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- Foto: Matheus Veloso/Especial Metrópoles
O secretário-chefe da Casa Civil, Gustavo Rocha, afirmou, nesta quarta-feira (12/1), que um novo decreto a ser publicado pelo Palácio do Buriti vai proibir a realização de shows, festas e festivais no Distrito Federal com cobrança de ingressos.
“São medidas que precisam ser tomadas justamente para evitar uma questão mais dura e para que a população tenha consciência. Que todos façam sua parte para que possamos diminuir esses índices de transmissão e voltarmos à normalidade”, disse.
“Então, neste momento, fica suspensa, no âmbito do Distrito Federal, a realização de eventos, shows, festivais e afins. Também se enquadram neste artigo, os eventos realizados em casas e estabelecimentos de festas que promovam a venda de ingressos ou cobrança de qualquer valor a título de contribuição dos convidados, ainda que o valor seja revertido em consumação”, explicou.
O decreto será publicado ainda nesta quarta-feira, em edição extra do Diário Oficial (DODF). A determinação passa a valer a partir do momento da publicação e já atinge eventos marcados para este fim de semana.
Covid-19: o que se sabe sobre a variante Ômicron até o momento:
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Detectada pela primeira vez na África do Sul, a variante Ômicron foi classificada pela OMS como de preocupação
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Isso porque a alteração apresenta cerca de 50 mutações, mais do que as outras variantes identificadas até o momento
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Segundo a OMS, a Ômicron é mais resistente às vacinas disponíveis no mundo contra as demais variantes e se espalha mais rápido
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Dores no corpo, na cabeça, fadiga, suores noturnos, sensação de garganta arranhando e elevação na frequência cardíaca em crianças são alguns dos sintomas identificados por pesquisadores em pessoas infectadas
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Em relação à virulência da Ômicron, os dados são limitados, mas sugerem que ela pode ser menos severa que a Delta, por exemplo
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O surgimento da variante também é uma incógnita para cientistas. Por isso, pesquisadores consideram três teorias para o desenvolvimento do vírus
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A primeira é que a variante tenha começado o desenvolvimento em meados de 2020, em uma população pouco testada, e só agora acumulou mutações suficientes para se tornar mais transmissível
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A segunda é que surgimento da Ômicron pode estar ligado ao HIV não tratado. A terceira, e menos provável, é que o coronavírus teria infectado um animal, se desenvolvido nele e voltado a contaminar um humano
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De qualquer forma, o sequenciamento genético mostra que a Ômicron não se desenvolveu a partir de nenhuma das variantes mais comuns, já que a nova cepa não tem mutações semelhantes à Alfa, Beta, Gama ou Delta
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Com medo de uma nova onda, países têm aumentado as restrições para conter o avanço da nova variante
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De acordo com documento da OMS, a Ômicron está em circulação em 110 países. Na África do Sul, ela vem se disseminando de maneira mais rápida do que a variante Delta, cuja circulação no país é baixa
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Mesmo em países onde o número de pessoas vacinadas é alto, como no Reino Unido, a nova mutação vem ganhando espaço rapidamente
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No Brasil, 32 casos foram registrados, segundo balanço divulgado no fim de dezembro pelo Ministério da Saúde
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Por conta da capacidade de disseminação da variante, a OMS orienta que pessoas se vacinem com todas as doses necessárias, utilizem corretamente máscaras de proteção e mantenham as mãos higienizadas
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A entidade ressalta ainda a importância de evitar aglomerações e recomenda que se prefiram ambientes bem ventilados
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Taxa de transmissão
A preocupação das autoridades do DF é explicada pela velocidade do crescimento dataxa de transmissão do coronavírus, que subiu pela sexta vez seguida em uma semana nessa terça-feira (11/1) e chegou a 2,06. Isso significa que uma pessoa infectada pela Covid-19 transmite o vírus para, pelo menos, outras duas.
Essa foi uma das taxas mais altas já registradas em Brasília. O recorde aconteceu no início da pandemia, em março de 2020, quando ainda não havia distanciamento social. À época, o indicador chegou a 2,61.
Veja o gráfico da evolução da taxa de transmissão ao longo do tempo:
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