“Nunca fui rico”, escreve Alckmin em meio à investigação de caixa 2
Sem foro privilegiado, pré-candidato tucano ao Palácio do Planalto declarou ter um patrimônio superior ao de R$ 1 milhão
atualizado
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Alvo da Lava Jato desde que perdeu o foro especial quando renunciou ao governo de São Paulo, o pré-candidato tucano ao Palácio do Planalto Geraldo Alckmin utilizou sua conta do Twitter neste sábado (14/4) para desconstruir a imagem de corrupto reforçada após ter o nome envolvido em delações premiadas.
Nas últimas eleições, em 2014, o então candidato ao Palácio dos Bandeirantes Geraldo Alckmin declarou ter um patrimônio de R$1,069,498.27, segundo informou o Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo.“Minha trajetória não começou por herança, seja política ou financeira. Nunca fui rico, tampouco enriqueci na vida pública. Da Câmara de Vereadores de Pindamonhangaba ao Palácio dos Bandeirantes, pude crescer graças ao apoio de meus eleitores”, escreveu.
Minha trajetória não começou por herança, seja política ou financeira. Nunca fui rico, tampouco enriqueci na vida pública. Da Câmara de Vereadores de Pindamonhangaba ao Palácio dos Bandeirantes, pude crescer na política graças ao apoio de meus eleitores. pic.twitter.com/BhnZUm77Gl
— Geraldo Alckmin (@geraldoalckmin) 14 de abril de 2018
Nesta semana, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) determinou que se enviasse à Justiça Eleitoral a investigação contra o tucano para atender a um pedido da PGR. A solicitação dos procuradores era que a denúncia fosse apurara no âmbito criminal.
O inquérito para investigar Alckmin foi aberto após a delação da Odebrecht. Os delatores relataram que a construtora teria passado mais de R$ 10 milhões para a campanha de Alckmin ao governo paulista em 2010 e 2014 e que essas quantias não teriam sido declaradas na prestação de contas.