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PCDF ouve mais 2 pessoas em inquérito sobre corpo em saco de lixo

Depoimentos foram colhidos na tarde desta segunda (19/4) pelo Departamento de Combate à Corrupção, totalizando 6 depoimentos

atualizado

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Corpo em saco de lixo
1 de 1 Corpo em saco de lixo - Foto: Material cedido ao Metrópoles

Duas outras pessoas estão sendo ouvidas, nesta segunda-feira (19/4), pelo Departamento de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado (Decor) no inquérito policial que investiga se algum funcionário do Hospital de Campanha de Santa Maria, propositalmente, teria colocado um corpo dentro de saco de lixo, fotografado e espalhado as imagens pelas redes sociais.

Fontes da Polícia Civil (PCDF) informaram à coluna Janela Indiscreta, do Metrópoles, que a investigação deve ser concluída o mais breve possível. No total, já são seis depoimentos diferentes.

Na última quinta (15/4), oa secretários da Casa Civil, Gustavo Rocha, e o de Saúde, Osnei Okumoto, afirmaram que o Governo do Distrito Federal (GDF) solicitou à Polícia Civil a abertura de uma apuração sobre o caso. Os dois suspeitam de sabotagem.

“Isso chamou atenção porque não faz parte do protocolo dos hospitais e o Osnei procurou verificar porque o corpo estava fora do invólucro adequado. Ele pediu as imagens que mostram uma pessoa enrolando o cadáver em saco de lixo e veio outra, na sequência, tirando a foto e tentando esconder a câmera. Estamos aguardando a conclusão do inquérito”, afirmou Rocha.

Na época que a imagem começou a circular, um mulher que se identificou como enfermeira fez o seguinte relato: “Estão embalando óbitos com sacola de lixo por falta de invólucro. Pedi para filmar e denunciar. Desumana essa situação”.

Investigação

Questionado se o episódio poderia ter responsabilidade de profissionais da saúde ou de familiares de pacientes, o chefe da Casa Civil afirmou que a resposta será dada no fim das investigações.

Outra situação que será alvo de investigação é o episódio de um disjuntor de energia ter sido desligado dentro de um hospital comandado pela Secretaria de Saúde.

“Isso vai depender da investigação da PCDF, mas eu imagino que boa intenção não tem. Todos sabemos que os servidores estão sobrecarregados nesta fase, mas não acredito que alguém venha desligar o disjuntor do hospital ou embrulhar um corpo com saco de lixo. Pode ser que tenha algum interesse político, mas isso é o que a polícia vai investigar”, disse Gustavo.

“A pessoa se aproveitou desse momento para fazer essas ações. As investigações que vão dizer se houve ou não essa intenção”, completou Osnei.

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