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Número de sepultamentos em cemitérios do DF cresceu 22% em fevereiro

Resultado é comparado com o mesmo período do ano anterior e foi levantado pela Campo da Esperança, empresa que cuida dos jazigos locais

atualizado

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Sepultamento de mais uma vítima de coronavírus no Cemitério Campo da Esperança na Asa Sul
1 de 1 Sepultamento de mais uma vítima de coronavírus no Cemitério Campo da Esperança na Asa Sul - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

O número de sepultamentos no Distrito Federal em fevereiro deste ano teve uma alta de 22,6%, comparado com o mesmo período do ano passado. De acordo com a empresa Campo da Esperança, responsável pela administração dos cemitérios locais, apenas no último mês, foram 1.056 registros de funerais na capital federal, 195 a mais que em 2020.

O cenário também revela que o número de cerimônias fúnebres atuais se equiparam aos de maio do ano passado, período que antecedeu o auge da crise sanitária, com maior número de óbitos relacionados à Covid-19.

Para se ter ideia, os meses de junho, julho e agosto do ano passado foram recordistas em enterros dos cemitérios locais, com uma média de 1.683 por mês e ápice de 1.838 mortos.

De acordo com a concessionária, do dia 1º ao dia 3 se março de 2021, foram realizados 22 sepultamentos de casos suspeitos ou confirmados da Sars-Cov-2. “A quantidade de sepultamentos não corresponde necessariamente ao total de mortes registradas no DF”, registra.

Veja os dados:

Restrições

Os seis cemitérios do Distrito Federal registraram 14.331 sepultamentos em 2020, ano do início da pandemia; a quantidade equivale a um aumento de 24,1% em relação a 2019, quando foram realizados 11.545 sepultamentos. Em 2018, o número foi de 11.322.

Dos 14.331 enterros de 2020, 3.322 eram casos confirmados ou suspeitos de coronavírus – cerca de 23,1% do total.

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Cemitério Nossa Senhora Aparecida, em Manaus (AM)
Cemitério Nossa Senhora Aparecida, em Manaus (AM)
Cemitério em Manaus, no Amazonas, no auge da pandemia de Covid-19 no estado
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De acordo com a empresa, a rotina nos cemitérios sofreu mudanças para se adaptar à pandemia. Não é permitida a realização de velórios nos casos de morte por Covid-19, confirmadas ou suspeitas. Os caixões são recebidos em cada um dos seis cemitérios em uma sala separada exclusivamente para essa finalidade e seguem para serem sepultados no jazigo adquirido pela família. Além disso, os sepultamentos de vítimas da doença devem ocorrer em até 24 horas.

Nos casos em que a causa da morte é diferente de Covid-19, o velório passou a ser limitado a duas horas de duração, além dos 30 minutos de cortejo até o jazigo. São permitidas até 10 pessoas por vez dentro da capela durante o velório.

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