No DF, Bolsonaro não tem seu partido: conta com sigla que negou vice
Militar é do PSL, que deve apoiar no cenário local Alckmin. Já PRP, que recusou integrar chapa do polêmico candidato, abriga aliados dele
atualizado
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As diferenças entre os cenários políticos local e nacional prometem embaralhar a já caótica percepção do eleitorado brasiliense sobre composições partidárias. Exemplo é a campanha do presidenciável Jair Messias Bolsonaro (PSL).
O militar da reserva costurava para que o general Augusto Heleno Ribeiro Pereira (PRP) fosse o candidato a vice-presidente em sua chapa ao Palácio do Planalto. O partido, contudo, recusou a oferta. Prefere o aliado de Bolsonaro como postulante ao Senado Federal pelo DF. Tudo para ajudar a sigla a ultrapassar a temida cláusula de barreira.
No cenário local, contudo, a aposta do presidenciável é o general Paulo Chagas, justamente filiado ao PRP, legenda que lhe negou o vice. Já o partido de Jair Bolsonaro no DF está distante da campanha à Presidência da República do candidato militar. Há até pouco tempo, o PSL negociava levar o apoio à chamada terceira via brasiliense – a coalizão tende a defender nacionalmente a candidatura do tucano Geraldo Alckmin. Dificilmente, dará espaço para o polêmico postulante no Distrito Federal.