Para partidos, reeleição de deputados federais é garantia de poder
Dos oito parlamentares brasiliense na Câmara, quatro são pré-candidatos à reeleição. O restante sinaliza outros caminhos
atualizado
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Com a cláusula de barreira restringindo o acesso às verbas públicas e à propaganda no rádio e na TV, as siglas montam estratégia para reforçar suas bancada na Câmara dos Deputados. Isso inclui a permanência de atuais parlamentares em seus assentos no Legislativo federal. No Distrito Federal, PSD, PT, Solidariedade e PR trabalham pela reeleição dos deputados das siglas.
Embora Rogério Rosso (PSD) e Erika Kokay (PT) queiram disputar o Senado Federal, as legendas as quais eles pertencem preferem garantir cadeiras na Câmara. “Precisamos ter nomes fortes e que defendam o partido na Casa”, afirmou Erika, que também preside seu partido no DF. Augusto Carvalho (SD) ainda está à procura da melhor chapa para conquistar o cargo novamente nas urnas.
Os outros quatro deputados federais da capital da República encaram desafios distintos. Alberto Fraga (DEM) se lançou pré-candidato ao Senado e Izalci Lucas (PSDB) quer a cadeira hoje ocupada por Rodrigo Rollemberg, no Palácio do Buriti – sede do Governo do Distrito Federal.Laerte Bessa (PR) já definiu seu futuro: é pré-candidato à reeleição. Presidente do PR-DF, Alexandre Bispo diz que os recursos financeiros e o tempo de rádio e TV impactam profundamente a estrutura dos partidos. Além da importância de superar a cláusula de barreira, a sigla também prepara apoio para Jofran Frejat, caso ele vença a corrida pelo Governo do Distrito Federal (GDF).
Rôney Nemer (Progressistas) está inelegível e Ronaldo Fonseca (Podemos) não irá concorrer, pois agora ocupa o cargo de ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República.
O senador Hélio José (Pros) quer entrar na disputa. O parlamentar disse ter aceitado um convite do partido para concorrer à Câmara. “Como deputado federal estarei mais próximo da população e de um dia ser governador”, justificou. Hélio José assumiu a vaga de Rodrigo Rollemberg (PSB) no Senado quando o socialista deixou o cargo para disputar o comando do Distrito Federal, em em 2014.