 48 anos
Crimes: fraude licitatória, peculato, corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa

Fernando Queiroz: 40 anos
Crimes: fraude licitatória, peculato, corrupção ativa, lavagem de dinheiro e organização criminosa

Jorge Luiz Salomão: 30 anos
Crimes: corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa

Sérgio Lúcio Silva de Andrade: 30 anos
Crimes: corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa

Afrânio Roberto de Souza Filho: 30 anos
Crimes: corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa

Luiz Carlos Alcoforado: 30 anos
Crimes: corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa

Wellington Medeiros: 30 anos
Crimes: corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa

Rogério Nora de Sá: 30 anos
Crimes: fraude licitatória, corrupção ativa e organização criminosa

Clóvis Renato Peixoto Primo: 30 anos
Crimes: fraude licitatória, corrupção ativa e organização criminosa

Flávio Gomes Machado Filho: 30 anos
Crimes: fraude licitatória, corrupção ativa e organização criminosa

Rodrigo Ferreira Lopes: 30 anos
Crimes: fraude licitatória, corrupção ativa e organização criminosa

Rodrigo Leite Vieira: 26 anos
Crimes: fraude licitatória, corrupção ativa e organização criminosa

Carlos José de Souza: 30 anos
Crimes: fraude licitatória, corrupção ativa e organização criminosa

Roberto Xavier de Castro Júnior: 30 anos
Crimes: fraude licitatória, corrupção ativa e organização criminosa

Gustavo Rocha Alves de Oliveira: 26 anos
Crimes: fraude licitatória, corrupção ativa e organização criminosa

Ricardo Curti Júnior: 26 anos
Crimes: fraude licitatória, corrupção ativa e organização criminosa

Eduardo Alcides Zanetatto: 24 anos
Crimes: fraude licitatória, corrupção ativa e organização criminosa

Veja fotos da Operação Panatenaico

14 imagens
Dono da Via Engenharia, Fernando Queiroz, está entre os indiciados pela PF
Filippelli e os demais suspeitos ficaram presos durante oito dias
Tadeu Filippelli chegando à sede da Polícia Federal
Tadeu Filippelli foi levado pela Polícia Federal de sua casa, na QI 17 do Lago Sul
A mulher de Agnelo, Ilza Queiroz, e o advogado dele saem da casa do ex-governador, no Setor de Mansões Dom Bosco
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A operação foi deflagrada em 23 de maio

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Dono da Via Engenharia, Fernando Queiroz, está entre os indiciados pela PF

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Filippelli e os demais suspeitos ficaram presos durante oito dias

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Tadeu Filippelli chegando à sede da Polícia Federal

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Tadeu Filippelli foi levado pela Polícia Federal de sua casa, na QI 17 do Lago Sul

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A mulher de Agnelo, Ilza Queiroz, e o advogado dele saem da casa do ex-governador, no Setor de Mansões Dom Bosco

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Viaturas da Polícia Federal na casa de Agnelo

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Agentes estiveram na casa do ex-vice-governador Tadeu Filippelli

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O ex-governador Agnelo Queiroz foi o último a chegar à Polícia Federal no dia da prisão

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Ex-governador Agnelo Queiroz é acusado de receber propina durante obra do Mané Garrincha

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Maruska Lima (à direita) ao lado do ex-governador Agnelo Queiroz

Agência Brasil
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Fernando Queiroz, dono da Via Engenharia, na chegada à sede da PF em Brasília: ele está entre os 21 indiciados

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A ex-presidente da Terracap Maruska Lima de Souza Holanda (de bolsa vermelha) também foi presa

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Cláudio Monteiro (de azul), ex-secretário da Copa, foi um dos investigados

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