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OAB publica apoio a advogados do DF que defendem clientes na Lava Jato

Antônio Carlos de Almeida Castro foi criticado por procurador e Marcelo Leal teve conversas privadas divulgadas pelo MPF e pela PF

atualizado

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Carlos Humberto/SCO/STF
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1 de 1 kakay1 - Foto: Carlos Humberto/SCO/STF

O Conselho Pleno da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), seccional DF, divulgou notas de apoio e solidariedade aos advogados Antônio Carlos de Almeida Castro, conhecido como Kakay, e Marcelo Leal. Nos textos, a entidade destacou que “não tolera essa odiosa campanha de criminalização da advocacia e repudia, de forma veemente, os ataques feitos aos profissionais”.

Kakay, segundo a Ordem, vem sofrendo ataques do procurador da República Carlos Fernando dos Santos Lima. Santos se manifestou nas redes sociais criticando acidamente o advogado, que, na defesa de seus clientes envolvidos na Lava Jato, denuncia “excessos praticados no âmbito da operação”.

Tudo começou quando Kakay compartilhou no WhatsApp um texto no qual, em um exercício de imaginação, abordou como seria uma eventual acusação contra Sérgio Moro, após um amigo e padrinho de casamento do juiz federal ter sido considerado suspeito de intermediar negociações paralelas na Lava Jato.

O procurador Carlos Fernando foi rápido no gatilho ao enviar um recado para Kakay: “Tome vergonha na cara”

Reprodução

 

No caso de Marcelo Leal, a OAB/DF repudiou a “forma irresponsável” pela qual o Ministério Público e a Polícia Federal divulgaram conversas telefônicas dele com outro profissional da advocacia. Na avaliação da Ordem, “as conversas receberam sentido conotativo de atividade ilícita, expondo injustamente o advogado, que nem sequer figura como possível investigado”.

Leal é advogado do ex-ministro Henrique Alves. Foram divulgadas conversas entre ele e o desembargador Francisco Barros Dias, preso na Operação Alcmeon. As gravações revelam que a família do ex-ministro, preso na Operação Manus, teria pedido aos seus defensores que procurassem o magistrado aposentado.

Confira  trecho da interceptação telefônica feita pela PF:

Reprodução/Estadão

 

 

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