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Nicolelis pede retomada de restrições para evitar colapso por Ômicron

Cientista renomado alerta sobre explosão de casos e lembra de quando autoridades não atenderam o alerta dado por pesquisadores

atualizado

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Cientista Miguel Nicolelis
1 de 1 Cientista Miguel Nicolelis - Foto: Reprodução / Youtube

O neurocientista Miguel Nicolelis voltou a se pronunciar, nesta quarta-feira (12/1), após fazer inúmeros alertas sobre a explosão de casos de Covid-19 no Brasil.

Pelo Twitter, o estudioso – que é respeitado mundialmente – apela para que governadores e prefeitos determinem novas medidas restritivas a fim de conter o possível colapso do sistema de saúde em todo o país.

“Governadores precisam agir de forma decisiva, sem medo de contrariar interesses econômicos. Temos que voltar as restrições impostas na primeira onda de Covid-19. Caso contrário, sistema de saúde vai colapsar em todo país novamente, como ocorreu na segunda onda quando alarme ñ foi ouvido”, escreveu o estudioso no Twitter.

Cientista prevê 1,3 milhão de novos casos de Covid por dia no Brasil

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Isso porque a alteração apresenta cerca de 50 mutações, mais do que as outras variantes identificadas até o momento
Segundo a OMS, a Ômicron é mais resistente às vacinas disponíveis no mundo contra as demais variantes e se espalha mais rápido
Dores no corpo, na cabeça, fadiga, suores noturnos, sensação de garganta arranhando e elevação na frequência cardíaca em crianças são alguns dos sintomas identificados por pesquisadores em pessoas infectadas
Em relação à virulência da Ômicron, os dados são limitados, mas sugerem que ela pode ser menos severa que a Delta, por exemplo
O surgimento da variante também é uma incógnita para cientistas. Por isso, pesquisadores consideram três teorias para o desenvolvimento do vírus
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Detectada pela primeira vez na África do Sul, a variante Ômicron foi classificada pela OMS como de preocupação

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Isso porque a alteração apresenta cerca de 50 mutações, mais do que as outras variantes identificadas até o momento

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Segundo a OMS, a Ômicron é mais resistente às vacinas disponíveis no mundo contra as demais variantes e se espalha mais rápido

Peter Dazeley/ Getty Images
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Dores no corpo, na cabeça, fadiga, suores noturnos, sensação de garganta arranhando e elevação na frequência cardíaca em crianças são alguns dos sintomas identificados por pesquisadores em pessoas infectadas

Uwe Krejci/ Getty Images
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Em relação à virulência da Ômicron, os dados são limitados, mas sugerem que ela pode ser menos severa que a Delta, por exemplo

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O surgimento da variante também é uma incógnita para cientistas. Por isso, pesquisadores consideram três teorias para o desenvolvimento do vírus

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A primeira é que a variante tenha começado o desenvolvimento em meados de 2020, em uma população pouco testada, e só agora acumulou mutações suficientes para se tornar mais transmissível

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A segunda é que surgimento da Ômicron pode estar ligado ao HIV não tratado. A terceira, e menos provável, é que o coronavírus teria infectado um animal, se desenvolvido nele e voltado a contaminar um humano

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De qualquer forma, o sequenciamento genético mostra que a Ômicron não se desenvolveu a partir de nenhuma das variantes mais comuns, já que a nova cepa não tem mutações semelhantes à Alfa, Beta, Gama ou Delta

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Com medo de uma nova onda, países têm aumentado as restrições para conter o avanço da nova variante

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De acordo com documento da OMS, a Ômicron está em circulação em 110 países. Na África do Sul, ela vem se disseminando de maneira mais rápida do que a variante Delta, cuja circulação no país é baixa

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Mesmo em países onde o número de pessoas vacinadas é alto, como no Reino Unido, a nova mutação vem ganhando espaço rapidamente

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No Brasil, 32 casos foram registrados, segundo balanço divulgado no fim de dezembro pelo Ministério da Saúde

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Por conta da capacidade de disseminação da variante, a OMS orienta que pessoas se vacinem com todas as doses necessárias, utilizem corretamente máscaras de proteção e mantenham as mãos higienizadas

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A entidade ressalta ainda a importância de evitar aglomerações e recomenda que se prefiram ambientes bem ventilados

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Veja a publicação:

Explosão de casos

Recentemente, Nicolelis previu que a nova variante Ômicron alcance o índice de até 1,3 milhão de novas infecções por dia, caso não haja medidas enérgicas para evitar novas transmissões.

O neurocientista também afirmou que, ao contrário do que tem sido ventilado, a pandemia da Covid-19 no Brasil não deve finalizar até o fim do ano de 2022.

 

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