O carimbo do Planalto na decisão que beneficiou José Roberto Arruda
Advogado que atuou na liberação do ex-governador para ser candidato nas próximas eleições tem relações próximas com Flávio Bolsonaro
atualizado
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Nos bastidores da política em Brasília, a versão que corre forte é que o presidente Jair Bolsonaro (PL) atuou para influenciar na decisão que liberou José Roberto Arruda (PL) a ser candidato nas próximas eleições.
Uma das evidências é pública e tem nome e sobrenome: o advogado Willer Tomaz, que atuou na investida vitoriosa do ex-governador.
Willer Tomaz é amigo pessoal do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), filho mais velho do atual presidente da República.
Willer foi alvo da operação Patmos, da Polícia Federal e da Procuradoria-Geral da República (PGR), em 2017, e chegou a ser preso, acusado de intermediar propinas a um procurador da República que estaria “infiltrado” no Ministério Público Federal (MPF) para repassar informações aos irmãos Joesley e Wesley Batista, donos da JBS.
No entanto, em junho de 2021, a Corte Especial do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) rejeitou a denúncia contra Willer e os demais investigados do Grupo J&F.
Apesar do desgaste, o advogado segue transitando com desenvoltura entre poderosos e é conhecido pelas festas que promove com muita ostentação.